sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

As minas de pedras preciosas em MG

 As minas de pedras preciosas em MG



O Brasil é muito rico em gemas, ou seja pedraspreciosas. 

O estado mais rico em gemas é Minas Gerais, principalmente o norte de MG, Na região de TEÓFILO OTONI.

Nessa região, tem muitos berilos, que é a família da ESMERALDA, quando verde, na cidade de NOVA ERA.

Tem muita ÁGUA-MARINHA, que é o berilo azul, em varias cidades da região, como PADRE PARAÍSO, entre outras.

Tem berilo amarelo o chamado HELIODORO E O BERILO VERMELHO, OU MORGANITA em pequenas ocorrências.

Lembrando a todos que a dureza do berilo na ESCALA DE MOHS É 7,5.

A família do BERILO tem 4 cores que são

1- ESMERALDA (BERILOVERDE)

2- ÁGUA-MARINHA (BERILO AZUL)

3- MORGANITA (BERILO VERMELHO)

4- HELIODORO (BERILO AMARELO)

Em outro ocasião, vou falar das turmalinas em MINAS GERAIS e sua variedade de cores.

Só para ilustrar, vejam a escala de mohs com a DUREZA DAS PEDRAS ABAIXO



Obrigado pela visita


Gemas Do Brasil



quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

MUITO ANTES DE MINAS GERAIS: PICO DO JARAGUÁ FOI A PRIMEIRA MINA DE OURO DO BRASIL COLÔNIA

 

A busca pelo ouro e outras riquezas minerais norteou as primeiras aventuras ibéricas no Novo Mundo

MARCUS LOPES/ ATUALIZADO POR FABIO PREVIDELLI PUBLICADO EM 06/01/2021, ÀS 13H2

Gravura de J.M. Rugendas sobre a mineração de ouro no Brasil
Gravura de J.M. Rugendas sobre a mineração de ouro no Brasil - Wikimedia Commons

O pico do Jaraguá, na zona oeste de São Paulo, já foi o lugar que recebeu as antenas de TV da cidade. Porém, muito antes disso, era o cenário da primeira mina de ouro do Brasil colônia. A exploração do minério chegou ao extremo sul do país quase dois séculos antes de descobrirem metais preciosos e diamantes na futura Minas Gerais. 

Na carta enviada ao rei de Portugal informando sobre o descobrimento do Brasil, Pero Vaz de Caminha lamentava o fato de não ter encontrado ouro ou prata nas novas terras.  

Anos depois, o governador-geral Martim Afonso de Sousa enviou expedições mata adentro em busca de metais e pedras preciosas. Sem sucesso. Mais sorte deram os espanhóis, que acharam prata no Peru, em 1545. 

São Paulo 

No Brasil, as boas notícias só começaram após o início da colonização do planalto. As primeiras descobertas de ouro não foram em Minas Gerais, mas no Pico do Jaraguá, em São Paulo.

Conhecido por ser o ponto mais alto da região metropolitana, com 1.135 metros de altitude (o que justifica as antigas antenas de televisão espetadas em seu cume), hoje as pessoas escalam o morro em busca de um mirante para ver a paisagem da capital paulista. No final do século 16, porém, elas eram atraídas por outra beleza: a do ouro. 


Gravura mostra uma operação de extração de ouro em Itapecerica da Serra / Crédito: Divulgação/ Arquivo Pessoal/ Carlos Cornejo

 

Muito antes do ciclo do ouro ocorrido em Minas Gerais, no século 18, o Jaraguá já atiçava a cobiça dos mineradores por abrigar jazidas do minério. Não só ali, mas em outros pontos da atual Grande São Paulo: como a Serra da Cantareira, Guarulhos e Santana de Parnaíba.  

No Ribeirão das Lavras, por exemplo, região onde séculos depois seria construído o Aeroporto Internacional de Guarulhos (Cumbica), havia um garimpo que funcionou até o século 19. Depois, os exploradores foram descendo pelo Vale do Ribeira em direção a Paranaguá (no Paraná), e ao norte catarinense.

"Onde havia aldeias de índios geralmente havia ouro por perto", explica o arquiteto e historiador Nestor Goulart Reis.  

Para dar conta da movimentação e evitar a sonegação de impostos, no final do século 17, havia três casas de fundição nas capitanias do sul: em São Paulo, Iguape e Paranaguá. Fundadas pela Coroa portuguesa, as casas de fundição eram as responsáveis pela cobrança do "quinto", o imposto cobrado sobre a mineração do ouro.  

