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A pedra de mais de 300 quilos, tem valor estimado em R$ 560 milhões
REDAÇÃO PUBLICADO EM 14/12/2021
A 'maior safira do mundo' - Divulgação / Youtube / Reuters
Uma safira azul, tida como a maior já registrada no mundo, está em exposição no Sri Lanka e deverá ser leiloada em breve.
Com nada menos que 310 kg, a pedra tem impressionado a todos, chamando a atenção até mesmo de um grupo de monges budistas que decidiu dar uma passada no local para abençoar o item recentemente.
Conforme informações do UOL, os gemologistas, como são chamados os especialistas no estudo de pedras preciosas, afirmaram que a safira do Sri Lanka, encontrada há três meses no interior de uma caverna em Horana, é uma das "gemas mais raras do mundo".
O GIR (Instituto Gemológico de Ratnapura), responsável pela primeira avaliação da pedra afirma que ela pode valer incríveis 100 milhões de dólares, o equivalente a cerca de 560 milhões de reais na cotação atual.
No entanto, os profissionais do instituto afirmaram à CNN que chegaram a pensar em dividir a safira em vários pedaços, de tão grande e pesada que ela é. Porém, no fim, decidiram mantê-la em sua forma original.
Astrônomos tentam descobrir de onde vem a quantidade incalculável de ouro no Universo
Imagem ilustrativa de placas de ouro - Pixabay
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, existe um estoque subterrâneo de reservas de ouro que é estimado em cerca de 50 mil toneladas. A cada dia que passa essa reserva diminui, mas, e se encontrássemos outro jeito de extrair ouro, fora da Terra?
A verdade é que no Universo existe uma quantidade surpreendente de ouro muito maior do que se pensava, segundo um estudo publicado na Astrophysical Journal, aonde os cientistas vêm tentando descobrir a origem do material no espaço há anos.
"De acordo com nosso modelo, a massa de ouro produzida no Universo durante seus 13,8 bilhões de anos é 4,0 × 1042 kg, o que é apenas entre 10% e 20% do que se estima a partir de observações em meteoritos, no Sol e em outras estrelas próximas", explicou à BBC News Mundo a astrônoma e pesquisadora da Universidade de Hertfordshire, Chiaki Kobayashi, que lidera o estudo.
A pesquisa examinou o principal meio de formação de ouro no Universo, e descobriu que a explicação através de colisões de estrelas de nêutrons não é suficiente para analisar a quantidade enorme do metal, que pode ser infinito.
"O ouro e outros metais pesados são produzidos em processos envolvendo muita energia no Universo. Porém, de acordo com cálculos atuais, apenas esses processos [conhecidos] não são suficientes para produzir todo o ouro visto no Universo hoje", afirmou a líder da pesquisa.
"Não se trata apenas do ouro, que faz parte de muitas coisas em nossas vidas. Mas também do cálcio, por exemplo, que também foi criado a partir de uma explosão de estrelas", completou.
Ela explica que a pesquisa visa descobrir de onde vem, por que é formado e qual a quantidade desse metal precioso no espaço. Sabemos que para formar uma única partícula de ouro, é necessário que núcleos atômicos compostos por 79 prótons e 118 nêutrons se formem, no entanto, ainda não se sabe como essa fusão nuclear, que está além da capacidade humana, consegue ser tão abundante no espaço, já que fenômenos desse tipo não são frequentes, principalmente em lugares próximos à nossa galaxia.
Resultados de colisões no Universo, muitos meteoritos contendo ouro acabaram caindo na Terra, quando o planeta ainda estava em formação. Desse modo, essa é a explicação mais aceitável até agora que explica a presença de ouro no Universo e na Terra. No entanto, a pesquisa de Kobayashi indicou que para a quantidade de ouro em questão ser produzida, deve haver outras fontes.
"Outra possibilidade pode ser quando uma supernova se extingue. Sabe-se que essa extinção pode criar uma grande quantidade de ouro por um curto período de tempo, mas, mesmo assim, ainda é insuficiente", disse a cientista.
Pensando na exploração extraterrestre de ouro, Kobayashi afirma que "É muito difícil", e explica: "Porque embora nosso Sol, por exemplo, tenha uma quantidade significativa de ouro, a verdade é que muitas dessas colisões de estrelas que produzem o metal no espaço estão muito longe de nosso alcance".
Para encontrar o ouro em pequenas quantidades, ou seja, para extrair ouro como garimpo, geralmente ele é procurado em:
Leitos de Rios;
Musgos e Raizes;
Rejeitos de garimpos antigos;
Cascalhos;
Buracos e fendas de rochas.
Geralmente, nestes casos é realizado o processo de bateamento ou é criada uma calha, para poder acumular o ouro e separar apenas ele.
Para encontrar ouro em grandes quantidades ou minas de ouro os métodos mais comuns são:
Mapeamento Geológico;
Prospecção Geoquímica na pesquisa mineral;
Geofísica para ouro;
Sondagem na mineração;.
