segunda-feira, 5 de julho de 2021

OPALA NOBRE DE PEDRO II- PIAUÍ COM 8,41 QUILATES

Um kimberlito que não falha

 




Letseng é um kimberlito excepcional. A jazida está situada no montanhoso Lesotho, um enclave da África do Sul e tem uma história bastante peculiar.

Letseng é um desses kimberlitos de baixíssimo teor.

Imagine só que cem toneladas de minério produzem 3 quilates de diamante, apenas 600 miligramas.

Some a esse problema o fato de que em Letseng o tamanho médio das pedras é elevado e veremos que são necessárias milhares de toneladas para termos alguma produção de diamante.

Foi essa característica ímpar que literalmente matou vários programas de pesquisa efetuados neste kimberlito ao longo de 20 anos. Os geólogos não conseguiam entender qual seria o volume médio a ser amostrado para a obtenção de um teor médio.

Vários tentaram e somente um conseguiu.

A equipe que teve sucesso calculou que seriam necessárias, no mínimo, 1 milhão de toneladas de amostra para se ter um estudo representativo sobre os teores a qualidade e tamanho das pedras de Letseng, parâmetros fundamentais para a construção de um cash flow preciso.

Em outras palavras, o minerador teve que fazer uma lavra piloto para obter esses dados.

Foi essa percepção e enorme investimento que transformaram Letseng em uma das minas mais bem sucedidas de diamantes do mundo.

Eles descobriram que o kimberlito estatisticamente produz pedras enormes com alta qualidade. O sonho de todo o minerador.

Pois foi, mais uma vez, em Letseng que o mundo viu maravilhado a venda de mais uma pedra de grande tamanho.

A foto mostra um diamante branco com 314 quilates, de altíssima qualidade, que foi vendido nesta semana por US$19,3 milhões de dólares. Já é o segundo diamante, maior que 300 quilates, descoberto em Letseng neste ano.

Apesar da idade a mina continua a pleno vapor. Um recente programa de sondagem exploratória ampliou as reservas de Letseng até 350m de profundidade.




Fonte:  O Portal do Geólogo

Cientistas descobrem que adaga de Tutankamon é feita de meteorito

 



Um interessante estudo publicado nesta semana finalmente esclarece um dos mistérios da Egiptologia: por que a adaga de Tutankamon tinha lâmina de ferro se os Egípcios não tinham a tecnologia da metalurgia do ferro?

Esta lâmina tinha, também, uma característica ímpar: ela nunca oxidava.

Quando o arqueólogo Howard Carter encontrou a múmia de um menino, em 1922, começava uma das mais famosas histórias da Egiptologia: a de Tutankamon.

Junto com os incríveis tesouros, mais de 5.000 peças, foram encontradas duas adagas (foto). Uma com a lâmina de ouro e a outra com uma lâmina de ferro, muito mais rara pelo fato de que na época ainda não era conhecida a metalurgia do ferro.

Este fato intrigou os estudiosos por décadas até que, na semana passada um grupo de cientistas italianos liderados por Daniela Comelli, descobriu a origem do ferro da adaga: um meteorito de nome Kharga descoberto no ano 2.000

Os cientistas fizeram um estudo de fluorescência de raio X (XRF) e observaram que a lâmina era na verdade composta por ferro, níquel e cobalto em proporções clássicas de um meteorito ferroso.

Depois foi só comparar com as análises de meteoritos próximos conhecidos e chegar até o octaedrito Kharga.

Estava solucionado mais um mistério da antiguidade.

A composição do meteorito Kharga, com alto teor de níquel (10,8%) é similar à do aço inox que não oxida.

Acredita-se que o termo ferro tenha sido criado pelos egípcios e hititas para designar o ferro vindo do céu: meteoritos.




Fonte:  O Portal do Geólogo

domingo, 4 de julho de 2021

TUDO SOBRE A OPALA NOBRE

 


                                   OPALA NOBRE


mineraloide opala é sílica amorfa hidratada, o percentual de água pode chegar a 20%. Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos. Tem a fratura conchoidal, brilho vítreo, dureza na escala de Mohs de 5,5-6,6, gravidade específica 2,1-2,3, e uma cor altamente variável.