Apenas em terras paulistas foram extraídas 4.650 arrobas de ouro entre 1600 e 1820. É pouco se comparadas às 35,8 mil arrobas produzidas em Minas Gerais entre 1700 e 1820. Mas, se não ganharam em quantidade, os paulistas podem se orgulhar de abrigar as primeiras minas para a exploração do minério na colônia.  


"A mineração no Brasil começou em São Paulo, e não em Minas Gerais", explica Goulart Reis. Os primeiros registros sobre o minério começaram logo após a fundação de São Vicente, em 1532. Em cartas à Lisboa, os padres jesuítas relatavam a existência da "itaberaba" (pedra que brilha, em tupi), que os índios traziam do planalto para o litoral.  

O corsário inglês Thomaz Cavendish, que atacou São Vicente em 1588 e 1591, teria recebido "itaberabas" que os indígenas trouxeram da Mutinga, local junto ao Rio Tietê, próximo do Morro do Jaraguá. Registros mais consistentes surgiram entre o fim do século 16 e o começo do 17.  

Em 1604, o garimpeiro sertanista Clemente Álvares informou à Câmara da Vila de São Paulo que desde 1592 vinha explorando ouro nas regiões do Jaraguá e Cantareira. No mesmo ano, o mercador português Afonso Sardinha, conhecido como “o Velho”, declarou, em seu testamento, 800 mil cruzados em ouro em pó (enterrados em botelhas de barro).  

Mapa de 1939 que mostra os locais em São Paulo onde o ouro teria sido extraído / Crédito: Divulgação/ Arquivo Pessoal/ Carlos Cornejo

 

Já em 1599, época da união ibérica entre Portugal e Espanha, o governador-geral do Brasil Dom Francisco de Sousa, por ordem da Coroa espanhola, passou um período na vila de São Paulo, atraído por notícias de ouro e ferro na região.  

"O que poderia levar um governador-geral a trocar uma cidade como Salvador, que já tinha 10 mil habitantes, por um lugar que possuía 180 habitantes, entre portugueses e mestiços?", indaga Goulart Reis, autor de “As Minas de Ouro e a Formação das Capitanias do Sul” (2003), publicado pela editora Via das Artes.  

Mineração

Ao explorar o processo de mineração nas capitanias de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, entre os séculos 16 e 19, o pesquisador trouxe à tona informações pouco conhecidas do público e dos próprios historiadores.  

Os jesuítas, por exemplo, foram donos de minas de ouro descobertas em fazendas da Companhia de Jesus em São Miguel Paulista, Santo Amaro e Embu-Guaçu. As lavras nesses locais foram abandonadas após a expulsão dos jesuítas pelo marquês de Pombal, em 1759.


A mão de obra utilizada nas lavras das capitanias do sul era a indígena, que usava métodos rudimentares de mineração, como o bateiamento. Porém, com uma novidade: eram assalariados. 

Mapa das minas em São Paulo, Paraná e Santa Catarina / Crédito: Arquivo Aventuras na História

 

O pagamento era feito com utensílios de ferro — anzóis, enxadas e machadinhas —, novidade trazida pelos portugueses. Junto com a exploração do ouro surgiu outra atividade econômica importante na São Paulo seiscentista: a busca por ferro.  

A partir de 1697, com a descoberta de lavras em Minas Gerais, a mineração no Sul começou a entrar em decadência. "Decaiu, mas não acabou", ressalta o professor, citando minas ativas no Vale do Ribeira e no entorno de Curitiba até o fim do século 18. No Jaraguá e na Cantareira, entretanto, o garimpo ocorreu até o começo do século 19, assim como no interior do Rio Grande do Sul.


Fonte: UOL/AH







Que Tipos de Solo o Ouro pode ser Encontrado

 






Que Tipos de Solo o Ouro pode ser Encontrado

Que Tipos de Solo o Ouro pode ser Encontrado
Ouro é um metal raro e precioso que surgiu como todos os outros elementos químicos, isto é, por fusão nuclear. No período em que o Sistema Solar surgiu a 15 bilhões de anos atrás, núcleos dos átomos de hidrogênio e hélio, os elementos mais simples, combinaram-se a altíssimas temperaturas, dando origem a elementos mais complexos, como o ouro.

O ouro é mais comum em pedras duras e cristalinas, em depósitos comumente chamados "veias". Um filão é normalmente formado em áreas onde a pedra que contêm as veias foi alterada de alguma maneira. O ouro encontrado em um filão é cercado de sulfureto e telureto. Os minerais são gradualmente destruídos pelas forças da natureza, vento e chuva, deixando somente o ouro para trás.

O mineral pode variar de pequenas partículas, como grãos, a pepitas.

