sexta-feira, 26 de março de 2021

Diamante gigante 'Pink Legacy' obtém mais de US $ 44 milhões em leilão

 


Pesando impressionantes 18,96 quilates, o diamante Pink Legacy foi estimado em um leilão de US $ 50 milhões. (Crédito da imagem: Christie's)

Diamantes rosa brilhante são raros. Diamantes grandes e brilhantes são ainda mais raros. E um diamante como o famoso Pink Legacy - que é extraordinariamente vívido para um diamante tão grande, pesando impressionantes 18,96 quilates - é tão incomum que foi chamado de "o melhor que pode" para um diamante colorido, de acordo com Rahul Kadakia, chefe internacional de joalheria da casa de leilões Christie's.

Se por acaso você tivesse enormes quantidades de dinheiro queimando um buraco no bolso, o Pink Legacy poderia ter sido seu. A gema rara, que é colocada em um anel de platina cercado por diamantes menores, chegou ao leilão hoje (14 de novembro) na Christie's em Genebra. Esperava-se que o diamante valesse até $ 50 milhões e foi para o licitante vencedor por mais de $ 44 milhões.

Outros diamantes rosa geralmente contêm notas de outras cores, como marrom, laranja, cinza ou roxo. Mas o Pink Legacy é rosa por completo, com um tom rico classificado pelo Gemological Institute of America (GIA) como "fantasia vívida". Essa qualificação é concedida a apenas 1 em 100.000 diamantes, explicaram os representantes da Christie em um comunicado . [ Galeria Sinister Sparkle: 13 Pedras Preciosas Misteriosas e Amaldiçoadas ]

"É incomum que diamantes rosa ocorram com uma forte profundidade de cor e saturação em qualquer tamanho", disseram representantes do GIA à Christie's.


Diamantes rosa extravagantes raramente pesam mais de um quinto de um quilate, e apenas quatro desses diamantes identificados com mais de 10 quilates foram oferecidos para leilão em quase 250 anos, de acordo com a Christie's.


Os lances foram rápidos e furiosos pelo raro diamante rosa conhecido como Legado Rosa. (Crédito da imagem: Christie's)

O que dá aos diamantes rosa sua cor incomum? Ao contrário de outros diamantes coloridos, que ganham seus tons de impurezas químicas que absorvem luz em suas estruturas de carbono, os diamantes rosa são livres de impurezas. Alguns pesquisadores sugerem que os diamantes rosa podem ser criados por intensas interrupções físicas em sua estrutura molecular durante a formação, informou a BBC . Um estremecimento sísmico no subsolo, por exemplo, pode mudar a estrutura do cristal de um diamante, gerando defeitos que podem produzir um tom rosado, de acordo com a BBC.

Enquanto o diamante Pink Legacy é o maior diamante cortado e colorido conhecido, os diamantes brutos encontrados na natureza podem ser muito, muito maiores. No início deste ano, uma empresa de mineração descobriu um diamante de 910 quilates no Lesoto, na África; essa gema é o quinto maior diamante já encontrado.

O Pink Legacy faz parte do leilão "Magnificent Jewels" da Christie's e apareceu ao lado de mais de 300 outros itens cintilantes, incluindo safira e anéis de diamante; brincos e pingentes de diamantes coloridos; e colares com diamantes, esmeraldas e pérolas pingando .

A licitação começou em 24 milhões de francos suíços (US $ 23.815.680) logo após as 22h00 locais em Genebra, e em dois minutos subiu para 42 milhões de francos suíços (US $ 41.677.440). O lance final - 44 milhões e quinhentos mil francos suíços (US $ 44.158.240) - reivindicou a joia preciosa às 22h10.



Fonte:  Live Science .

Americano descobre que seu peso de porta é na verdade um meteorito, e ele vale US$ 100.000

 

Um americano de Michigan descobriu recentemente que a rocha de 10 quilos que serviu como peso de porta durante décadas em sua fazenda é na verdade um meteorito que vale mais de US$ 100.000 (no câmbio atual, cerca de R$ 550 mil).

