quarta-feira, 22 de abril de 2020

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Dólar dispara a R$5,41 com expectativas sobre corte da Selic

Dólar dispara a R$5,41 com expectativas sobre corte da Selic



Moedas21 minutos atrás (22.04.2020 13:55)

© Reuters. (Blank Headline Received)© Reuters. (Blank Headline Received)
Por Luana Maria Benedito
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar subia com força nesta quarta-feira pós-feriado, chegando a tocar máxima recorde acima de 5,41 reais em meio a expectativas de corte de juros, que levantam preocupações sobre a entrada de fluxo nos mercados brasileiros.
Às 13:51, o dólar avançava 1,77%, a 5,4123 reais na venda. Na máxima do dia, a cotação tocou a máxima histórica de 5,4153 reais na venda, alta de 1,94%.
Na B3, o dólar futuro subia 1,76%, a 5,415 reais.
"Essa puxada do dólar vem com o aumento da expectativa sobre um corte do BC", disse à Reuters Jefferson Laatus, sócio fundador do grupo Laatus. "Campos Neto mudou discurso, deixando a entender que o BC pode vir a voltar a cortar os juros."
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse na segunda-feira que o cenário analisado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em sua última reunião -- quando avaliou que tanto uma redução maior no juro quanto afrouxamentos monetários adicionais poderiam se tornar "contraproducentes" -- mudou.
"O que falamos é que entendemos que as condições que tínhamos no Copom mudaram muito de lá para cá, inclusive as expectativas de inflação", disse Campos Neto. Na ocasião da última reunião do Copom, o colegiado cortou a Selic em 0,50 ponto percentual, a 3,75%.
O corte da taxa básica de juros a mínimas recordes sucessivas tem sido fator de pressão sobre o real, uma vez que reduz rendimentos locais atrelados à Selic, tornando o cenário brasileiro menos atraente para o investidor estrangeiro. Esse contexto é ainda agravado pela pandemia de coronavírus e conflitos políticos recentes entre Executivo e Legislativo.
No exterior, o dólar ganhava contra lira turca, rand sul-africano e peso mexicano, pares emergentes do real. Contra o dólar australiano, outra moeda arriscada, a divisa dos EUA registrava perdas.
No último pregão, na segunda-feira, o dólar interbancário fechou em alta de 1,40%, a 5,3092 reais na venda.
O Banco Central realizou nesta quarta-feira leilões de swap tradicional de até 10 mil contratos com vencimento em setembro de 2020 e janeiro de 2021, em que vendeu o total da oferta. 

Fonte: Reuters


terça-feira, 21 de abril de 2020

Após disparada de 31%, urânio é commodity que mais sobe no ano

Após disparada de 31%, urânio é commodity que mais sobe no ano


Contratos futuros de urânio negociados em Nova York avançaram cerca de 36% desde meados de março para US$ 32,50 por libra-peso
    urânio uranium energia nuclear
    (Getty Images)
    (Bloomberg) — Enquanto o coronavírus massacra os preços da maioria das commodities, o urânio saiu em disparada.
    O metal radioativo usado como combustível nuclear subiu 31% este ano, tornando-se a commodity com melhor desempenho no mundo. Os ganhos foram estimulados por paralisações em minas que eliminaram mais de um terço da produção global anual, em um momento em que a demanda vinda das usinas permaneceu relativamente estável.
    “É um movimento duplo em favor do urânio”, disse Nick Piquard, gerente de carteiras da Horizons ETFs. “Provavelmente a Covid-19 não afetou tanto a demanda por energia nuclear, mas certamente está impactando a oferta.”
    Embora a demanda por energia, incluindo a nuclear, seja prejudicada pela pandemia, a expectativa é que muitas usinas atômicas sigam operando. Isso ocorre em parte porque é mais fácil ligar e desligar usinas movidas a carvão e gás do que que as instalações nucleares. Por isso, vale a pena mantê-las funcionando, mesmo que a demanda por eletricidade diminua um pouco, explicou Piquard.
    A indústria de urânio está em crise desde o desastre de Fukushima, em 2011, que levou ao fechamento da maioria dos reatores nucleares do Japão e a uma reavaliação da energia nuclear no mundo inteiro. A mudança fez com que o metal se acumulasse, derrubando os preços em até 75% em relação aos picos alcançados em 2011.
    Diante dos preços baixos, duas gigantes do setor — Kazatomprom e Cameco — reduziram a produção de urânio nos últimos três anos para diminuir o excesso global do produto.
    A crise da Covid-19 acelerou bruscamente esse processo. A líder Kazatomprom anunciou em abril a redução das atividades operacionais nas minas de urânio no Cazaquistão por cerca de três meses.
    Já a Cameco diminuiu ainda mais a produção no mês passado ao paralisar as atividades em Cigar Lake, a mina que mais produz no mundo, localizada no Canadá. A suspensão depois foi estendida por tempo “indeterminado” em 13 de abril.
    Ao todo, as paralisações durante três semanas eliminaram cerca de 46 milhões de libras-peso, ou cerca de 35% da produção global anual de urânio, de acordo com Mike Kozak, analista da Cantor Fitzgerald.

    Fonte:  Bloomberg Brasil