quinta-feira, 23 de abril de 2020

Moro pede demissão do Ministério da Justiça, diz jornal; Ibovespa acentua perdas

Moro pede demissão do Ministério da Justiça, diz jornal; Ibovespa acentua perdas



Política17 minutos atrás (23.04.2020 14:52)

© Reuters.  © Reuters.
- O ministro da Justiça Sergio Moro pediu demissão nesta quinta-feira após o presidente Jair Bolsonaro anunciar que pretende trocar a diretoria-geral da Polícia Federal, informa o jornal Folha de S.Paulo. Atualmente, Maurício Valeixo é o diretor-geral da Polícia Federal, escolhido por Moro. O presidente deseja ter uma influência maior na instituição. Bolsonaro tenta reverter a decisão do ministro, segundo o jornal.
Bela Megale informou, em seu blog em O Globo, que Moro condicionou sua permanência no governo se Valeixo prosseguir no cargo. Segundo a jornalista, fontes próximas ao jornalista disseram que Moro respondeu que, efetivada a troca de comando da PF, ele teria que sair do governo. Na avaliação de Moro, a PF garante autonomia contra eventuais interferências políticas com a permanência de Valeixo. 
Não é a primeira vez que Bolsonaro busca interferir no comando da instituição. As ameaças de trocar o diretor-geral ocorrem desde o ano passado, quando o presidente trocou diretores de uma superintendência da PF no Rio de Janeiro, além de ameaçar de tirar Valeixo do cargo. Além disso, Bolsonaro incentivou um movimento para recriação do Ministério da Segurança Pública, que poderia levar o desligamento da PF ao Ministério da Justiça comandado por Moro.
Moro chegou ao governo com status de superministro após deixar o cargo de juiz de 1ª instância em Curitiba (PR), mas foi perdendo influência com recuos e derrotas desde quando estourou o vazamento de troca de mensagens entre o então juiz e procuradores da Operação Lava Jato, em que havia indício de combinação de ação entre as duas partes.
A saída de Moro enfraquece a sua eventual candidatura a uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF) em novembro, quando o ministro Celso de Mello vai se aposentar ao completar 75 anos.
 
Reação do mercado 
 
Os investidores reagiram mal a notícia. O Ibovespa acentuou a queda e perdeu os 79 mil pontos, o dólar voltou a subir forte e está na faixa de R$ 5,49. Analistas avaliam que saída de Moro azeda ainda mais a crise política em Brasília.



Fonte: Investing.com

Ametista e Citrino

A ametista, de vívida e exuberante cor roxa, é a mais apreciada variedade da numerosa e diversificada família dos quartzos, que se constituem de óxido de silício (SiO2). Seu nome deriva do gregoamethystos, significando “a que não ilude”, uma vez que os antigos acreditavam que esta gema tinha a propriedade de prevenir a embriaguez.
Outrora considerada uma pedra exclusiva da nobreza e do clero, tornou-se mais popular com o passar do tempo, sendo hoje considerada a mais tradicional pedra preciosa de cor roxa.

A variedade amarela do quartzo é denominada citrino, cujo nome deriva do latim “citrus”, significando limão, em alusão a sua cor. Há, ainda, uma variedade que apresenta simultaneamente as cores roxa da ametista e amarela do citrino e denomina-se ametrino. Ela provém unicamente da localidade de Anahí, Bolívia, próximo à fronteira brasileira.
Os principais países produtores de ametista são Uruguai, Brasil (Rio Grande do Sul, Pará, Bahia e Minas Gerais), Zâmbia, Madagascar e Tanzânia. O Brasil é o mais importante produtor de citrino.

O principal tratamento realizado em ametistas é o térmico, que consiste em convertê-las em citrinos a aproximadamente 450oC. A cor amarela dos citrinos pode ser intensificada e convertida a alaranjada, marrom ou avermelhada, mediante aquecimento a temperaturas entre 500 e 575oC. O tratamento é estável.
A ametista e o citrino são obtidos por síntese desde os anos 50 do século passado e são vistos com frequência no mercado brasileiro de gemas sintéticas. Sua distinção dos equivalentes naturais muitas vezes requer exames não estritamente gemológicos e de custo elevado.