O Ouro aluvião é aquele que é encontrado na superfície sem que seja preciso uma escavação, facilmente detectado com um detector de metais.

O ouro é frequentemente encontrado em solos que contêm rochas sólidas compostas de cinzas vulcânicas, chamadas tufos calcários. Uma análise revelará que o solo próximo a uma veia de ouro terá quartzo, feldspatos, feldspatoides e outros minerais de cor clara. A área emitirá uma campo magnético podendo, assim, ser encontrada com um detector de metais. Outros minerais associados com uma veia próxima incluem pirita, arsenopirita, pirrotita, galena, calcopirita, scheelita e stibnite. O ouro de alta qualidade será aquele encontrado nessas veias.

Em terrenos cristalinos das eras arqueozoica e proterozoica. 

Podem ser chamados de escudos cristalinos e são estruturas geológicas muito antigas mas aparecem apenas em 4% do território brasileiro.

Se encontrar um filão de quartzo basta por em banho de ácido clorídrico que este corroerá o quartzo deixando apenas ouro puro.

Ouro em stockworks de quartzo

Vertente

Depósitos eluviais são compostos de ouro depositados pelo vento ou pela água no solo próximo à nascente de córregos. Correntezas, mudanças na temperatura, movimento da crosta terrestre e crescimento de vegetação também são capazes de remover o minério. De acordo com o site Arizona Outback, os elementos reduzem pedras a cascalho, areia, lodo e argila liberando o ouro. Os depósitos estão normalmente localizados próximos a um bolsão de detritos, que é uma superfície irregular na vertente de um fluxo de água próximo a uma fonte mineral. Em outras palavras, se houve uma mina localizada na região, comece a procurar pelos declives. A aluvião é um depósito formado quando veias foram desintegradas por força de intempéries. Bolsões formados pela mistura de pedregulho, cascalho e detritos de uma encosta adjacente são lugares ideais para procurar o minério. O ouro encontrado nesses locais é tipicamente inferior e altamente concentrado em rochas.

#ouro
#Gold

Lençóis d'água

Em um processo chamado de enriquecimento supérgeno, o ouro é carregado por um canal de lodo para os lençóis d'água. Ele é depositado e enriquecido nos depósitos lateríticos ao redor da área do lençol. Laterítico é um tipo de solo rico em ferro e alumínio que é encontrado em regiões tropicais de clima úmido e quente. De acordo com o site Arizona Outback, os primeiros garimpeiros dependiam desses depósitos para tornar as pequenas minas rentáveis. O ouro encontrado nesses locais é de baixa qualidade, mas em grande quantidade. Ouro de baixa qualidade é aquele encontrado próximo ou na superfície. Minas ao ar livre são mais recomendadas para mineração de depósitos lateríticos.

Pepitas de Ouro
#NuggetGold

Areia

Chuvas de verão fazem com que o nível de córregos suba rapidamente. Esses córregos levam o ouro por escoadouros e aluviões. Areia e outros detritos são carregados por chuvas mais fracas, e forçam a entrada do ouro nesses fluxos d'água. A próxima chuva que ocorrer poderá varrer os materiais acumulados mais distante do filão. A concentração e movimentação do ouro será irregular graças à chuva, diz o site da Arizona Outback. O minério pode até ser encontrado no fundo de uma valeta temporária, formada durante as chuvas, e às vezes é encontrado em pequenos aglomerados próximo da superfície. O vento pode também descobrir o ouro, movendo areia e pedras leves, deixando exposta uma superfície folheada de ouro e outros minerais, expostos em formas razoavelmente concentradas.

O ouro também pode ser encontrado em areia preta geralmente em curvas de rios ou em zonas de praia próximos de rios em que há relatos de achamentos de ouro.

O Ouro primário é o que esta inserido na rocha ou na rocha alterada na superfície, oulagrese.

Ele não esta sempre em forma de filões, que é a forma mais conhecida.

#OuroGold
#GoldOuro


Ele esta sob diversas formas:
Disseminado no granito na pirita onde essa pirita quando altera cria uma cor vermelha no barro;

Em gossans: são as pedras vermelhas tipo laterita mas muito mais pesadas, quando esse ouro disseminado apresenta concentrações de pirita; o gossan é formado pela alteração da pirita formando chapéus de ferro; geralmente há o gossan e há os veios de quartzo juntos;

Em veios de quartzo verticais com ou sem pirita, formando os conhecidos filões, mas estes só tem larguras de alguns cm a no máximo poucos metros de espessura;

Em stockworks de quartzo com veios de todas as direções chamados de casqueiros e próximos a uma shear ou zona de cizalhamento;

Em veios horizontais de cada lado de uma shear, chamados de sheeted veins;




