quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Como achar um filão de ouro em poucos dias

 






Todo ouro aluvionar tem uma fonte original, Não há ouro sem mãe.
O ouro aluvionar é espalhado em grandes superfícies e depositado de forma horizontal;
Essas 2 características fazem deste tipo de ouro uma forma relativamente fácil de encontrar-lo.
Adicionado a forma do garimpeiro de pesquisar, testando o cascalho das grotas, de uma forma sistemática, pois cada garimpeiro fazendo o seu esforço individual, o esforço concentrado de todos os pesquisadores acabara formando uma cobertura sistemática; aí esta encontrado a forma de detectar praticamente todo o ouro aluvionar existente.

Mas quando tratar-mos do caso dos colúvios ou derrames e paleoaluvióes, ainda temos uma ocorrência horizontal, mas desta vez menos espalhada que do os aluviões
Tudo isto forma o ouro secundário, fácil, mas de volume limitado, pois ele é tão somente o que a erosão arrancou dos primários para espalhar
Mas de onde vem esse ouro secundário e como é que ele saiu dos primários?
O Ouro primário é o que esta inserido na rocha ou na rocha alterada na superfície, ou lagrese
Ele não esta sempre em forma de filões, que é a forma mais conhecida:
Ele esta sob diversas formas:
- disseminado no granito na pirita onde essa pirita quando altera cria uma cor vermelha no barro;
- Em gossans: são as pedras vermelhas tipo laterita mas muito mais pesadas, quando esse ouro disseminado apresenta concentrações de pirita; o gossan é formado pela alteração da pirita formando chapéus de ferro; geralmente há o gossan e há os veios de quartzo juntos
- Em veios de quartzo verticais com ou sem pirita, formando os conhecidos filões, mas estes só tem larguras de alguns cm a no máximo poucos metros de espessura
- Em stockworks de quartzo com veios de todas as direções chamados de casqueiros e próximos a uma shear ou zona de cizalhamento;
- Em veios horizontais de cada lado de uma shear, chamados de sheated veins
- Em corpos de vulcânicas com vênulas de quartzo ou de sulfetos

Cuidado: quando o filão é rico, ele é pouco espesso, é como se houvesse um equilíbrio; largo, o ouro fica espalhado, estreito, ele fica concentrado;
Isto se aplica na forma micro como na macro:
Quando há muito ouro num aluvião grande destes tipo do Rosa de Maio, Marupa, há menos chances de ter filões ricos, porque se os filões são ricos, eles são pequenos e se são pequenos, eles não terão fornecidos material suficiente para abastecer um aluvião tão grande. Esses grandes aluviões abasteceram-se com primários grandes, portanto pobres, disseminados;



Fonte: Jornal do ouro

De acordo com a ciência, é possível viajar no tempo

 


Desde sempre os homens sonham em poder voltar no tempo, corrigir seus erros ou observar eventos históricos. E quem nunca, em algum momento, quis observar o futuro?

A ciência nos últimos séculos tem estudado a possibilidade de podermos transpor a linha espaço-tempo, e descobriu-se muitas coisas acerca deste tema. Entretanto, seria possível ao homem poder viajar entre passado, presente e futuro?

Viagem no tempo

A viagem no tempo, segundo Einstein

Dentre os estudos mais avançados sobre viagem no tempo podemos destacar a Teoria da Relatividade de Albert Einstein, onde o cientista alemão comprova que nada pode ser mais rápido do que a velocidade da luz.

Se o homem pudesse chegar ao menos perto desta velocidade, ele poderia viajar para o futuro. Isso porque o tempo passaria muito mais devagar para quem viaja nessa velocidade, do que para quem o observa dentro de um campo gravitacional.

Por exemplo, se uma pessoa viaja pelo espaço durante um ano, em uma velocidade próxima à da luz, quando ela voltar a Terra teriam se passado 70 anos.

Porém para que um elétron viaje nesta velocidade, seria necessário a energia correspondente à vida inteira de um Sol. Já para um objeto de um metro de diâmetro, precisaríamos produzir uma energia de 6 bilhões de estrelas.