AMETISTA

CITRINO

 Fonte: IBRAM

As 25 empresas que mais pagaram juros e dividendos em 2019

As 25 empresas que mais pagaram juros e dividendos em 2019





Por Márcio Juliboni
23/04/2020 - 12:59
Itaú (ITUB4)
Campeão: Itaú Unibanco ajudou o setor bancário a liderar a distribuição de lucros no ano passado (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)
Itaú Unibanco (ITUB4) foi a empresa que mais pagou juros e dividendos no ano passado, com R$ 26,1 bilhões – um crescimento de 29% sobre 2018. A conclusão é de uma pesquisa da Economática com 291 companhias de capital aberto que distribuíram lucros em 2018 e 2019.
O setor bancário foi o campeão, ao gerar R$ 60,4 bilhões para os acionistas no ano passado. A cifra representa um incremento de 53,3% sobre 2018. Por isso, outros bancos também se destacaram no ranking das 25 companhias brasileiras que mais agradaram os investidores em 2019.
Entre as dez empresas que mais repartiram os lucros, estão quatro bancos. Além do Itaú, aparecem o Bradesco (BBDC4), em segundo lugar, com R$ 17,7 bilhões; o Banco do Brasil (BBAS3), em quinto lugar, com R$ 7,1 bilhões; e o Santander (SANB11), com R$ 7 bilhões e na sexta posição.
O setor de petróleo e gás é o segundo mais representado entre as dez maiores pagadoras de dividendos, com duas representantes. A Petrobras (PETR4) garantiu o terceiro lugar, ao distribuir R$ 8 bilhões. Já a BR Distribuidora (BRTD3) ficou em nono, com R$ 3 bilhões.

Longe da crise

No total, as 25 maiores pagadoras de juros e dividendos entregaram aos acionistas R$ 111,4 bilhões, uma alta de 79,2% sobre 2018. Desse grupo 17 apresentaram crescimento na rentabilidade no ano passado.
Segundo a Economática, como os lucros distribuídos em 2019 referem-se ao exercício de 2018, é de se esperar que, em 2020, os valores sejam ainda maiores. A consultoria lembra, também, que o levantamento considera os valores nominais, isto é, sem reajustes pela inflação.
Veja, a seguir, as 25 maiores pagadoras de juros e dividendos de 2019.
Ranking das maiores pagadoras de dividendos em 2019, feito pela Economática


Fonte: MONEY  TIMES

GRAFENO

O Grafeno pode ser considerado um material de (quase) 1001 utilidades, tão ou mais revolucionário que o plástico e o silício – este último usado em grande quantidade na fabricação de diversos componentes eletrônicos. Já é conhecido como um dos elementos que vão revolucionar a indústria tecnológica como um todo devido a sua resistência, leveza, transparência e flexibilidade, além de ser um ótimo condutor de eletricidade.
Com tantas vantagens e características promissoras, você certamente já deve ler lido alguma coisa sobre esse poderoso material que, muito em breve, estará nos nossos tablets, celulares inteligentes e outros dispositivos do dia a dia. E olha que a era do grafeno está apenas começando. Por exemplo, você já imaginou recarregar seu smartphone em apenas 15 minutos e só precisá-lo plugar na tomada uma semana depois? Ou ainda poder dobrar, amassar e contorcer seu aparelho telefônico sem danificar seu funcionamento? As possibilidades são muitas, e incluem ainda raquetes de tênis e até preservativos.

Descoberta

Grafeno
Embora esteja em evidência só agora, as pesquisas com grafeno começaram em 1947 pelo físico Philip Russel Wallace, o primeiro a descobrir e estudar, mesmo que de uma forma bastante limitada, os princípios do material. Ele se tornou realidade só em 1962 através dos químicos alemães Ulrich Hofmann e Hanns-Peter Boehm, quando o próprio Boehm batizou o composto, resultado da junção das palavras "grafite" e o sufixo "-eno".
Até então, o grafeno era conhecido apenas pela comunidade científica. Mas em 2004 isso mudou, graças aos cientistas Konstantin Novoselov (russo-britânico) e Andre Geim (russo-holandês), ambos da Universidade de Manchester, na Inglaterra. Na época, os dois resolveram testar o potencial do grafeno como transistor, uma alternativa ao silício usado em semicondutores.
Geim e Novoselov continuaram seus estudos melhorando a condutividade do grafeno, tornando-o cada vez mais fino até chegar - acreditem - à espessura de um átomo. Mesmo sendo submetido a esse processo, o material manteve sua estrutura e não teve sua condutividade danificada. A descoberta rendeu aos cientistas, seis anos depois, o Prêmio Nobel de Física pelo desenvolvimento do transistor de grafeno e, a partir daí, os testes com a substância não pararam mais. Só em 2010, foram publicados cerca de 3.000 estudos que comprovam os recursos aparentemente ilimitados do componente.

Então, o que é esse tal de grafeno?

Grafeno
Basicamente, o grafeno é um material constituído por uma camada extremamente fina de grafite, o mesmo encontrado em qualquer lápis comum usado para escrever. A diferença é que o grafeno possui uma estrutura hexagonal cujos átomos individuais estão distribuídos, gerando uma fina camada de carbono.
Na prática, o grafeno é o material mais forte (200 vezes mais resistente do que o aço), mais leve e mais fino (espessura de um átomo) que existe. Para se ter ideia, 3 milhões de camadas de grafeno empilhadas têm altura de apenas 1 milímetro. Fora isso, ele é transparente, elástico, pode ser mergulhado em líquido sem enferrujar ou danificar sua composição e conduz eletricidade e calor melhor do que qualquer outro componente. Além disso, o grafeno é extremamente barato para ser produzido. Daí vem a tal revolução que o material pode trazer, já que tem muito mais qualidades que o plástico e o silício.