Fonte: Portal do Geólogo

Esmeraldas: Uma das gemas mais caras do mundo

 


Esmeraldas: Uma das gemas mais caras do mundo


As esmeraldas são uma das mais apreciadas e mais caras pedras preciosas do mundo. Os antigos egípcios, romanos e gregos, tinham esta pedra na mais alta estima, acima de todas as outras. Isto poderia explicar por que tantos reis e rainhas escolheram adornar-se com esta gema.
Os astecas e incas consideravam a esmeralda uma pedra sagrada e incorporaram em suas máscaras de rituais. Na Índia também a considerava uma pedra sagrada e a usavam para decorar templos e outras relíquias sagradas.
Muitas culturas acreditavam que as esmeraldas tinham propriedades curativas especiais, eram frequentemente utilizados em amuletos de proteção. Arqueólogos descobriram múmias egípcias com esmeraldas dentro de seus túmulos. Acredita-se que elas foram colocadas lá a fim de afastar os profanadores de tumbas.
As esmeraldas Hoje, mais caras e mais bonitas são encontradas em museus, muitas vezes, como parte de coleções de jóias de coroas ou no interior de punhais ou espadas. Essas esmeraldas são até mesmo mais valiosas do que alguns dos mais raros diamantes do mundo.
O nome esmeralda vem da palavra francesa "esmeralde", que significa, literalmente, pedra preciosa verde. Em muitas culturas, o verde é considerado a cor da vida. É, claro, em decorrência de estar conectado diretamente com a natureza, o que pode explicar a afinidade natural que as pessoas têm frequentemente, com a pedra até hoje.
No Brasil, as esmeraldas foram descobertas em 1962 na Bahia, mina da Salininha, aonde sairam muitas pedras grandes e raras, mas em 1963 foi descoberta a maior mina de esmeralda do mundo, a da Carnaíba- Bahia, e está produzindo até hoje pedras caríssimas, e a maior esmeralda do mundo, avaliada em vários bilhões de reais, também saiu de lá. Outras minas de esmeraldas de alta qualidade foram descobertas na década de 80, uma em MG- a mina de nova era-ferros, e depois em Goiás, a de santa terezinha, ambas produzindo até hoje. O Brasil tem um potencial gemológico enorme, pois as gemas são encontradas em rochas com pegmatitos, e o Brasil inteiro tem a maior reserva de pegmatitos do mundo e só 20% deles foram pesquisados, o potencial é enorme para encontrar mais gemas, como SAFIRAS, ESMERALDAS, ALEXANDRITA, RUBI, etc.. falta pesquisar...os mapas geólogicos são o primeiro passo.Aonde tem pegmatito, pode ter gemas.
Mais do que isso, porém, o verde é uma cor harmoniosa que é apreciada por uma vasta gama das pessoas. Alguns até mesmo chamam-lhe a cor do amor. Talvez seja um pouco devido ao fato de que a esmeralda era a pedra de Vênus, a deusa do amor.
As mais antigas esmeraldas vieram do Paquistão, onde parece que pode ser rastreada até cerca de nove milhões de anos. Esmeraldas também foram encontradas dentro das minas do Egito antigo. Embora essas minas estejam fora de uso há muito tempo, pedras da época entre 3000 e 1500 aC ainda existem em algumas das peças mais valiosas de arte e jóias conhecido pelo homem.
Hoje a Colômbia produz as mais procuradas esmeraldas. Elas diferem de muitas outras esmeraldas, porque eles tendem a ter uma sombra purista e mais vibrante de verde, sem qualquer tom de azul.






Fonte: Brasil Mineral

Boltwoodite

 

Boltwoodite








Boltwoodite é um mineral de silicato de potássio de urânio hidratado com a fórmula HK(UO 2 )(SiO 4 )·1.5(H 2 O). É formada a partir da oxidação e alteração primária de minerais de urânio. Ele toma a forma de uma crosta em alguns arenitos que levam urânio. Estas crostas tendem a ser amarelada, com um brilho de seda ou vítreo. Foi descrita pela primeira vez em 1956 em uma ocorrência no Delta Mina de Pick, Delta, San Rafael District (San Rafael Swell), Emery County, Utah, EUA. É nomeado após Bertram Boltwood (1870-1927) um pioneiro americano de radioquímica. Boltwoodite ocorre como crostas de silicato de alteração secundária em torno da uraninite e como preenchimento de fratura. É encontrado em pegmatitos e depósitos de urânio e arenito do tipo Colorado Plateau. Ocorre associado com uraninite, becquerelite, fourmarierite, fosforilação, gesso e fluorite.




Fonte: CPRM