A opala pode ser branca, incolor, azul-leitosa, cinza, vermelha, amarela, verde, marrom e preta. Frequentemente muitas dessas cores podem ser vistas simultaneamente, em decorrência de interferência e difração da luz que passa por aberturas regularmente arranjadas dentro do microestructura do opala, fenômeno conhecido como jogo de cores ou difração de Bragg. A estrutura da opala é formada por esferas de cristobalita ou de sílica amorfa, regularmente dispostas, entre as quais há água, ar ou geis de sílica. Quando as esferas têm o mesmo tamanho e um diâmetro semelhante ao comprimento de onda das radiações da luz visível, ocorre difração da luz e surge o jogo de cores da opala nobre. Se as esferas variam de tamanho, não há difração e tem-se a opala comum.

O termo opalescência é usado geral e erroneamente para descrever este fenômeno original e bonito, que é o jogo das cores. Na verdade, opalescência é o que mostra opala leitosa, de aparência turva ou opala do potch, sem jogo de cores.

As veias de opala que mostram jogo de cores são frequentemente muito finas, e isso leva à necessidade de lapidar a pedra de modos incomuns. Um doublet de opala é uma camada fina de opala colorida sobre um material escuro como basalto ou obsidiana. A base mais escura ressalta o jogo de cores, resultando numa aparência mais atraente do que um potch mais claro. O triplet de opala é obtido com uma base escura e com um revestimento protetor de quartzo incolor (cristal de rocha), útil por ser a opala relativamente delicada.

Dada a textura das opalas, pode ser difícil obter um brilho razoável.

As variedades de opala que mostram jogo de cores, as opalas preciosas, recebem diversos nomes; do mesmo modo, há vários tipos de opala comum, tais como: opala leitosa (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (amarelo-mel com um bilho resinoso); opala madeira (formada pela substituição da madeira com opala); Menilite (marrom ou cinza) e hialite, uma rara opala incolor chamada às vezes Vidro de Müller.

A opala é um gel que é depositado em temperatura relativamente baixa em fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferro-manganesíferas, arenito, e basalto. Pode se formar também em outros tipos de materiais, como nós de bambus. A palavra opala vem do sânscrito upala, do grego opallos e do latim opalus, significando "pedra preciosa."



A opala é um dos minerais que podem formar fósseis, por substituição. Os fósseis resultantes, embora possam não ser especialmente valiosos do ponto de vista científico, atraem colecionadores por sua beleza.

A maior parte da opala produzida no mundo (98%) vem da Austrália. A cidade de Coober Pedy, em particular, é uma das principais fontes. As variedades terra comum, água, geléia, e opala de fogo são encontradas na maior parte no México e Mesoamérica.

Existem opalas sintéticas, que estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distinguível da opala natural por sua regularidade; sob ampliação, as áreas com diferentes cores são arranjadas em forma de "pele de lagarto" ou padrão "chicken wire". As opalas sintéticas são distinguidas das naturais mais pela falta de fluorescência sob luz UV. São também geralmente de densidade mais baixa e frequentemente mais porosas.

Dois notáveis produtores do opala sintética são as companhias Kyocera e Inamori do Japão. A maioria das opalas chamadas sintéticas, entretanto, são denominadas mais corretamente de imitações, porque contêm substâncias não encontradas na opala natural (por exemplo, estabilizadores plásticos). As opalas Gilson vistas frequentemente em jóias vintage são, na realidade, um vidro laminado.




Reservas no Brasil

Pedro II - Piauí

A opala também é encontrada no Brasil, municipío de Pedro II (Piauí), localizado ao Nordeste do Estado.

A opala de Pedro II (Piauí) é a única de qualidade nobre no Brasil e suas reservas, juntamente com as reservas australianas, formam as únicas jazidas de opala de importância no planeta. As reservas de Pedro II são: 12.469,354 kg de reservas medidas; 50.269,416 kg de reservas indicadas e 38.529,230 kg de reservas inferidas.






Fonte: Brasil Mineral

sábado, 3 de julho de 2021

O TESOURO SECRETO DE HITLER

 

Riqueza foi achada por um soldado americano - mas agora está perdida

RON LAYTNER 

Aventuras na História
Aventuras na História - Arquivo Aventuras

Abril de 1945 estava quase no fim quando Adolf Hitler, escondido em seu bunker em Berlim, na Alemanha, se matou com um tiro na têmpora direita. Cercado pelas tropas soviéticas, o Exército nazista se rendeu dias depois. Talvez você, leitor, nunca tenha se perguntado, mas, se Hitler tivesse escapado ou vencido a guerra, quais de seus bens ele guardaria? O que existia de mais precioso para ele?

