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quinta-feira, 28 de outubro de 2021
quarta-feira, 27 de outubro de 2021
Diamantes sem garimpo? Sim, é possível! Conheça a marca brasileira que adotou a prática sustentável
Garimpo ilegal, condições insalubres de trabalho, extrativismo violento. Estas são algumas sequelas deixadas pela mineração no mundo inteiro. Dentre os setores que mais colaboram com a perpetuação desta realidade, está o mercado de joias. Uma boa notícia? Produzir acessórios de luxo de forma mais sustentável é possível. Uma notícia melhor ainda? Isso já é uma realidade em solo nacional.

Desenvolvidas através de uma tecnologia revolucionária, as pedras possuem as mesmas propriedades óticas, químicas e físicas das que são extraídas da natureza (Foto: Getty Images)
Fundada em agosto deste ano pelas designers Luna Nigro e Julia Blini, a Gaem é uma marca de joias feita com lab grown diamonds, ou seja, diamantes produzidos em laboratório. Desenvolvidas através de uma tecnologia revolucionária, as pedras possuem as mesmas propriedades óticas, químicas e físicas das que são extraídas da natureza. Isso significa que é impossível diferenciar um diamante natural de um diamante lab grown.

Luna Nigro e Julia Blini, fundadoras da Gaem (Foto: Divulgação)
˜Conhecemos cada etapa do caminho percorrido pelas nossas pedras. Do laboratório ao ateliê, são pouquíssimos intermediários. Além disso, atendemos seis das 17 resoluções de desenvolvimento sustentável da ONU, visando causar o menor impacto possível ao planeta e às comunidades que nos cercam,” diz Julia.
O processo de formação de um diamante de laboratório leva, em média, entre seis e oito semanas. Tudo começa com uma semente de carbono, que é colocada dentro de uma câmara vedada, sob alta pressão e temperatura. Após esse período, a pedra bruta está finalizada, pronta para ser lapidada e polida.

Acessórios da Gaem são leves e dão ótimas sobreposições (Foto: Reprodução/ @ shop.gaem)
Um relatório recém-divulgado pelo Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi/Fatf), destacou que a mineração ilegal rende entre US$ 12 bilhões e US$ 48 bilhões por ano para os criminosos - e a América do Sul é a maior responsável por este dado. Só no Brasil, são cerca de US$ 120 milhões em 12 meses.
O número assustador também serviu de incentivo para a marca aprimorar o desenvolvimento do ouro, matéria-prima mais importante do mercado de joias. Autenticado pelo selo Responsible Minerals Initiative, certificado que garante que o elemento seja livre de conflitos ambientais ou humanitários, e que os fornecedores sigam práticas responsáveis, o ouro da Gaem é totalmente rastreável e os seus fornecedores seguem práticas responsáveis.

Argola Billie, desenvolvida pela Gaem (Foto: Reprodução/ @ shop.gaem)
"Isso garante que o nosso ouro não seja ligado a trabalho escravo ou infantil, lavagem de dinheiro e uso de mercúrio na extração, além de encorajar produtores que trabalham em escala artesanal", explicam as designers.
Trazendo peças leves e delicadas, a marca oferece um vasto catálogo de joias pensadas para o dia a dia, como solitários, pingentes, piercings, medalhas e anéis. Os acessórios podem ser encontrados no e-commerce da Gaem.
Fonte: G1
terça-feira, 26 de outubro de 2021
COOBER PEDY: A CURIOSA CIDADE ONDE AS PESSOAS MORAM NO SUBSOLO
Conhecida como a capital mundial da opala, a região abriga segredos que atraem exploradores e turistas do mundo inteiro
VICTÓRIA GEARINI

Localizada na Austrália, a pequena cidade de Coober Pedy é mundialmente conhecida como a capital da opala — pedra preciosa utilizada pelos reis da antiguidade. Com cerca de 3 mil habitantes, esta região repleta de minas, carrega lendas que atraem exploradores e turistas do mundo inteiro.
Segundo crenças antigas, a opala tinha o poder de deixar as pessoas invisíveis caso a envolvesse em folha de louro fresco e andasse consigo. Ainda hoje essa lenda é conhecida em Coober Pedy. Ao caminhar pela região, é possível se deparar com chaminés que brotam da terra, que na verdade tratam-se de poços de ventilação, chamados de dugouts, feitos para diminuir o calor do deserto.