Sergei Krikalev, o viajante do tempo

As viagens no tempo, do modo como são retratadas nos filmes como o famoso "De volta para o futuro", ainda não são possíveis para nós. Porém, o Cosmonauta Sergei Krikalev tecnicamente vive no futuro, devido ao longo período que passou na Estação Espacial Internacional.

Depois de quase 804 dias no espaço, ele voltou à Terra 0,02 segundos no futuro. A velocidade de sua estação enquanto orbitava a Terra, cerca de 7,66 km/s, e o tempo que ele passou no espaço, fizeram com que ele voltasse à Terra no futuro, devido a um processo conhecido como dilatação do tempo.

Como viajar no tempo sem estar na velocidade da luz?

Uma descoberta na relatividade geral de Einstein, que diz que o "espaço-tempo" se curva na presença de massa, permite a possibilidade de buracos de minhoca. Esses buracos seriam túneis através do espaço-tempo, que ligam duas partes muito distantes do universo.

Esses túneis possuem duas "bocas", que ligam o buraco de minhoca, e entrar em uma delas faria com que um viajante terminasse em um ponto diferente do universo.

Porém, mesmo que algum buraco de minhoca natural tenha se formado no Big Bang, ele tornaria possível viajar apenas para um número limitado de pontos no passado, pelo nosso universo. Isso quer dizer que, ao contrário das ficções científicas, as viagens no tempo à nossa livre escolha não seriam possíveis.



Fonte: UOL

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

TUDO SOBRE O QUARTZO ROSA

 




Quartzo rosa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Quartzo rosa
Um elefante esculpido em quartzo rosa, 4 polegadas (10 cm) de comprimento

Quartzo rosa ou Quartzo róseo é um tipo de quartzo, que tem uma tonalidade cor-de-rosa clara (mais luminosa e brilhante). A cor deve-se geralmente a uma quantidade pequena de impurezas de titânio no material maciço e, como tal, raramente se encontra na forma de cristal. A verificar-se, a sua cor deve-se a um fosfato e não a uma impureza. Estudos recentes de difração de raios X sugerem que a cor é devida a finas fibras microscópicas de possivelmente dumortierita dentro do quartzoOs primeiros cristais foram encontrados na pegmatite, encontrada próximo a Rumford, Maine, EUA, mas a maioria de cristais no mercado vêm de Minas Gerais, Brasil.

Não é muito popular como gema facetada porque sua cor cor-de-rosa clara é frequentemente demasiado pálida e as pedras são sempre fuscas, e tenham, muito frequentemente, falhas grandes. Quando o quartzo cor-de-rosa é cortado em cabochons, ou arredondado em grânulos para colares ou esculpido, torna-se de longe mais eficaz.

A pedra é símbolo do signo de Touro[. É também o símbolo do amor. Os exemplares mais apreciados pelos colecionadores são os cristais quase transparentes (diz-se quase porque a sua transparência nunca é total) que no mercado chegam a atingir preços elevados. O quartzo rosa é a variedade mais valiosa dos quartzos translúcidos. Os exemplares mais espetaculares vêm de Madagascar, onde encontram-se os melhores exemplares incluindo os cristais quase transparentes, contudo a produção do Brasil é mais abundante.





Fonte: Origem: Wikipédia

GARIMPO DE ESMERALDAS DA CARNAÍBA- BAHIA

 



 

Montanhas de beleza rara, vales que parecem não ter fim, rios que se espremem nos corredores de pedras. O conjunto de monumentos impressionantes foi criado pela natureza há 400 milhões de anos, quando a Terra ainda era criança. No coração da Bahia, as águas do inverno saltam dos pontos mais altos do Nordeste. Um espetáculo exuberante. A Queda d'Água da Fumaça, de quase 400 metros, parece que começa nas nuvens. Na Chapada Diamantina, a trilha das águas mostra o caminho das pedras. Pedras preciosas, que contam a história de muitos aventureiros. Carnaíba, norte da chapada. O vilarejo com cara de cidade atrai milhares de garimpeiros. As serras da região concentram a maior reserva de esmeralda do Brasil.
O empresário Alcides Araújo vive perseguindo a sorte há mais de 20 anos. Ele é um dos grandes investidores na extração da valiosa pedra verde. Alcides diz que ainda não encontrou a sorte grande. Do garimpo dele só saíram pedras de segunda. Mesmo assim não dá para reclamar.
"Já ganhei um dinheiro razoável no garimpo, produzi quase quatro mil quilos. Se tivesse essas pedras hoje, valeria R$ 300, R$ 200 o grama. Já ganhei mais de R$ 3 milhões", revela o empresário. 
Boa parte desse dinheiro está enterrada na jazida que Alcides explora. O Globo Repórter foi ver como os garimpeiros vão atrás da esmeralda. Uma aventura que requer, além de sorte, muita coragem.