Possibilidades infinitas

A facilidade de manuseio do grafeno vai permitir que ele seja aplicado em quase todos os setores da indústria. A mais comentada atualmente é empregar o material no mercado tecnológico, mais especificamente nos dispositivos móveis, como tablets e smartphones.
No futuro, esses gadgets vão abandonar o design retangular e conservador dos modelos vendidos hoje em dia para adotar visuais dignos de filmes de ficção científica. Será possível fabricar um celular totalmente flexível que poderá ser literalmente dobrado, colocado no bolso e desenrolado de volta sem prejudicar seu funcionamento ou sua tela de altíssima definição. Ele também poderá ser transparente como o vidro e ter a espessura de uma folha de papel.
Grafeno
Além de flexíveis, as baterias dos aparelhos deixarão de ser o pesadelo dos usuários que passam o dia com o smartphone ligado. Em 2011, pesquisadores da Northwestern University, nos EUA, criaram uma bateria que mantém o celular carregado por mais de uma semana e demora apenas 15 minutos para completar uma recarga. Em fevereiro de 2013, Richard Kaner, pesquisador da Universidade da Califórnia, desenvolveu baterias para celulares e notebooks que recarregam em um tempo ainda menor: cinco e 10 segundos, respectivamente.
A sua internet também será mais rápida. Em julho do ano passado, pesquisadores das Universidades britânicas de Bath e Exeter usaram interruptores ópticos feitos com base no grafeno que aumentaram em 100 vezes a velocidade de transmissão de dados. Há ainda uma antena de grafeno extremamente fina feita por cientistas do Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA) que permite transmitir 128 GB (ou 1 terabit) em apenas um segundo, a um metro de distância.
Os avanços não se limitam apenas à eletrônica. O grafeno ainda poderá revolucionar outros setores, como o automotivo, o naval e até mesmo a aeronáutica com a produção de veículos bem mais leves e econômicos. O componente também pode ser usado na fabricação de fones de ouvido e painéis solares, além da capacidade de desintoxicar água contaminada, filtrar a água salgada dos oceanos, transmitir sinal FM e produzir chips e dispositivos biônicos que poderão ser implantados no corpo humano. Até a camisinha poderá ser feita de grafeno - um projeto liderado pela Fundação Bill e Melinda Gates.

A parte mais difícil

Grafeno
Você viu que são inúmeras as propriedades do grafeno. No entanto, o maior desafio das empresas e desenvolvedores que apostam na tecnologia é tornar a produção do material viável comercialmente e em larga escala – a maioria dos testes é feita hoje em laboratórios. A situação não é muito diferente do que aconteceu logo quando o silício foi descoberto, que só passou a ser usado em transistores cerca de sete anos após seu surgimento. Os primeiros circuitos integrados demoraram ainda mais tempo para utilizar o silício, e só foram fabricados cerca de 20 anos depois.
Esse cenário deve mudar com a chegada de novos procedimentos que tentam viabilizar a fabricação do grafeno para as massas. Uma das descobertas mais importantes aconteceu em abril deste ano: pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Samsung (SAIT) e da Universidade Sungkyunkwan, na Coreia do Sul, anunciaram uma nova técnica que permite criar grafeno de alta qualidade a partir de pastilhas de silício. Dessa forma, a substância poderia ser usada na produção de transistores de grafeno.
As pesquisas com o grafeno também ocasionaram na criação do Graphene Flagship Consortium, um grupo europeu liderado pela Nokia que inclui outros 73 parceiros, entre universidades e companhias de vários setores, todos interessados em explorar as capacidades do grafeno. Além da Nokia e Samsung, cientistas da IBM e da SanDisk realizam experiências com o material.
E o Brasil não está de fora. A Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, investiu cerca de R$ 20 milhões para levantar o primeiro centro de pesquisas com grafeno no país. 





Fonte: Brasil Mineral

Ouro se recupera e fecha em alta de quase 3% puxado por preocupações com a economia global

Os contratos futuros do ouro para junho fecharam a sessão desta quarta-feira em alta de 2,99%, a US$ $ 1.738,30 a onça-troy. A forte alta é resultado de uma combinação de fatores vistos como favoráveis para o ouro, além de uma recuperação depois da queda de 1,36% ontem que levou a commodity para o nível mais baixo de duas semanas.
Preocupações contínuas sobre a economia global, severamente afetada pela pandemia de coronavírus, e a recuperação de hoje nos preços do petróleo ajudam o metal. “Preços mais altos do petróleo indicam inflação mais alta e o ouro é conhecido como um hedge contra a inflação”, disse em nota James Hatzigiannis, estrategista-chefe de mercado da Ploutus Capital Advisors.


(Rafael Vazquez, do Valor PRO)

Fonte: ADVFN