sexta-feira, 23 de abril de 2021

5 dúvidas sobre a cura do coronavírus (COVID-19)

 A maioria das pessoas infectadas com o novo coronavírus (COVID-19) consegue alcançar a cura e se recuperar totalmente, já que o sistema imunológico é capaz de eliminar o vírus do organismo. No entanto, o tempo que pode passar desde que a pessoa apresenta os primeiros sintomas, até que é considerada curada pode variar de caso para caso, podendo ir desde os 14 dias até as 6 semanas.

Depois que a pessoa é considerada curada, o CDC, que é o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, pressupõe que não há risco de transmissão da doença e que a pessoa fica imune ao novo coronavírus. No entanto, o próprio CDC indica que ainda são necessários mais estudos com os pacientes recuperados para que sejam comprovadas essas suposições.

5 dúvidas sobre a cura do coronavírus (COVID-19)

1. Quando a pessoa é considerada curada?

Segundo o CDC, a pessoa que foi diagnosticada com COVID-19 pode ser considerada curada de duas formas:

Com teste de COVID-19

A pessoa é considerada curada quando reúne estas três variáveis:

  1. Não apresenta febre há 24 horas, sem utilizar remédios para a febre;
  2. Apresenta melhora dos sintomas, como tosse, dor muscular, espirros e dificuldade respiratória;
  3. Teve resultado negativo em 2 testes de COVID-19, feitos com mais de 24 horas de diferença.

Esta forma é mais utilizada para pacientes internados no hospital, que têm doenças que afetam o sistema imunológico ou que apresentaram sintomas severos da doença em algum momento da infecção.

Geralmente, estas pessoas demoram mais tempo para serem consideradas curadas, já que, devido à gravidade da infecção, o sistema imunológico tem maior dificuldade para combater o vírus.

Sem teste de COVID-19

A pessoa é considerada curada quando:

  1. Não apresenta febre há pelo menos 24 horas, sem uso de medicamentos;
  2. Apresenta melhora dos sintomas, como tosse, mal-estar geral, espirros e dificuldade respiratória;
  3. Passaram mais de 10 dias desde os primeiros sintomas de COVID-19. Nos casos mais graves, este período pode ser estendido pelo médico para 20 dias.

Esta forma é geralmente usada nos casos mais leves da infecção, especialmente em pessoas que estão se recuperando em isolamento em casa.

2. Ter alta do hospital é o mesmo que estar curado?

Ter alta do hospital nem sempre significa que a pessoa está curada. Isso porque, em muitos casos, a pessoa pode ter alta quando apresenta melhora dos sintomas e já não precisa ficar em observação contínua no hospital. Nessas situações, a pessoa deve continuar em isolamento num quarto em casa, até que os sintomas desapareçam e seja considerada curada por uma das formas indicadas anteriormente.

5 dúvidas sobre a cura do coronavírus (COVID-19)

3. A pessoa curada pode passar a doença?

Até o momento é considerado que a pessoa curada da COVID-19 apresenta um risco muito baixo de poder transmitir o vírus para outras pessoas. Embora a pessoa curada possa apresentar alguma carga viral durante várias semanas após o desaparecimento dos sintomas, o CDC considera que a quantidade de vírus liberada é extremamente baixa, não existindo risco de contágio.

Além disso, a pessoa também deixa de apresentar tosse e espirros constantes, que são a principal forma de transmissão do novo coronavírus.


Ainda assim, são necessárias mais investigações e, por isso, as autoridades de saúde recomendam que se mantenham os cuidados básicos como lavar as mãos frequentemente, cobrir a boca e o nariz sempre que precisar tossir, assim como evitar estar em locais públicos fechados. Saiba mais sobre os cuidados que ajudam a evitar que a infecção se espalhe.

4. É possível pegar COVID-19 duas vezes?

Após exames de sangue feitos nas pessoas recuperadas foi possível observar que o corpo desenvolve anticorpos, do tipo IgG e IgM que parecem garantir proteção contra uma nova infecção por COVID-19. Além disso, de acordo com o CDC após a infecção a pessoa é capaz de desenvolver imunidade por cerca de 90 dias, diminuindo o risco de re-infecção.

Após esse período, é possível que a pessoa desenvolva infecção pelo SARS-CoV-2, por isso é importante que mesmo após o desaparecimento dos sintomas e confirmação da cura através de exames, a pessoa mantenha todas as medidas que ajudem a prevenir nova infecção, como uso de máscaras, distanciamento social e lavagem das mãos.

5. Existem sequelas da infecção a longo prazo?

Até o momento ainda não se conhecem sequelas diretamente relacionadas à infecção COVID-19, já que a maior parte das pessoas parece recuperar sem sequelas permanentes, principalmente porque apresentaram uma infecção leve ou moderada.

