quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Dólar volta a superar R$5,70 e mantém volatilidade com liquidez menor

 

Moedas1 hora atrás (23.12.2021 12:50)
Dólar volta a superar R$5,70 e mantém volatilidade com liquidez menor© Reuters. Mulher segura notas de dólar com cédulas de reais ao fundo. Rio de Janeiro, Brasil. 31 de março de 2015. REUTERS/Sergio Moraes

SÃO PAULO (Reuters) -O dólar acelerou os ganhos e voltou a cruzar a barreira dos 5,70 reais nesta quinta-feira, com a menor liquidez exacerbando os efeitos das compras de moeda, que ocorriam conforme investidores avaliavam dados nos EUA e o cenário doméstico à medida que o ano eleitoral se aproxima. De forma geral, apesar de momentos de trégua, o mercado segue vendo o nível de risco associado ao Brasil compatível com uma taxa de câmbio entre 5,60 reais e 5,70 reais por dólar, em meio a dúvidas sobre como será a condução da política fiscal no ano que vem e, sobretudo, quais serão as diretrizes do governo a ser eleito em outubro de 2022. Às 12:46 (de Brasília), o dólar à vista avançava 0,71%, a 5,7087 reais na venda. Na máxima, alcançada no fim da manhã, a cotação foi a 5,7202 reais, alta de 0,91%. Mais cedo, chegou a cair 0,74%, a 5,6267 reais.

Na B3 (SA:B3SA3), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,92%, a 5,7145 reais.

O real liderava as perdas entre as principais moedas globais nesta sessão. "Os dados econômicos dos EUA de hoje vieram como esperado, exceto por um, e é o que importa... O (núcleo do) PCE (de novembro) veio mais forte que o esperado" (4,7% contra 4,5%, e acima de 4,2% antes), comentou Mohamed A. El-Erian, conselheiro na Allianz (DE:ALVG) e na gestora Gramercy. O índice PCE é a medida preferida do banco central dos Estados Unidos (Fed) para acompanhar a evolução da inflação no país, que em 12 meses segue acima da meta do Fed e levou o banco central norte-americano recentemente a indicar alta da taxa de juros em 2022. Juros mais altos nos EUA criam reveses a mercados emergentes, que podem perder fluxos de recursos para a segurança dos mercados norte-americanos --o que por sua vez tende a valorizar o dólar. O índice do dólar contra uma cesta de rivais subia 0,15%, nas máximas da sessão. Por aqui, a menor liquidez também colabora para movimentos mais dilatados na taxa de câmbio. Para o dólar futuro de primeiro vencimento mais de 127 mil contratos foram negociados até 12h45, volume considerado baixo. Na véspera, o mercado de dólar futuro movimentou 190.380 contratos, 23% abaixo da média dos últimos dois meses. As trocas de sinal no câmbio refletem a volatilidade que marcou 2021 e que pelos indicativos deve seguir em 2022. Além da virada na política monetária global, o mercado vai ter de lidar ainda com os ânimos pré-eleição no Brasil.

"Desde o surgimento de Lula como um potencial candidato presidencial, a polarização aumentou. Catalisadores para um rali (dos mercados domésticos) estariam associados ao surgimento de uma terceira via ou a Lula voltando-se para uma retórica mais favorável ao mercado, bem como uma solução clara para as pressões de gastos", disse o Bank of America em nota.

O BofA calcula que o dólar chegará a 5,80 reais ao fim de setembro, mês que antecede as eleições, antes de fechar o ano em 5,70 reais.

(Por José de Castro)



Fonte: Reuters

ANEL COM SÍMBOLO DE JESUS É ENCONTRADO EM ISRAEL

 


A joia, que estava junto de um verdadeiro tesouro, pertencia ao Império Romano

INGREDI BRUNATO, SOB SUPERVISÃO DE FABIO PREVIDELLI PUBLICADO EM 22/12/2021, ÀS 13H

Fotografia do anel citado
Fotografia do anel citado - Divulgação/ Autoridade de Antiguidades de Israel

A Autoridade de Antiguidades de Israel divulgou nesta quarta-feira, 22, a descoberta de uma série de artefatos nos arredores de dois navios naufragados próximos à costa da cidade de Cesareia. 

Durante o século 3, o local desempenhava o papel de capital do Império Romano, tendo assim grande importância comercial. Os destroços das embarcações citadas, que incluíam uma âncora partida, levaram os pesquisadores a estimarem que elas teriam sido afundadas por tempestades.

As cargas levadas pelos navios possuíam grande valor: havia mais de 500 moedas romanas, duas estatuetas e alguns sinos usados para afastar os maus espíritos, além de um belo anel de ouro.

Fotografia das moedas romanas / Crédito: Divulgação/ Autoridade de Antiguidades de Israel

 

Essa joia, em especial, trazia uma pedra preciosa esculpida com a representação do "Bom Pastor". A figura simboliza Jesus guiando seu rebanho, e é um dos símbolos do cristianismo em sua forma primitiva, algo raro de se encontrar. 

"Os itens espetaculares faziam parte de uma carga de dois navios, que explodiram na costa de Cesareia durante o período romano e real (entre 1.700 anos e 600 anos atrás), e foram revelados em uma pesquisa submarina nos últimos meses", anunciou a Autoridade de Antiguidades de Israel através de sua conta oficial do Facebook. 