Modelagem Geólogica 3D.
Esses métodos são os mais comuns para se realizar a prospecção de minerais, principalmente metálicos. Com eles realizados, você vai poder saber se naquela determinada área existe ouro ou não e se ele tem quantidade suficiente para poder ser extraído.
Para todos esses estudos, é importante você ser auxiliado por uma empresa especialista em pesquisa mineral.
Pegmatitos são rochas ígneas, normalmente granitoides que ocorrem emveios e/ou diques ou em massas de contatos irregulares, com minerais que tendem a ocorrer em grandes dimensões, sendo elas centimétricas a decimétricas.
Outra definição possível, segundo Jahns (1955), é que pegmatitos são rochas holocristalinas que apresentam, em pelo menos uma parte, granulação muito grosseira, contendo como principais minerais aqueles encontrados em rochas ígneas comuns, mas com extremas variações em relação ao tamanho dos grãos.
Em relação a sua morfologia, eles são encontrados numa faixa relativamente ampla de profundidade, sendo mais comuns em terrenos erodidos de alto a moderado grau metamórfico, muitos sendo encontrados nas margens de grandesi intrusões graníticas.
Tipos de pegmatito
Os pegmatitos podem ser dividiso em três tipos, sendo eles o homogêneo, o heterogêneo e o misto.
O pegmatito homogêneo apresenta minerais essenciais como o quartzo, o feldspato e a mica, possui forma tabular ou dômica e com a granulometria variando entre centimétrica e decimétrica.
O pegmatito heterogêneo possui variação na sua forma, podendo ser lenticular, arredondado ou em forma de disco achatado. Ele comumemente apresenta 4 zonas dispostas de forma concêntrica, sendo elas: Zona 1: com espessura inferior a 1 metro e presença de muscovita ; Zona 2: tem a mesma composição do pegmatito homogêneo e corresponde a maior parte do pegmatito heterogêneo ; Zona 3: presença de turmalina, granada, microclina pertitica, berilo e espodumênio ; Zona 4: constituída de um núcleo de quartzo maciço, com minerais acessórios ocorrendo junto com ele. A origem dessas quatro zonas são atribuidas a cristalização essencial de um único fluido com injeções repetidas de fluidos com diferentes composições ou cristalização do melt silicático e fluído aquoso formado posteriormente. Alguns dos principais depósitos do mundo desse tipo de pegmatito são: Kings Mountain Pegmatite (EUA), Greenbushes (Australia), Bikita (Zimbábue), Fregeneda-Almenda (Portugal), Jiajika (China).
Pegmatitos mistos: são intermediários, entre homogêneo e heterogêno e apresentam bolsões de quartzo ao invés de núcleos individualizados.
Em relação a morfologia dos pegmatitos de uma maneira geral, sua espessura pode ir de centímetros até centenas de metros, ficando a maioria restrita até os 30 metros, seu comprimento é muito variável e a maioria possui uma relação de comprimento até mil vezes maior que a largura e sua profundidade pode ir até 700 metros, mas a maioria é lavrado apenas até os 80 metros.
Cabe ressaltar que a rocha encaixante vai influenciar diretamente na sua forma, havendo um predôminio na ocorrência de maneira tabular dos pegmatitos, sendo eles:
Quando associados a granitos podem ocorrer como corpos tabulares, irregulares ou ramificados;
Quando associados a mica xistos ocorrem de maneira lenticular ao longo da xistosidade;
Quando associados a quartzitos e gnaisses ocorrem como corpos tabulares e ramificados.
Modelos de evolução de pegmatitos
Os modelos de evolução de pegmatitos segundo Cerny 1982 são:
Pegmatitos abissais: se apresentando como corpos autótecnes derivados de zonas metamórficas de alto grau, geralmente enriquecidos em U, Th, Nb, Ti, Zr e ETR;
Pegmatitos moscovíticos: se apresentam encaixados em mica xisotos originados por anetexia ou fraturamento restrito de granitos, podendo ter berilo, columbita, ETR, U e Th.
Pegmatitos portadores de elementos raros: são gerados a partir do fracionamento de granitos alóctones, encaixados em metamorfismos de médio grau. Apresenta diversos elementos, como Li, Rb, Be, Nb, Ta, entre outros
Pegmatitos miarolíticos: são gerados confinados em cúpulas de granitos alóctones, sendo sub vulcânicos e preenchendo fraturas e bolsões do próprio granito.
Importância econômica dos pegmatitos
Os pegmatitos possuem uma elevada importância economica, principalmente devido a variedade de minerais que podem ser gerados nesse tipo de depósito, sendo eles:
Minerais industriais: como feldspato, caulim, mica, minerais de lítio;
Minerais minério: principalmente elementos raros, como nióbio, tantalo, estanho, urânio, césio, ETRs, entre outros;
Minerais gemológicos: como turmalina, berilo, espodumênio, etc.
Prospecção de pegmatitos
A prospecção de pegmatitos geralmente ocorre da seguinte forma
Definição da zonalidade É feita a petrografia detalhada das zonas, a composição mineral percentual de cada zona, usando malhas e trena e é estimado o volume.
