sexta-feira, 6 de novembro de 2020

11 ações cascudas escaladas por 19 analistas para lucrar neste novembro difícil

 



Por Márcio Jboni
06/11/2020 
Vale Itabira VALE3
Quase unanimidade: Vale foi a ação mais recomendada para novembro (Imagem: Janaina Duarte/Vale)

Novembro tem tudo para ser mais um mês complicado para os investidores, na avaliação da maioria dos analistas. Além da eleição americana, que pode terminar numa renhida disputa judicial, as próximas semanas serão marcadas pelo fechamento da economia de importantes países europeus, devido à segunda onda de coronavírus.

No Brasil, a disputa em torno do comando do Orçamento de 2021 e as dúvidas quanto ao teto de gastos e à austeridade fiscal, de um lado, vão se chocar com a necessidade de garantir fundos para manter a assistência social, após o término do auxílio emergencial.

Tudo somado, os analistas não quiseram arriscar nas recomendações, e escalaram uma seleção de ações cascudas para encarar qualquer susto causado pela política e pela economia, aqui e no exterior.

O grupo das 11 ações mais indicadas é formado por grandes exportadores de commodities, que se beneficiam do dólar caro e da retomada da economia chinesa, empresas do setor financeiro, varejistas e gestoras de planos de saúde.

EmpresaCódigoIndicações
ValeVALE314
B3B3SA311
GerdauGGBR49
Magazine LuizaMGLU39
PetrobrasPETR48
Via VarejoVVAR38
BradescoBBDC46
HapvidaHAPV34
ItaúsaITSA44
LocawebLWSA34
WegWEGE34
Total81

Liderança

Vale (VALE3) foi a campeã de recomendações, sendo lembrada por 14 dos 19 analistas. A liderança sedimenta o retorno da mineradora no pelotão de elite do mercado acionário, após ser excluída das carteiras, devido aos fortes impactos das tragédias de Brumadinho e Mariana

O segundo lugar ficou com a B3 (B3SA3), o que demonstra o otimismo dos analistas com as boas perspectivas do mercado de ações, já que os juros baixos aceleraram a migração dos investidores para a renda variável, no momento em que dezenas de companhias estão na fila para realizar sua oferta pública inicial de ações (IPOs, na sigla em inglês).

Setenta e um ativos foram citados nas carteiras recomendadas dos 19 analistas, segundo o levantamento do Money Times. No total, esses ativos (ações, units e ETFs) receberam 176 citações.

As 11 empresas mais citadas, contudo, concentraram 46% das menções.



Fonte: MONEY  TIMES

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

PF prende homem com quase 200 pedras de diamante

 

da Redação


PF prende homem com quase 200 pedras de diamante

A Polícia Federal de Vilhena realizou na noite de terça-feira (3), a prisão em flagrante de um homem que transportava ilegalmente diamantes, no município de Pimenta Bueno. Ele confessou o crime.

Com a utilização de técnicas investigativas, policiais que atuam na Base Roosevelt da PF descobriram que havia ocorrido uma negociação de diamantes na região, e que um dos envolvidos estaria utilizando uma caminhonete branca.

Os policiais conseguiram localizar e abordar o motorista do veículo em um posto de combustíveis em Pimenta Bueno. Na porta da caminhonete, os agentes encontraram um frasco contendo 68 pedras com características similares às de diamantes.

Ainda na revista, foi identificado também um esconderijo preparado no veículo, onde foram localizadas outras 116 pedras.

Ao delegado, o homem confirmou que as pedras que estavam em sua posse eram diamantes, que seriam oriundos de garimpo ilegal situado no interior de uma terra indígena.

Ele recebeu voz de prisão, e foi encaminhado para a delegacia, onde ficou á disposição da justiça.


Fonte: Rondoniagora

OPALA NEGRA

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Guia para descobrir pedras preciosas no Brasil

 

Guia para descobrir pedras preciosas no Brasil





Num guia completo, saiba descobrir pedras preciosas brasileiras, bem como cidades onde encontrá-las!