Fotografia das estatuetas encontradas / Crédito: Divulgação/ Autoridade de Antiguidades de Israel

 

Em uma entrevista à AFP, Helena Sokolov, curadora que analisou o anel trazendo o signo cristão comentou a respeito de sua relação com o contexto histórico da época. 

"Este foi um período em que o cristianismo estava apenas começando, mas definitivamente crescendo e se desenvolvendo, especialmente em cidades mistas como Cesareia", explicou ela. 

Outro detalhe interessante é que as dimensões pequenas do anel levaram os especialistas a especularem que a joia poderia ter pertencido a uma mulher. Seja quem fosse o dono, uma coisa é certa: era um membro da elite. 



Fotografia dos sinos para afastar espíritos ruins / Crédito: Divulgação/ Autoridade de Antiguidades de Israel



Fonte: AH/UOL



quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Como surgiu a MINERAÇÃO no Brasil? | HISTORY

INGLATERRA: GAROTA DE 13 ANOS ENCONTRA TESOURO DA IDADE DO BRONZE COM DETECTOR DE METAL

 

Mais de 60 artefatos foram encontrados em um campo, em Hertfordshire


Artefatos encontrados e fotografia de Milly, responsável pela descoberta
Artefatos encontrados e fotografia de Milly, responsável pela descoberta - Divulgação/BBC/Colin Hardwick/Theo Chikomba

Nesta quarta-feira, 24, foi divulgado que uma menina de 13 anos encontrou um tesouro da Idade do Bronze, com seu detector de metal, em um campo localizado em Royston, Hertfordshire, na Inglaterra.

Na ocasião, a garota chamada Milly estava usando o aparelho pela terceira vez. O pai da menina — que a acompanhou durante o achado — tem a detecção de metais como hobby.

De acordo com informações publicadas pela BBC, enquanto vasculhava o local, Milly encontrou o primeiro dos 65 artefatos descobertos no local. Segundo revelado na publicação, tratava-se de um machado datado aproximadamente de 1300 a.C.

"Era minha terceira vez e eu não sabia bem o que estava fazendo [...] Recebi um sinal e gritei para meu pai e quando ele começou a cavar, ele disse 'isso pode ser um machado’”, contou Milly em entrevista para BBC.

Na ocasião, a menina e o pai encontraram 20 itens. Logo após, arqueólogos foram chamados para explorarem a região de maneira profissional. No local, os especialistas escavaram todo o resto do tesouro.

Segundo revelado na publicação, agora os artefatos históricos serão enviados ao Museu Britânico, em Londres.






Fonte: AH/UOL


PESQUISADORES ESPERAM SOLUCIONAR MISTÉRIOS DE TESOURO COM ARTEFATO

 


Jarra envolta em ouro de mais de mil anos foi restaurada e pode revelar detalhes sobre o Galloway Hoard, tesouro da Era Viking

ISABELA BARREIROS PUBLICADO EM 21/12/2021, ÀS 08H09

Artefato do tesouro Galloway Hoard
Artefato do tesouro Galloway Hoard - Divulgação/Instagram/@nationalmuseumsscotland

Descoberta em 2014 em um condado escocês, uma jarra de pelo menos mil anos passou por um processo de restauração feito por especialistas do Museu Nacional Escocês, onde foi mantida os últimos sete anos. Agora, pesquisadores esperam que o artefato os ajude a decifrar os mistérios do "Galloway Hoard", tesouro viking do qual ele faz parte.

A peça foi apresentada ao público no último sábado, 18, após um longo processo que contou com um raio-X 3D, responsável por ajudar a equipe a visualizar a jarra por baixo do tecido e mofo que a cobria. Com isso, eles puderam retirar esse material sem danificar o que havia originalmente por baixo.

Uma inscrição em latim foi revelada durante a pesquisa. No fundo de sua estrutura, está escrito: "Bispo Hygauld me encomendou". É possível que a descoberta ajude os cientistas a entenderem quem foram os donos originais do tesouro, além de indicar que o item foi feito sob encomenda no reino Anglo Saxão de Nortúmbria, região entre os atuais norte da Inglaterra e sul da Escócia.


"Existem elementos no trabalho a ouro que não são parecidos com algo que tenhamos visto no trabalho usual anglo-saxônico", disse Martin Goldberg, curador da coleção medieval e viking do museu à CNN.

"Então ainda existe uma questão sobre onde ele foi feito. Mas a razão pela qual nós pensamos na Inglaterra anglo-saxônica vem da inscrição no fundo (da jarra)", acrescentou.

Os pesquisadores acreditam que a jarra de mais de mil anos, que tem cinco centímetros de altura, pode ter sido um presente diplomático dado pelo Império Romano para um reino Anglo-Saxão do Reino Unido e que tinha propósitos religiosos.

O "Galloway Hoard" é datado de 900 anos d.C. e conta com cerca de 100 objetos feitos de metais preciosos diferentes, além de pedra e barro. O Museu Nacional Escocês o definiu em 2014 como "a coleção mais rica de objetos raros e únicos da Era Viking já encontrados no Reino Unido e na Irlanda".





Fonte: AH/UOL