No caso das infecções mais graves de COVID-19, em que a pessoa desenvolve uma pneumonia, é possível que surjam sequelas permanentes, como a diminuição da capacidade pulmonar, o que pode causar falta de ar em atividades simples, como andar rápido ou subir escadas. Ainda assim, este tipo de sequela está relacionada às cicatrizes pulmonares deixadas pela pneumonia e não pela infecção do coronavírus.

Outras sequelas também poderão surgir em pessoas que ficam internadas na UTI, mas, nesses casos, variam de acordo com a idade e a presença de outras doenças crônicas, como problemas cardíacos ou diabetes, por exemplo.

De acordo com alguns relatórios, existem pacientes curados da COVID-19 que parecem apresentar cansaço excessivo, dor muscular e dificuldade para dormir, mesmo depois de terem eliminado o coronavírus de seu organismo, ao qual se tem atribuído a designação de síndrome pós-COVID. Assista o vídeo seguinte e saiba o que é, porque acontece e quais os sintomas mais comuns desta síndrome:

No nosso podcast a Dr.ª. Mirca Ocanhas esclarece as principais dúvidas sobre a importância de fortalecer o pulmão:



Fonte: Tua saúde





quinta-feira, 22 de abril de 2021

Assaí, Carrefour, Mateus ou Pão de Açúcar: veja que ações de varejo vão bombar

 

Por Márcio Juliboni
20/04/2021 - 18:05
Grupo Mateus
Potência regional: Grupo Mateus mantém posição confortável no Norte e Nordeste, diz BTG  (Imagem: Grupo Mateus/Linkedin)

BTG Pactual (BPAC11) revisou suas estimativas e recomendações para as quatro empresas de varejo de alimentos listadas na Bolsa: Assaí (ASAI3), Carrefour (CRFB3), Grupo Mateus (GMAT3) e Pão de Açúcar (PCAR3).

No geral, o banco observa que o setor não deve experimentar, neste ano, a rara combinação de alta tanto dos preços, quanto dos volumes de vendas, vista em 2020, devido ao estímulo ao consumo proporcionado pelo auxílio emergencial.

Isso não quer dizer, porém, que as grandes redes de supermercados sofrerão uma piora acentuada nos próximos meses. “Embora esperemos alguma desaceleração neste ano, o momentum ainda parece forte e pode ajudar as ações de varejo de alimentos a apresentarem um bom desempenho, especialmente no 1S21”, afirmam Luiz Guanais, Gabriel Savi, Victor Rogatis e Ricardo Cavalieri, que assinam o relatório do BTG.

EmpresaCódigoRecomendaçãoPreço-alvo (R$)Alta potencial (%)*
AssaíASAI3Compra10530,4
CarrefourCRFB3Compra2721,6
Grupo MateusGMAT3Compra1141
Grupo Pão de AçúcarPCAR3Compra4730,3
*sobre a cotação de 19/04

O quarteto acrescenta que há dois gatilhos para destravar o valor das ações dessas empresas nos próximos anos. O primeiro é apresentar um ritmo consistente de crescimento. O segundo é aumentar sua presença no varejo online, um segmento que só tende a crescer.


Fonte: MONEY  TIMES

Proposta eleva valor do auxílio emergencial para R$ 600 com redução de isenções fiscais

 

Por Agência Câmara
20/04/2021 - 16:11

Tabata Amaral
Tabata: responsabilidade fiscal complementa responsabilidade social (Imagem: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O Projeto de Lei 1409/21 eleva o valor do auxílio emergencial a ser pago em 2021 em razão da pandemia do novo coronavírus. Para isso, o texto em análise na Câmara dos Deputados, corta gastos tributários, entre eles isenções fiscais.

“Temos recursos para que as famílias não passem por privações, chegando ao limite escolher entre a fome ou a contaminação. É justo que a tributação sobre os mais ricos seja atualizada”, disse a autora do projeto, deputada Tabata Amaral (PDT-SP).

A proposta define que as parcelas do auxílio emergencial serão de R$ 600, no limite de até duas por família, sem discriminação dos solteiros ou daqueles que não receberam o benefício em 2020. A mãe de família receberá em dobro.

Tabata Amaral afirmou que o projeto de lei é necessário diante dos dispositivos previstos na Medida Provisória 1039/21. “A responsabilidade fiscal não é um obstáculo para a responsabilidade social: ao contrário, a complementa”, disse.

A MP 1039/21 traz regras para o pagamento, neste ano, do auxílio emergencial a pessoas em situação de vulnerabilidade em razão da pandemia de Covid-19 e limita os potenciais beneficiários. Foram reservados R$ 44 bilhões para esses pagamentos.

