segunda-feira, 22 de junho de 2020

Diamante de 425 quilates é encontrado na África do Sul


Diamante de 425 quilates é encontrado na África do Sul








Bloomberg

A sorte parece ter sorrido para a mineradora de diamantes Petra Diamonds, que encontrou uma enorme pedra preciosa em sua mina Cullinan, na África do Sul, mesmo local onde o maior diamante já existente foi encontrado, há mais de um século. A pedra tipo II de cor branca, de 425 quilates, é um achado muito bem-vindo para a empresa, que acumula dívidas e preocupações por não vir encontrando, nos últimos tempos, pedras caras o suficiente.
A mina Cullinan, símbolo da companhia e que já foi chamada de The Primer Mine, opera desde 1902, depois que um dono de loja de alvenaria descobriu diamantes em uma fazenda fora de Johannesburgo. Apenas três anos depois, um diamante de 3.106 quilates foi extraído da nova mina. Ele foi cortado em partes polidas, sendo as duas maiores —- a Grande Estrela da África e a Pequena Estrela da África — destinadas às joias da Coroa da Grã-Bretanha.
A descoberta de hoje elevou as ações da empresa em 7,7%, recuperando a queda dos últimos 16 anos. No segundo semestre do ano passado, os preços em Cullinan tiveram baixa de 31%, em comparação com o ano anterior: o quilate chegou a ser vendido por US$ 96. A dúvida sobre a possibilidade de encontrar pedras relevantes era grande.
A indústria de Petra também desacelerou. As ações caíram porque os preços das pedras ficaram mais baratos, afetados pela alta oferta e pouca procura. O mercado também foi prejudicado por uma moeda fraca na Índia, já que é lá que quase todos os diamantes do mundo são negociados ou transformados em joias.
No início do ano, um diamante branco de 100 quilates e um azul de 6,1 quilates foram encontrados, mas não conseguiram resolver os problemas financeiros da empresa. O diamante de 425 quilates é, provavelmente, a sexta maior pedra já encontrada na mina e também uma das 15 maiores encontradas neste século.
Ainda será necessária uma análise para deterninar quantas pedras polidas é capaz de produzir e, portanto, qual seu real valor. Entretanto, uma estimativa do BMO Capital Markets é de que pode valer mais de US$ 15 milhões, enquanto o RBC Capital Markets, calculou seu valor em de US$ 25 milhões a US$ 35 milhões.

Fonte: EXTRA

Começou a semana do “ou-vai-ou-racha” do Ibovespa: alta de 5% ou tombo de 12%?

Começou a semana do “ou-vai-ou-racha” do Ibovespa: alta de 5% ou tombo de 12%?



Por Márcio Juliboni
22/06/2020 
B3 Mercados B3SA3 Ibovespa
Decisiva: semana pode ditar os rumos do Ibovespa por um bom tempo (Imagem: B3/Youtube)
Esta é uma semana para os investidores acompanharem com atenção, pois pode ser decisiva para consolidar a tendência de alta do Ibovespa ou ver o principal índice da Bolsa brasileira esgotar sua força, inverter o sentido e iniciar um mergulho. A avaliação é da Ágora Investimentos.
Segundo o analista gráfico da gestora, Maurício Camargo, para firmar a tendência de alta, o Ibovespa precisa romper a barreira de 97.500 pontos.
ágora ibovespa 22 jun 2020
Se isso ocorrer, terá condições de pegar uma corrente ascendente até os 101.600 pontos – equivalente a uma alta de 5% sobre os 96.572 pontos com que fechou o pregão de sexta-feira (19).
Mas, se não alcançar esse patamar, e começar a escorregar, o marco em que a queda se transformará em tombo são os 95.200 pontos, de acordo com a Ágora. Se passar daí, a queda pode bater em 88 mil ou 85 mil, conforme o humor do mercado.

Rali da Bolsa brasileira está perto do fim, alerta Santander

Rali da Bolsa brasileira está perto do fim, alerta Santander



Por Gustavo Kahil
22/06/2020 - 18:17
Mercados
O Brasil oferece menor potencial de valorização após o recente rali, diz o Santander (Imagem: Pixabay/AhmadArdity)
O rali de quase 30% do Ibovespa (IBOV) desde o início de abril parece estar perto do final, mostra um estudo realizado pelo Santander levando em consideração o múltiplo de preço sobre o valor patrimonial por ação (P/VPA).
O analista Daniel Gewehr calculou que o índice MSCI Latam, que inclui os principais mercados de ações da América Latina, negocia a um desconto de 24% em relação à média histórica.
Isso, explica Gewehr, sugere uma assimetria positiva para a região em um cenário em que os mercados convergem para suas médias.
“Refizemos o estudo de P/VPA para verificar o novo nível de valuation dos índices da América Latina após a recente recuperação nos preços (recuperação de 39% desde março) e descobrimos que, para a maioria dos países, os índices atuais foram vistos apenas algumas vezes nos últimos 15 anos”, escreveu Gewehr em um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (22).
Os resultados revelaram que o Chile, a Colômbia e o México só negociaram em um patamar parecido em apenas 2%, 2% e 0,6% do tempo desde 2005, respectivamente.
“O Brasil oferece menor potencial de valorização após o recente rali (+6% em média), enquanto a Argentina é o país menos atraente do estudo”, conclui.

Controladores e diretoria do Magalu venderam R$ 120 mi em ações em maio

Controladores e diretoria do Magalu venderam R$ 120 mi em ações em maio



Ações2 horas atrás (22.06.2020 11:47)

© Reuters.  © Reuters.
Por Gabriel Codas
 Durante o mês passado, os controladores e a diretoria do Magazine Luiza (SA:MGLU3) realizaram venda de ações no total de R$ 120 milhões. De acordo com o Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S.Paulo, o movimento chamou a atenção do mercado e tem um motivo considerado nobre. Os recursos arrecadados vão bancar as doações feitas pela família Trajano para o combate à covid-19.
Por volta das 11h45, os papéis tinham ganhos de 0,70% a R$ 71,90. O Ibovespa registrava baixa de 0,32% a 96.264 pontos.
De acordo com a publicação, a maior parte do montante de ações vendidas foi de titularidade da diretoria, sendo que seis desses integrantes têm parte da remuneração atrelada aos papéis. Dois deles são da família Trajano, Frederico, o presidente, e Fabrício Bittar Garcia, vice-presidente comercial e de operações.
O jornal lembra que no mês de abril os controladores já haviam vendido ações na bolsa. O momento é considerado bom para oferecer os ativos da varejista, uma vez que parece que irá passar bem pela crise. As ações registram valorização de 46%.
No fim do ano passado, a rede de lojas fez uma oferta de ações, uma emissão subsequente, de quase R$ 5 bilhões, sendo que R$ 400 milhões foram vendidas pela família Trajano. Na oferta, quando o mundo vivia outro contexto e as perspectivas para o Brasil eram de crescimento, a ação foi precificada em R$ 43. Hoje, está em mais de R$ 67.
A diretoria já havia doado R$ 10 milhões no começo da pandemia para a compra de  respiradores artificiais para leitos de UTI, equipamentos cardíacos, colchões e travesseiros para equipar abrigos para moradores de rua, e na ajuda financeira a hospitais públicos e ONGs

Fonte: Investing.com