segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

BAÚ DE TESOURO ESCONDIDO NA AMÉRICA DO NORTE É ENCONTRADO

 

Cinco aventureiros já perderam a vida procurando pela relíquia, que estava cheia de ouro, rubis e diamantes



O tesouro de Fenn
O tesouro de Fenn - Divulgação/Youtube

Há uma década, um baú de tesouro valendo 1 milhão de dólares foi escondido nas Montanhas Rochosas, na América do Norte, pelo excêntrico escritor e comerciante de arte Forrest Fenn. Desde então, a procura pelo prêmio reuniu milhares de caçadores corajosos. Agora, um sortudo finalmente encontrou a preciosidade. 

O anúncio da descoberta foi feito no último domingo, 7, pelo próprio Fenn, hoje com 89 anos, em seu website. Segundo o autor de livros, o homem que encontrou o baú seguiu pistas fornecidas em um poema.

A poesia estava presente em uma das obras do escritor, que não conhecia o indivíduo pessoalmente. O livro com a localização do tesouro era a própria autobiografia de Forrest Fenn, chamada The Thrill of the Chase, publicada justamente no ano em que a caça começou. 


O comerciante de arte Forrest Fenn / Crédito: Divulgação/Youtube 

 

Quando foi encontrado, o baú estava intocado, inerte exatamente no local deixado por Fenn em 2010. "Estava sob um dossel de estrelas na exuberante vegetação florestal das Montanhas Rochosas e não havia se mudado do local onde eu a escondi há mais de dez anos", ele escreveu, no anúncio. 

A história do baú.


Forrest Fenn conduzia uma galeria de arte muito bem-sucedida em Santa Fe, Novo México. Em 1988, ele foi diagnosticado com câncer, e teve a ideia de montar a caixa de tesouro. Mais tarde, ao jornal Santa Fe New Mexican, ele afirmou que aquele era também um modo de inspirar as pessoas a explorar a natureza e dar esperança àquelas afetadas pela recessão econômica.

Baú de tesouro que foi escondido nas Montanhas Rochosas / Crédito: Divulgação/Youtube

 

A busca incansável pela fortuna, no entanto, não envolveu só esperança, mas também muita tragédia. Um total de 5 pessoas morreram em busca do baú. Dois dos óbitos ocorreram em 2017 - foram eles os do Pastor Paris Wallace e do caçador de tesouros de 31 anos, Eric Ashby. Os cadáveres de ambos foram achados em locais diferentes, após eles irem procurar o tesouro de Fenn.

O comerciante de arte estimou que cerca de 350 mil pessoas do mundo todo tenham se aventurado nessa busca possivelmente perigosa. Alguns deixaram o emprego para dedicar totalmente suas vidas à caça. "Parabenizo as milhares de pessoas que participaram da busca e espero que continuem sendo atraídas pela promessa de outras descobertas", disse Fenn, em seu site. 


Fonte: AH/UOL





MAIOR DIAMANTE ROXO-ROSA DA HISTÓRIA É VENDIDO NA SUÍÇA

 


A pedra preciosa conta com incríveis 14,8 quilates e foi vendida por mais de 140 milhões de reais


O diamante O Espírito da Rosa
O diamante O Espírito da Rosa - Divulgação/ Youtube

Em um leilão na Suíça, uma peça certamente se destacava entre as demais, era um diamante russo, chamado popularmente de O Espírito da Rosa. A pedra preciosa foi vendida pelo preço de 26,6 milhões de dólares (em torno dos 143 milhões de reais), e o seu valor fez jus ao seu tamanho.

Pesando impressionantes 14,8 quilates — aproximadamente 3 gramas — , o Espírito da Rosa é o maior diamante de sua cor a ser leiloado, e fazia parte de uma das três pedras vendidas de uma coleção russa. 

Pink Star Diamond, maior de seu tipo na história / Crédito: Divulgação/ Youtube

O diamante bruto do qual a peça foi lapidada foi descoberto em 2017, e foi chamado de Nijinsky, nome de um famoso bailarino russo; O Espírito da Rosa também faz referência ao mundo da dança, sendo este o nome de um balé. O vencedor do leilão e novo proprietário da impressionante pedra não foi identificado publicamente.