Um anel com a suástica nazista de rubis, duas pistolas de ouro, antigas moedas alemãs de ouro e prata, um prato decorativo, uma condecoração, alguns diamantes, uma bandeira com o símbolo nazista, um livro com capa de couro, um relógio de ouro, talheres de prata com as iniciais AH e duas imagens de seus grandes amores, a mãe e a cadela Blondi. Isso é tudo o que Hitler guardaria – como, aliás, realmente o fez.

O tesouro foi encontrado por um militar americano dentro de um dos prédios nazistas em Munique, logo após a rendição da Alemanha. O sargento, que pertencia à 144ª Divisão do Exército americano, guardou parte do tesouro embaixo de sua cama, até vendê-lo para um milionário de Nevada. Agora, a preciosidade está novamente desaparecida.

A riqueza foi encontrada sem querer no subsolo do prédio abandonado e parcialmente saqueado. “O encanamento de água estava quebrado e havia cerca de 6 centímetros de água no chão”, narra o sargento numa fita que gravou, uma espécie de diário falado. “Tinha uma caixa na água que todos estavam usando como um degrau para não molhar os pés.” Curioso, o militar abriu a caixa e encontrou as várias peças embrulhadas em jornal. Dentro da caixa havia também um caderno de capa de couro vermelha com as iniciais do Führer. O sargento o abriu, viu páginas escritas em alemão e jogou de novo na água o que provavelmente era o diário de Hitler.

Parte do tesouro já começou a ser perdida naquele mesmo dia. Um superior do sargento quis uma das pistolas de ouro. E um tenente pegou uma caixa cheia de diamantes. De volta aos Estados Unidos, o sargento deu algumas coisas (como o anel e alguns talheres) de presente para amigos e parentes, perdeu o relógio de ouro num café e escondeu o restante de sua riqueza por 29 anos.

O milionário Ray Bily, dono de indústrias de queijo, ficou sabendo do tesouro por um parente do sargento, que trabalhava numa de suas empresas. Depois de várias tentativas, conseguiu comprar os bens – o preço nunca foi revelado. Por muitos anos, deixou os pertences no cofre de um banco de Nevada, de onde os tirou apenas para revelar a história do tesouro. Só que Ray morreu em 1994. E nunca disse a ninguém o que fez com os pertences de Hitler.

Álbum de família

A mulher de olhos azuis da foto é Klara, a mãe de Adolf Hitler, a quem ele era muito ligado. A imagem é a única em cores de que se tem notícia. Atrás da foto, ele escreveu Mutter (“mãe” em alemão).

Melhor amiga do homem


A cadela Blondi, um pastor-alemão, era a companhia favorita do Führer. Por isso, uma das peças que ele guardou como parte de seu tesouro era sua pintura. Atrás da imagem, ele escreveu “Blondi” – Hitler gostava tanto da cachorra que, momentos antes de se suicidar, matou-a com um comprimido de veneno.

Surrupiado de Mussolini

O livro de capa de couro com uma águia segurando uma suástica era para ser um presente ao ditador italiano Benito Mussolini, numa visita que ele fez a Munique em 1937. Mas Hitler aparentemente o pegou para ele. O livro continha detalhes da visita, hora a hora, e pinturas feitas a mão de lugares que Mussolini conheceu.

Anel nazista

Feito de ouro e platina, o anel tem uma suástica com rubis encravados e foi encontrado dentro de uma bola de prata enfeitada com pequenos símbolos nazistas. O sargento que encontrou o tesouro deu a jóia para sua namorada, que ficou por 11 anos usando-a como uma espécie de pingente em um colar.

Pistola de ouro

A pistola de ouro foi fabricada por uma empresa alemã e era levada por Hitler dentro de um bolso em sua calça onde quer que ele fosse. Todo trabalhado, o modelo tem calibre 7,65 milímetros e é a única peça de cujo paradeiro se tem notícia: foi vendida para a Academia de Polícia Americana.

Valor sentimental

A medalha com uma cruz e uma águia tinha valor sentimental para o líder nazista: ela era uma comemoração da vitória esmagadora que obteve num plebiscito na região do Saar – na eleição, para decidir se a região seria anexada à Alemanha, 90% dos votos foram a favor de Hitler.



Fonte: AH/UOL