Amostragem São coletadas até 10 amostras de cada mineral para cada zona em locais representativos. São selecionadas frações monominerálicas sob lupa binocular, é feita a análise dos metais raros e alcalinos em cada fração monominerálica
Análises químicas As análises químicas que podem ser feitas são: fluorescência RX, Espectofotometria, para Li, Na, K, Rb, Cs, Ca, Mn, Mg, Be, Sr, Pb, Cs. E ensaio de queima para minerais cerâmicos.
Mineralogia Realiza-se a descrição e o mapeamento da mineralogia de cada zona
Mapeamento de detalhe Podem ser realizadas as seguintes investigações: poços, trincheiras, galerias, sondagem, geofísica e topografia.
Os depósitos de magnesita encontram-se dentro de uma grande variedade de ambiente geológico, cuja idade varia do Arqueano ao Fanerozóico. Nos ambientes atuais ela está associada a alguns depósitos lacustres de clima árido e a depósitos parálicos salinos e hipersalinos. Todavia, os maiores depósitos de magnesita são encaixados em terrenos proterozóicos e paleozóicos. Os maiores depósitos podem ser subdivididos em dois tipos: Tipo Krabauth e Tipo Veitsch.
Se você quer entender mais sobre a mineralogia, a utilização e outras caracteristícas desse tipo de depósito mineral, leia este conteúdo até o final!
Características gerais da magnesita
A magnesita é um mineral industrial que apresenta uma série de aplicações em diversos segmentos da indútria, no Brasil uma de suas principais aplicações está na produção de refratários. Ela pertence à família dos carbonatos do grupo da calcita e contém em média cerca de 48% de MgO e 52% de CO2.
Depósitos de magnesita do Tipo Krabauth
Os depósitos de magnesita do tipo Kraubath costumam estar localizados no interior de complexos ultramáficos sob forma de veios ou stockworks, a corpos irregulares associados a fraturas e falhas. A espessura de veios varia de alguns cm à 45m, enquanto seu comprimento varia de alguns metros a centenas de metros. A magnesita apresenta uma granulação fina, de cor branca leitosa e em geral maciça.
Sua origem é discutida entre 2 possibilidades:
De origem hidrotermal ligada a fluídos ascendentes, onde soluções aquosas de temperatura moderada e baixa salinidade, ricas em CO2, alteram rochas ultramáficas por reações de hidratação e carbonatização.
De origem supergênica ligada a soluções descendentes ricas em CO2 atmosférico em condições de baixa temperatura (mais aceita).
Amostra de magnesita
Depósitos de Magnesita do Tipo Veitsch
Os depósitos de magnesita do tipo Veitsch correspondem aos maiores depósitos de magnesita do mundo e respondem por mais de 90% da produção mundial. Suas principais características são:
Ambiente deposicional geralmente marinho, confinado ou parálico, caracterizados por corpos lenticulares de magnesita estratiforme no seio de seqüência clasto-carbonática de plataforma marinha ou de bacia continental. A seqüência clasto-carbonatada é composta por xistos escuros, dolomitos calcários, arenitos conglomerados associados ou não a metabasitos.
a dimensão e forma dos corpos de minério varia de algumas dezenas a várias centenas de metros. Encontram-se, sobretudo sob forma de corpos lenticulares intercalados aos dolomitos ou no fim da seqüência carbonática magnesiana.
o aspecto textural varia de micrítica a espática.
o aspecto estrutural em geral apresenta estruturas tipicamente sedimentares.
a composição mineralógica vai além de magnesita, podendo ser encontrados o talco, clorita, calcita, pirita e dolomita como minerais acessórios.
Parâmetros formadores da seqüência carbonática-magnesiana:
Composição e a concentração de solução: a composição da solução seria sobretudo aquela da água do mar. Mesmo no ambiente marinho, esta varia geograficamente quanto a profundidade. Ela também varia seja em função de contribuição eventual de fontes hidrotermais durante as erupções vulcânicas, seja em função de águas doces oriundas de rios.
evolução da razão Mg2+/Ca2+: nos ambientes atuais, de salinidade não muito alta em que se verifica a formação da série calcário-dolomito-magnesita, a razão Mg/Ca varia indo de calcário na região de mar aberto aos termos magnesianos em ambiente confinado. A diminuição do cálcio pode está ligada com a cristalização precoce dos carbonatos de cálcio, com a cristalização dos sulfetos, ou aos dois.
pressão CO2: varia durante o tempo geológico. A pressão foi bastante elevada na Atmosfera Arqueana e diminuiu paralelamente com o aumento do oxigênio. O produto da solubilidade dos carbonatos cálcicos cresce também com o pCO2, enquanto o da dolomita e da magnesita diminui.
compostos orgânicos: a precipitação dos carbonatos é, em geral, ligada ao aumento do pH do meio aquático sob a ação de alguns fenômenos bioquímicos.