De acordo com um comunicado de imprensa da Universidade Central  Michigan (EUA), o homem, que pediu para permanecer anônimo, obteve o meteorito em 1988, quando comprou uma fazenda em Edmore, no estado americano.

Quando o proprietário o levou para conhecer o galpão, o homem lhe perguntou sobre a grande rocha estranha que mantinha a porta aberta.

“Um meteorito”, disse o fazendeiro com naturalidade. Ele prosseguiu contando que na década de 1930 ele e seu pai viram a rocha cair à noite em sua propriedade, fazendo um barulho muito forte. De manhã, encontraram a cratera e a escavaram, retirando o meteorito ainda estava quente de dentro dela.

Presente valioso

O agricultor disse ao homem que, como a rocha era parte da propriedade, ele poderia ficar com ela.

Décadas depois, o americano decidiu levar a rocha para a geóloga Mona Sirbescu, da Universidade Central Michigan, inspecioná-la. A pesquisadora analisou a rocha com raios-X no início deste ano.

Sua composição, 88% de ferro e 12% de níquel, provou que se tratava mesmo de um meteorito. Um exame posterior do Instituto Smithsonian verificou a conclusão.

Uma vez que meteoritos valem de 50 centavos a 50 dólares por grama, dependendo da raridade dos elementos que contêm, o preço estimado da rocha de 10 kg do americano de Michigan é de US$ 10 por grama.

Tanto o Smithsonian quanto um outro museu de Maine estão pensando em comprar o meteorito.

Improvável

Essa história maluca significa que você também deve levar sua coleção de rochas antigas para ser verificada? Quem sabe há um meteorito potencialmente valioso entre elas.

Só que provavelmente não – Sirbescu explica que quase todas as pedras que as pessoas lhe trazem para inspeção não vieram do espaço.



Fonte: Gizmodo

Essa rocha é um meteorito?


Meteorito palasito

A motivação para escrever esse artigo veio das inúmeras consultas sobre como identificar meteoritos que tenho recebido através do site. Uma resposta para essa pergunta pode ser difícil até mesmo para os especialistas mais experientes. Não há profissão formal qualificada para essa análise. A que mais se aproxima é a de geólogo. Porém esses foram treinados para identificar rochas terrestres e a menos que um geólogo não tenha se especializado e experiência com meteoritos não irá conseguir fazer uma identificação melhor do que uma pessoa que tenha estudado e esteja habituada a fazer isso [1]. A vasta maioria de caçadores e colecionadores de meteoritos não é formada por geólogos e muitos deles adquiriram com o tempo uma grande experiência nessa área.
Recentemente no caso de Varre-Sai tenho também visto muitos astrônomos que se tornaram especialistas em meteoritos de um dia para o outro. Provavelmente sem nunca ter visto um meteorito na vida. A mídia sensacionalista do Brasil na busca de noticias de impacto publica qualquer coisa que algum astrônomo disser sem mesmo saber se o fato é verdadeiro ou não.

Para se ter idéia da raridade de uma descoberta através de material enviado para analise, uma instituição que analisa meteoritos nos EUA afirma que de cerca de mil espécimes enviadas geralmente uma é realmente um meteorito [2]. Ou seja, encontrar um meteorito não é fácil. Muitas pessoas me enviam fotos e já perguntam qual o valor mínimo que podem receber. Antes de tentar vender alguma amostra que eventualmente tenha encontrado ainda há um longo caminho a percorrer de testes e análises.

A ideia desse artigo é apresentar algumas observações e testes simples que podem dar uma primeira indicação da origem extraterrestre de um material. Às vezes é possível ter um veredicto com alguns testes simples em outros casos somente testes mais elaborados de laboratório.