Por Mega Curiosidades
Desde a era colonial portuguesa, o Brasil foi reconhecido pela produção de pedras de qualidade em classe mundial. De modo que muitas regiões em todo o país são dependentes da mineração para o crescimento econômico. Algumas das pedras mais raras do mundo estão no Brasil, tornando-se um desejo no mercado mundial.
pedras preciosas no Brasil

Turmalina

Embora a turmalina possa ser encontrada em todo o Brasil, o seu principal centro de mineração está em Minas Gerais. Esse é o melhor destino para encontrar a turmalina em várias cores de laranja, amarelo, verde, azul e violeta. Entre todas as minas, a mais prolífica do estado é a mina de turmalina do Cruzeiro onde se encontram em maior quantidade. Dito isto, podem ser facilmente retiradas do solo e das paredes, sendo que as primeiras turmalinas rosas foram descobertas dessa forma.
No entanto, nenhuma turmalina é tão famosa quanto a Turmalina da Paraíba, que é encontrada apenas no norte da Paraíba. Essa pedra é capaz de se exibir num tom azul elétrico vivido com diferentes tons de verde vibrante. Afinal, a cor impressionante é, na verdade, o resultado de traços de microscópio de cobre presente na pedra.
pedra preciosa Topázio

Topázio

A pedra topázio mais famosa no Brasil é a Topázio Imperial. Ela é encontrada em apenas uma mina localizada no estado de Minas Gerais, perto de Ouro Preto. Curiosamente, a topázio representa todas as cores do sol, que vão desde rosa-claro e escuro até pêssego claro, vermelhos e amarelos vibrantes. Deste modo, a sua raridade e exclusividade tornam esta pedra ainda mais valorizada.
pedra preciosa Quartzo

Quartzo

O sul do Brasil é mais famoso por sua abundância de quartzo, especialmente no Rio Grande do Sul. O quartzo mais disponível no país é a ametista (a famosa pedra roxa), citrino, cristal de rocha e uma variedade de ágata. De antemão, a sua gama de cores é extraordinária, e as pedras valiosas mais acessíveis do Brasil estão a ser vendidas em lojas especializadas. Portanto, é possível encontrar várias nas principais cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. Entretanto, o quartzo rutilado só pode ser encontrado na Bahia!
Diamantes no Brasil

Diamantes

O nosso país costumava ser uma das maiores fontes mundiais de diamantes. Hoje em dia, ainda representa um enorme pedaço do comércio de diamantes em todo o mundo. Nesse intervim, a mineração de diamantes tem existido desde os anos 1700 em Minas Gerais, mas também podem ser encontradas em todo o país. Desde então, é dito que o Brasil produz diamantes de alta qualidade em cores raramente exclusivas, bem como vermelho brilhante e verde profundo. Além do mais, há um grande número de diamantes aluviais que são encontrados nos rios brasileiros.
Pedra Opala no Brasil

Opala

As minas de opala muitas vezes se encontram opalas de fogo, que são laranjas profundos, vermelho e amarelado, mas a mais famosa é a versão brasileira. Essa pedra tem um fundo claro com várias manchas de cores vibrantes de amarelo, verde, púrpura, rosa e azul. Existem muitas fontes, mas a opala brasileira é encontrada principalmente no nordeste do país.
Mercado de pedras raras

Comprar pedras preciosas brasileiras

Os melhores lugares para comprar pedras raras são as grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. Então, lá é possível encontrar várias lojas que se especializam em pedras preciosas e peças de joias impressionantes. Como os joalheiros mais famosos do Brasil, existe a H.Stern, Amsterdam Sauer, Natan e a Manoel Bernandes.
Para saber mais sobre a história das pedras preciosas brasileiras, vá para o Museu das Minas e do Metal (Belo Horizonte, Minas Gerais). Além de réplicas de minas, também há várias exposições que exibem as melhores amostras do país.


Fonte: Mega Curiosidades

Opala muda a vida de famílias e movimenta a economia de Pedro II

 






Opala muda a vida de famílias e movimenta a economia de Pedro II. Cuidado com a segurança e com o meio ambiente são novidades para os garimpeiros.
GARMPEIROS
OPALA NOBRE

Carnaubeiras a perder de vista. Cenários naturais belíssimos. No norte do Piauí fica o município de Pedro II, mais conhecido como a cidade das opalas. As minas de tesouro mudaram o destino dos moradores.

Isso é que é pedra preciosa! A opala, rainha das cores, gera empregos, sustenta famílias e movimenta a economia de uma cidade inteira. Esse mineral que fascina joalheiros do Brasil e do mundo é encontrado, com alta qualidade, em apenas dois lugares do planeta: na Austrália e no Piauí. A riqueza era explorada no passado por grandes mineradoras, que deixaram prejuízos ambientais gigantescos.

Há quatro anos, 150 garimpeiros fundaram uma associação e legalizaram 90% dos terrenos, onde catam o que sobrou para ganhar a vida. E estão ganhando. Eles encontram opala no rejeito desprezado pelas mineradoras 40 anos atrás.