Na maior mina da região, a equipe foi a 280 metros de profundidade. Para chegar lá embaixo, o equipamento é um cinto de borracha conhecido como cavalo. Confira esse desafio em vídeo. Os garimpeiros são mesmo corajosos. No abismo dos garimpos, a vida anda por um fio. O operador da máquina que faz descer e subir o cabo-de-aço não pode vacilar. A água que cai do teto vem do lençol freático que o túnel corta. Parece uma viagem ao centro da Terra. Mas será que vale mesmo a pena correr tanto risco?
Foram quase seis minutos só de descida. Seis minutos de arrepios. A 280 metros a equipe chegou a um corredor estreito. No rastro da esmeralda, os garimpeiros abrem quilômetros de galerias. Calor, pouco ar, oito, dez horas por dia no estranho mundo subterrâneo. Esses homens vivem como tatus-humanos.
Alegria mesmo é quando o verde começa a surgir na rocha. Sinal de que pode estar por perto o que eles tanto procuram. É preciso detonar a rocha para ver se é mesmo esmeralda. O desejo de enriquecer é mais forte que o medo do perigo. Sem nenhuma segurança, eles enchem com dinamite os buracos abertos pela perfuratriz.
“Costumamos fazer até quatro detonações por dia. A cada detonação, são disparados de dez a quinze tiros", conta o fiscal de garimpo Klebson de Araújo.
Muita pedra desceu do teto da galeria. O trabalho agora era levar tudo lá para cima e examinar direito as pedras. E o dono do garimpo? Será que ele confia nos seus garimpeiros?
"Eles encontram e a gente fiscaliza. Se facilitar uma coisinha, eles botam dentro do bolso”, diz o garimpeiro Manoel. 
“Tem várias formas de levar. Uns dizem que estão com sede, pedem uma melancia para chupar. Partem um pedacinho, colocam as pedrinhas lá dentro e levam a melancia”, denuncia Alcides.
Escondida ou não, esmeralda na mão é dinheiro no bolso. Nos fins de semana, a praça principal da cidade de Campo Formoso vira um mercado movimentado de pedras preciosas. No local, o que menos importa é a procedência. A esperteza sempre prevalece. Esmeralda de qualidade nunca é vendida na praça. Negócio com pedras valiosas é fechado dentro de casa, por medo de assalto. Os minérios da Chapada Diamantina fizeram fortunas e produziram histórias. Histórias como a de Herodílio Moreira que já viveu dias de glória.
“Já ganhei muito dinheiro com esmeralda. De comprar mercadoria e ganhar cinco carros de uma vez, de lucro. Hoje esses carros acabaram. Estou querendo dinheiro para comprar uma bicicleta velha”, conta o garimpeiro.
No mundo desses aventureiros, pobreza e riqueza dividem o mesmo espaço. O garimpeiro José Gomes, de 70 anos, também já viveu as duas situações, mas nunca perdeu a esperança. 
“Quando vejo na joalheria uma esmeralda em forma de jóia, analiso o que perdi. Vejo as pedras nas lojas valendo milhões de dólares e eu sem nada", diz ele.
A reserva de esmeralda da Carnaíba é considerada pelo DNPM como a maior do mundo e apenas 10% dela foi explorada.






Fonte: Globo

DRUSA DE AMETISTA GIGANTE- MINA DE LAGEADO- RS- BRASIL