quarta-feira, 19 de maio de 2021

No município de Pedro II, no Piauí encontra-se a única reserva de opala do país

 

No município de Pedro II, no Piauí encontra-se a única reserva de opala do país

Opalas de Pedro 



No município de Pedro II, no Piauí encontra-se a única reserva de opala do país. No mundo todo, apenas no Brasil e na Austrália, existem registros de fontes desse mineral. Por acaso, em 1930, Sr. Simão, ao fazer um roçado de mandioca, encontrou essa pedra de cor azul leitosa e mostrou a um político de influência da região que a levou a Teresina para que um engenheiro dissesse o que era. Foi então, que se percebeu que eram as preciosas Opalas. Hoje, ainda há bastante o que ser explorado das 15 e 20 minas de garimpos, que são em sua maioria exploradas por 180 garimpeiros da Cooperativa de Garimpeiros de Opalas de Pedro II. Assim como a Champanhe da França, o queijo de Minas de MG e a cachaça de Paraty, a Opala de Pedro II, tem sua indicação geográfica reconhecida pelo INPI e sua exploração é controlada.   A opala piauiense e suas joias produzidas na cidade de Pedro II obtiveram o certificado IG (Indicação Geográfica), concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A certificação garante a qualidade e as características únicas do local onde são produzidos.   O Sebrae-PI contribui no processo de obtenção da IG. A instituição promoveu, através do Projeto Gemas e Joias, diversas capacitações e consultorias para que nenhuma exigência do INPI deixasse de ser atendida. Atualmente, duzentos garimpeiros trabalham na lapidação e ourivesaria nas quatro empresas formais e mais de vinte informais. Sr. Juscelino e sua esposa, D. Áurea são pioneiros no beneficiamento das Opalas de Pedro II.


 Em 1987 ele fez um Curso Profissionalizante de Lapidação e resolveu investir: segundo ele conta, “Naquele momento, deixei de ser camelô e vi as boas oportunidades da opala. Em 1992, montei minha empresa e trabalhava com mais duas pessoas”. Em 1999 passou a fazer também a produção de joias, não apenas a lapidação. Isso foi um marco para a região, agregando valor no segmento. Na época contava com 8 funcionários, hoje tem mais de vinte. S. Juscelino é presidente da Associação que ele mesmo ajudou a fundar, que reúne empresários do setor e busca soluções para os desafios encontrados. Segundo conta, hoje, se trabalha com muita responsabilidade no processo de extração da opala. Juscelino afirma que a degradação é mínima e existe a recuperação ambiental na área utilizada. Pedro II abriga a única reserva de opala do país a qual, juntamente com os depósitos australianos constituem as únicas fontes importantes desse mineral no mundo.



Fonte: CPRM


terça-feira, 18 de maio de 2021

Pedras com fagulhas de ouro, vistas no garimpo ilegal de Aripuanã, impressionam

 



O motivo da grande movimentação de aventureiros no garimpo ilegal de Aripuanã (a 1,2 mil km de Cuiabá) é que se espalhou a notícia de que tem ouro raso, visível a olho nu, sendo extraído na área a 11 km da zona urbana.
 

O cinegrafista Márcio Pallharini, que é paranaense mas mora na cidade, viu com os próprios olhos pedras com fagulhas de ouro sendo recolhidas e fotografou. Nesta terça (30), esteve no local de escavação e confirma que são milhares de pessoas transitando por ali.


Palharini ressalta que a economia de Aripuanã, além da exploração de madeireira e pecuária, é movimentada historicamente pela extração mineral e que já houve muitos garimpos na região. "Sempre teve garimpagem aqui, agora é que estourou este mais forte", comenta.
 

Palharini trabalha com informática, mas faz imagens nas horas vagas, para festas e afins. Está registrando o "formigueiro" humano que se formou.
 

O repórter da TV Record, Claudiomar de Oliveira, nesta quarta (31), conseguiu chegar a 6 km da área explorada, que fica dentro da fazenda Dardanellos. Foi pela MT-208, mas quando entrou na pista vicinal que leva ao garimpo não tinha mais como passar de carro, que não fosse bem alto ou moto. "Choveu muito e tinha lamaçal", relata. "Falei com vários que chegavam por ali, a maioria da região mesmo, mas tem muita gente de fora também".
 

Entre os aventureiros, o jornalista diz que a grande maioria é homem, mas viu algumas mulheres. "Crianças não", afirma. Viu também que já tem gente vendendo água e alimento, tanto na estrada quanto mais próximo do acampamento. "Pinga também tem para comprar".
 

Não há informações sobre casos de criminalidade já associados aos garimpeiros.



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Fonte: Popular Online



Geólogo faz análise sobre mineração em terras indígenas

 


A mineração nas áreas do rio Urariocoera e Mucajaí foi tema de entrevista no Agenda da Semana (Foto: Divulgação)

A mineração nas áreas do rio Urariocoera e Mucajaí foi tema de entrevista no Agenda da Semana. A prática ilegal é comum e acontece na maioria das vezes dentro de territórios indígenas.

“A mineração em terra indígena não é proibida, a constituição permite assim que os processos e requerimentos de exploração sejam encaminhados a Agencia Nacional de Mineração, e essa por sua vez, encaminha para o Congresso Nacional que autoriza ou não. O que a lei pede é regulamentação da participação do royalte para os indíos de onde essa terra está sendo explorada, e essa situação existe há muito tempo, são quase cinco mil pedidos de pesquisa de minérios que estão tramitando na agência” explicou o geólogo Salomão Cruz.



“O governo Bolsonaro quer regulamentar a lei do Garimpo, mas existe um fato concreto, tem ouro na região Yanomami, se não tivesse não haveria a exploração, mas não é garimpo, é uma colocação equivocada, o garimpo é uma atividade feita de forma rudimentar, o que existe na área Yanomami é lavra clandestina. “ disse

O pesquisador ressalta a preocupação com mais de 20 mil garimpeiros que não terão condições de entrarem no mercado de trabalho.

 “É um quantitativo de pessoas que é muito abrangente em estado de Roraima, essa mão de obra não será absorvida pelo mercado, mesmo para atuar na produção e na operação de máquinas. Falar que precisa acabar com o garimpo de forma simples é complicado, por que pode causar a falta de renda de milhares de pessoas. Uma cozinheira que atua na área de garimpo chega a ganhar cerca de 70 mil ao ano, um garimpeiro pode ganhar cerca de 100 mil, onde essas pessoas poderão se empregar para ter esse retorno financeiro?” questiona.



Fonte: FOLHA BV


segunda-feira, 17 de maio de 2021