"No lixão todinho tem opala", garante um garimpeiro.

Sorte mesmo, porque muitos garimpeiros morreram cavando as minas de opalas da região. Placas sinalizam os novos tempos: "proibido morrer". O cuidado com a segurança e com o meio ambiente são novidades.

"Hoje em dia temos que trabalhar respeitando o meio ambiente. Vamos retirando o que aproveitamos e compactando para fazer reflorestamento. Não degradamos mais de maneira desordenada como era feito no passado", assegura o presidente da cooperativa dos garimpeiros, José Cícero Oliveira.

Quase todos os garimpos da região são a céu aberto. Mas não é porque as opalas aparecem na superfície. Primeiro são usados os tratores, que cavam buracos imensos, e só depois os garimpeiros começam a trabalhar. A frente de lavra, como eles chamam, tem dez metros de profundidade por cem de comprimento. Nas camadas coloridas de terra e argila, os garimpeiros usam a alavanca em busca das opalas.

"O material é sensível. Com a picareta não dá certo, porque pode quebrar tudo. Já perdemos opala por causa da picareta. Uma pedra pode mudar a vida de todo mundo, dependendo da quantidade, do tamanho. Todos estamos no garimpo atrás dela", diz o garimpeiro Ednaldo Silva.

A maior de todas as opalas foi encontrada por Raimundo Galvão, o seu Mundote, ex-garimpeiro que hoje é empresário. A opala de 4,75 quilos está no Museu de História Natural de Londres.

Há 34 anos, as opalas não tinham o valor que têm hoje. Seu Mundote vendeu barato e fiado a pedra preciosa. "Não tinha valor nenhum. Hoje eu não queria uma pedra daquela, porque não preciso daquele tanto de dinheiro. Hoje, R$ 1 milhão é pouco para aquela pedra", avalia o ex-garimpeiro.

Encontrar uma pedra grande, de muito valor, é o que move homens simples, que vivem da agricultura na época da chuva e correm pro garimpo durante a seca.

Cada garimpo tem um acampamento: uma espécie de base de apoio improvisada, onde eles fazem as refeições e também descansam nos momentos de folga. Eles levam para o acampamento o jeito de viver na roça.

Um dos pratos preparados pelo cozinheiro Antônio Freire é o baião-de-dois com ossada de boi caipira. Ele foi cozinheiro em São Paulo e voltou para trabalhar no garimpo. Melhor para os garimpeiros, que devoram o prato do dia.

Na cidade, os reflexos do garimpo: nas ruas de casas coloniais preservadas, as joalherias e oficinas se multiplicam. Nos últimos quatro anos, a produção de jóias aumentou seis vezes. Pedro II soube usar as opalas para melhorar a vida dos moradores. Jovens que antes teriam que ir embora para arrumar emprego hoje vão de moto para o trabalho.

Jardel Medeiros viu três irmãos partirem para tentar a vida em cidades grandes. Ele aproveitou a oportunidade e se tornou joalheiro. "Eu comecei quando não tinha nem bicicleta. Depois, comprei uma bicicleta e fui melhorando. Em seguida, comprei uma moto, casei, construí uma casinha, mobiliei. Hoje estou bem estruturado. É bastante gratificante ter essas conquistas na vida", ressalta o lapidário, que aprendeu o ofício com um mestre de mão cheia. Juscelino Araújo Souza foi lapidário. Hoje é empresário e vende joias para o país e o exterior. Ele é testemunha da transformação que aconteceu em Pedro II.



"Durante muito tempo as opalas foram extraídas no município e comercializadas em estado bruto ou algumas apenas lapidadas. A grande mudança foi quando resolvemos investir na produção de joias, na transformação de produtos para o turismo local e também para a venda em outras cidades, ganhando mercado pelo país", conta o empresário.

Mais de 1,5 mil empregos foram gerados e o dinheiro das pedras passou a circular na cidade. Outro pioneiro deu um novo uso às opalas. Benedito de Souza, o Bené do Tucum, criou joias usando um coquinho da região cravejado com as pedras preciosas. Ele virou um grande exportador. "Acima de 100 mil peças já foram feitas e comercializadas com opala e tucum", conta o empresário.

Nada se perde. Caquinhos recolhidos no garimpo se juntam em pequenos mosaicos e formam joias multicoloridas. Uma marca de Pedro II. É assim, aproveitando cada pedacinho, cada oportunidade, que o município lucra com as opalas.



Fonte: UOL