O diamante mais caro de todos os tempos também possui a cor rosa, mas com 59 quilates e foi vendida em leilão por 71 milhões de dólares (384 milhões de reais) no ano de 2017.

Diferentemente do Espírito que foi extraído da Rússia, esse diamante foi retirado da África do Sul, e é conhecido como Pink Star Diamond. Vendido em Hong Kong, o Pink Star demorou dois meses para ser lapidado.



Fonte: AH/UOL


sábado, 11 de dezembro de 2021

Brinco de 1 mil anos encontrado na Dinamarca seria presente a líder viking

 


Joia rara localizada por um homem com detector de metais veio da cidade grega de Bizâncio ou do Egito, mas como ela foi parar no país escandinavo é um mistério


Raro brinco de ouro foi encontrado por um detector de metais na Dinamarca (Foto: Nationalmuseet)

Raro brinco de ouro foi encontrado por um detector de metais na Dinamarca (Foto: National

Um homem encontrou um brinco de ouro raro em um campo na Dinamarca enquanto utilizava um equipamento de detecção de metais. O impressionante achado datado do século 11 foi anunciado pelo Museu Nacional de Copenhaguen, no último dia 5 de dezembro.

O brinco de mil anos estava na região da Jutlândia Ocidental e foi desenterrado por Frants Fugl Vestergaard, de 54 anos. A joia dourada com formato de meia-lua é um provável presente de um imperador bizâncio a um chefe viking dinamarquês, que pode ter trabalhado como guarda-costas pessoal.

Museu Nacional de Copenhague anunciou descoberta de brinco de 1 mil anos  (Foto: Nationalmuseet/Reprodução/Facebook)

Museu Nacional de Copenhague anunciou descoberta de brinco de 1 mil anos (Foto: Nationalmuseet/Reprodução/Facebook)

O objeto traz a representação de dois pássaros, cada um de um lado, em uma árvore da vida. Peter Pentz, especialista do Museu Nacional de Copenhaguen, conta ao site alemão Spiegel que o artefato é um exemplar entre apenas outros 12 no mundo, mas é o primeiro descoberto na Escandinávia.

Uma grande surpresa é o local da descoberta do brinco, que veio do Oriente Médio, provavelmente da antiga cidade grega de Bizâncio ou ainda do Egito. Segundo Pentz, os vikings traziam milhares de moedas de prata de suas incursões, viagens e expedições comerciais, mas quase nenhuma joia.

Brinco de ouro encontrado por Frants Fugl Vestergaard, de 54 anos, com a ajuda de um detector de metais  (Foto: Nationalmuseet/Reprodução/Facebook)

Brinco de ouro encontrado por Frants Fugl Vestergaard, de 54 anos, com a ajuda de um detector de metais (Foto: Nationalmuseet/Reprodução/Facebook)

Ouro proveniente de Bizâncio, porém, já foi encontrado em túmulos vikings. Várias das preciosidades eram frutos de saques desses guerreiros. Em meados do século 7, os vikings chamados de varegues na Dinamarca, Noruega e Suécia, começaram a invadir as Ilhas Britânicas. No século 8, eles iniciaram roubos na Irlanda, Islândia, a Groenlândia e na Normandia, expandindo para a costa do Báltico, segundo o site Ancient Origins.

Nas proximidades do local onde o brinco foi achado, porém, não há indícios da passagem desses povos. Com isso, a história de como o adorno foi enterrado na Jutlândia Ocidental permanece um mistério. Os pesquisadores do museu ainda assim acreditam que o item enigmático possa representar um avanço arqueológico na nossa compreensão dos vikings e do Oriente Médio.

Artefato é um exemplar entre apenas outros doze que existem no mundo  (Foto: Nationalmuseet/Reprodução/Facebook)

Artefato é um exemplar entre apenas outros doze que existem no mundo (Foto: Nationalmuseet/Reprodução/Facebook)




Fonte: GALILEU