No entanto, não só as casas em Coober Pedy são subterrâneas, mas também lojas, hotéis, bares e igrejas. Segundo o repórter da BBC, Michael Dulaney, que visitou o local em 2016, o interior dos estabelecimentos são frescos e agradáveis. Entretanto, muitas pessoas são atraídas à região pelo sonho de enriquecer com a opala, cuja gema chega a valer milhares de dólares.
Descobrimento da cidade
A cidade de Coober Pedy foi descoberto em 1915, por William Hutchison, na época com 14 anos. Na ocasião, o jovem havia viajado para o Sul da Austrália, ao lado de seu pai e de dois sócios, que buscavam por ouro. No entanto, não encontraram o que desejavam, até que no dia 1º de fevereiro, William fez uma descoberta inusitada.
Naquele dia, o garoto desobedeceu as ordens de seu pai e saiu do acampamento para procurar água, mas acabou se perdendo. Ao anoitecer, os adultos ficaram preocupados com o desaparecimento repentino do adolescente. Horas depois, William apareceu sorridente, com os bolsos cheios de opalas. Além disso, o jovem encontrou água doce na região, algo extremamente raro por ali.

As opalas
Essas pedras preciosas são resultados de condições especiais de climas e são datadas de mais de 100 milhões de anos atrás. Extremamente raras — as mais comuns são as vulcânicas — as opalas são o resultado de fluidos ácidos que se dissolveram em areia de sílica rica em quartzo, quando o grande mar da Eromanga começou a secar.
Como esse tipo de opala é difícil de encontrar, elas valem milhares de dólares, o que atrai exploradores para a região, sendo a atividade de mineração a mais recorrente em Coober Pedy.
AH/UOL
domingo, 24 de outubro de 2021
Astrônomos descobrem novos planetas cheios de pedras preciosas
Pesquisa indica que objetos têm superfícies parecidas com a da Terra, contendo em abundância compostos que geram pedras como rubi e safira
- REDAÇÃO GALILEU

Representação artística de 55 Cancri e (Foto: ESA/Hubble, M. Kornmesser/Wikimedia Comm
Cientistas descobriram um novo tipo de grupo de planeta que é repleto de compostos que geram pedras preciosas, como safiras e rubis. Em parte, eles são terrestres como a Terra e Marte, com uma alta proporção de rochas e metal (ou a combinação de ambos).
Em pesquisa publicada no periódico Monthly Notices of Royal Astronomical Society, os cientistas explicam que o grupo de planetas tende a orbitar suas estrelas em distâncias muito curtas. Isso significa que, se orbitam no local onde foram formados, sua composição poderia bem diferente: em vez de um núcleo de ferro como o do planeta terrestre, eles são abundantes em cálcio e alumínio. Segundo cientistas, isso pode indicar a presença de rubis e safiras, que são feitos de coríndon, umaforma cristalina de óxido de alumínio.
Pesquisadores das Universidades de Zurique, na Suíça, e Cambridge, no Reino Unido, identificaram três planetas que podem ser deste tipo. São eles: HD 219134 b, localizado a apenas 21 anos-luz de distância, na constelação de Cassiopeia, com uma órbita de três dias; 55 Cancri a 41 anos-luz de distância, com órbita de 18 horas; e WASP-47 e, localizada a 870 anos-luz de distância, também com uma órbita de 18 horas.
Os planetas são formados por poeira e gás que giram em torno de uma estrela recém-nascida, no fenômeno chamado disco protoplanetário. As forças eletrostáticas começam a ligar partículas de poeira e gás em aglomerados e, gradualmente, se acumulam até terem gravidade suficiente para atrair peças maiores e coletar massa para formar um planeta.
Mais distante do disco, elementos como silício, ferro e magnésio se condensam. Isso resulta em composições como as de Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. De acordo com o estudo, o novo grupo de planetas apresenta temperaturas muito mais altas do que a Terra.

Planeta HD 219134 b (Foto: NASA, ESA & G. Bacon/Wikimedia Commons)
"Muitos elementos ainda estão na fase gasosa e os blocos de construção planetários têm uma composição completamente diferente", explicou a astrofísica Caroline Dorn, da Universidade de Zurique, em comunicado.
Ela e sua equipe realizaram simulações e descobriram que, como o silício e o magnésio, o alumínio e o cálcio são os componentes abundantes nos planetas recém-descobertos. Além disso, não há praticamente nenhum ferro neles.
A estrutura interna, as condições atmosféricas e o resfriamento também seriam diferentes. "O que é interessante é que esses objetos são completamente diferentes da maioria dos planetas semelhantes à Terra", falou Dorn.
A densidade, por exemplo, seria 10% a 20% mais baixa que a da Terra. O HD 219134 b está um pouco mais distante, sendo que sua densidade baixa poderia ser o resultado dos oceanos de magma. Os pesquisadores, contudo, não conseguiram confirmar esse dado. "Talvez brilhe de vermelho para azul como rubis e safiras", disse a cientista sobre HD 219134 b.
Fonte: REDAÇÃO GALILEU
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A pequena cidade de Juína, no Mato Grosso, viu desde a década de 1990 o movimento em torno de seu subsolo ganhar tamanho e relevância, graça...