Primeiramente, gostaria de separar a análise da amostra em três fases distintas: análise preliminar, análise da superfície externa e analise da região interna:

Análise Preliminar

O material que constitui o meteorito é em geral três vezes mais denso do que uma rocha terrestre. Um siderito é constituído essencialmente de ferro! Assim o que primeiramente se nota ao segurar um meteorito é seu peso relativamente maior do que uma rocha terrestre. Cerca de 99% dos meteoritos possuem o elemento ferro em sua constituição. Mesmos os condritos ainda possuem ferro, porem em muito menor quantidade que os sideritos. Assim o primeiro teste é verificar se a amostra é atraída por um ímã. Caso a atração seja fraca ou o material seja pequeno, é possível amarrar o imã a uma cordinha e aproximar o material do ímã (não o contrário!). Se houver alguma atração será possível perceber um movimento do ímã em direção ao material. Se o material não atrair o ímã a possibilidade de amostra ser um meteorito cai muito, para quase zero, mas ainda existe. Os tipos mais raros de meteoritos como acondritos tem essa característica. Esses também são os mais valiosos!

Se o material não passar no teste do ímã a chance de ainda ser um meteorito é praticamente zero!

Se o material atrair um ímã ainda não quer dizer que o mesmo já seja um meteorito. Muitos minerais terrestres têm essa propriedade. O tipo de material que é mais confundido com meteorito é a magnetita, um minério de ferro que atraí muito um ímã (daí vem o nome). Outro mineral é a hematita, que também pode ser ou não magnético. Para diferenciar esses dois tipos de materiais de meteoritos verdadeiros são possíveis fazer testes simples como riscar o material contra uma superfície áspera. Você pode utilizar um ladrilho de cerâmica para isso utilizando a superfície não acabada da mesma (a superfície onde é colada ao piso). Risque vigorosamente a amostra contra essa superfície e observe se a mesma deixa algum rastro. Se a amostra deixar um rastro preto/cinza (como um lápis), é provável que você tenha uma magnetita. Se o risco originado tiver uma cor avermelhada ou marrom é provável que a amostra seja uma hematita.

hematita
Risco vermelho - hematita
magnetita
Risco preto-magnetita

Análise da superfície externa

Geralmente a primeira coisa que conseguimos perceber ao tentar identificar um possível meteorito é o seu formato, cor e textura da superfície.

Quando o meteoróide (o material recebe o nome de meteorito somente após ter sobrevivido a reentrada e se encontra na superfície terrestre) faz a sua entrada na atmosfera terrestre a parte externa do mesmo sofre fusão e muito material se perde nesse processo. Em geral o aspecto externo de um meteorito, por ter sofrido essa ação na reentrada, não apresenta pontas agudas ou cavidades, pois essas teriam sido cobertas pelo material fundido. Formatos com ponta, por sua vez, também não iriam sobreviver a reentrada, pois são muito mais frágeis.

O formato externo às vezes pode também assumir aspectos aerodinâmicos logicamente originados no processo de reentrada. Devido a esse processo meteoritos não apresentam aspectos regulares como esferas ou sólidos de revolução.

Em alguns casos também é possível observar pequenas marcas na superfície chamadas de remagliptos. Essas marcas se assemelham a marcas de dedos deixadas em uma massa de vidraceiro. Esses remagliptos são originados porque a superfície do material possui pontos de fusão diferentes. Tanto meteoritos rochosos como ferrosos podem apresentar esses remagliptos, porém essas características são bem mais pronunciadas nos meteoritos ferrosos. Veja essas estruturas em meteoritos ferrosos como o Sikhote-Alin:

sikhote
Remagliptos em meteorito

 

Quanto à cor da superfície externa, pode haver muita variação. Um meteorito recém-caído, condrito ou siderito, vai apresentar uma crosta de fusão preta que vai se perdendo com o tempo.



Fonte: Geólogo.com

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