Com o objetivo de aumentar o montante disponível para que o governo venha quitar o auxílio emergencial de R$ 600 mensais, o projeto de lei determina:

  • Suspensão de isenções ou tributações diferenciadas no grupo de alta renda no Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF), considerado como parâmetro o atual teto remuneratório mensal dos servidores federais (R$ 39.293,32), no valor de R$ 40 bilhões;
  • Suspensão das deduções com saúde e educação, do titular ou dependentes, para contribuintes no segmento de alta renda do IRPF (R$ 5 bilhões);
  • Redução temporária e parcial de incentivos ou benefícios de natureza tributária, creditícia e financeira atualmente vigentes (R$ 25 bilhões);
  • Revisão de parcelas indenizatórias ou verbas acima do teto do funcionalismo federal destinadas a servidores públicos (R$ 3 bilhões); e
  • Novas regras para o sistema de reformas e pensões militares, a fim de ajustar ao regulamento válido para os servidores civis (R$ 5 bilhões).

O texto também reclassifica despesas primárias da União, a fim de enquadrar renúncias fiscais no teto dos gastos (Emenda Constitucional 95). “É natural que o teto se aplique não só às políticas financiadas por gastos diretos, mas também aos indiretos”, explicou a deputada Tabata Amaral.

“A proposta concilia a responsabilidade fiscal – pois é neutra do ponto de vista do déficit ou da dívida – com a responsabilidade social, ao permitir que nesta crise inédita os gastos com os mais vulneráveis sejam ampliados”, concluiu.



Fonte: MONEY  TIMES

Ágata

 


Ágata é uma variedade de calcedônia caracterizada por bandas multicoloridas. A ágata é tipicamente cortada em seção transversal para que os padrões feitos pelas bandas possam ser revelados. [1]
Ágata
Ágata Ágata
Azul - foto por Tomomarusan - lic. sob o CC-ASA 3.0
Ágatas se formam em cavidades ocas dentro de rochas vulcânicas que foram criadas por bolhas de gás que permaneceram presas à medida que a lava derretida esfriava. Camadas cristalinas foram então depositadas no interior por águas contendo sílica e outros minerais em solução. Acredita-se que variações nas condições ou na solução tenham levado ao resultado de que a seção transversal de uma ágata freqüentemente se parece com os "anéis" de crescimento na seção transversal de um tronco de árvore. Muitas ágatas são ocas porque não havia depósito mineral suficiente para preenchê-las inteiramente, e é bastante comum que a camada mais interna da superfície consista em uma "caverna" de quartzo ou ametista - e geodos.deste tipo são comumente vistos para venda; tipicamente seccionado, cortado em fatias ou esquartejado para fazer suportes de livros. [1]
As ágatas são extremamente resistentes ao intemperismo e, por isso, são freqüentemente encontradas no solo ou em canteiros de cascalho, onde a rocha ao redor está desgastada.

História da ágata

A ágata teve amplo uso no mundo antigo, e a arqueologia descobriu numerosos espécimes indicando sua presença na Idade do Bronze (c. 3000-1000 aC). Era conhecido tanto pelos egípcios quanto pelos sumérios. Ágata teria sido nomeado por Teofrasto (c. 371 - c. 287 aC), o famoso filósofo grego, que descobriu a pedra junto ao rio Achates . [1]
Nos tempos antigos, a ágata era altamente valorizada - e foi coletada com entusiasmo ao longo da história. Acreditava-se ser um talismã com poderes mágicos variando de ser capaz de saciar a sede, conferir invisibilidade e desviar de tempestades. Dizia-se que o rei Mitrídates de Pontus tinha uma coleção de duas a quatro mil taças de ágata - e é preciso indagar se ele era simplesmente um ávido colecionador, ou se procurava poderes especiais! Ágata também foi popular durante o Renascimento. [2]

Variedades de ágata

Há muitas "variedades" de ágata, e elas podem ser nomeadas com base no local onde foram encontradas ou depois das características visuais da pedra. Alguns dos tipos citados incluem Ágata Banda, Ágata Azul, Ágata Botswana, Ágata Carnelian, Ágata Fogo, Ágata Verde, Ágata Mexicana de Renda, Ágata Musgosa, Ágata de Snakeskin Oregon, Ágata Arco-Íris e Ágata de Madeira. Ágata é um mineral muito comum encontrado em vários locais ao redor do mundo, e novos "tipos" estão sendo descobertos a cada ano. [3]
Ágata é muitas vezes cortada em fatias finas e translúcidas para mostrar seus padrões e cores, e é frequentemente usada na fabricação de jóias ou esculpida para fazer objetos de suportes de livros a bolinhas de gude. Tem uma dureza de cerca de 7 ou mais na escala de Mohs e normalmente tem cores de branco a cinza, laranja a vermelho, azul claro ou preto. Parte da ágata vista para venda é tingida para enriquecer sua cor.
Ágata é a pedra natal do signo astrológico de Gêmeos.
Ágata
Ágata
Fatia de ágata vermelha - foto de Hannes Grobe - lic. sob o CC-ASA 2.5
Ágata
Ágata

Fonte: CPRM