segunda-feira, 25 de abril de 2022

Petróleo rompe abaixo dos US$ 100; Covid 2.0 na China e Temores com o aumento dos juros nos EUA sacodem os mercados

 

Commodities18 minutos atrás (25.04.2022 15:21)
Petróleo rompe abaixo dos US$ 100; Covid 2.0 na China e Temores com o aumento dos juros nos EUA sacodem os mercados© Reuters.

Por Barani Krishnan

Investing.com -- Pela segunda vez em duas semanas, os preços do petróleo brutos romperam abaixo de US$ 100 por barril.

E, apesar da volatilidade inerente às sanções russas e aos controles da OPEP, os receios com uma Covid 2.0 na China e com um Federal Reserve determinado a dobrar a aposta na elevação das taxas de juros dos EUA podem dificultar um pouco mais a escalada de volta às máximas deste ano, de quase US$ 140.

Brent, negociado em Londres e referência global de preços para o petróleo, recuava 5,24%, para US$ 100,59 por barril às 15h04 (de Brasília) na segunda-feita, após uma mínima intraday de US$ 99,26. A queda se acumula ao recuo da semana passada de 4,5% no Brent.

A menos que ele registre avanço de cerca de 7% entre hoje e o fechamento de sexta-feira, o Brent fechará o mês de abril no vermelho — seu primeiro mês negativo desde o fenomenal rali do petróleo deste ano, que lançou o preço de referência para altas que chegaram a US$ 139,15 no dia 7 de março, duas semanas após a invasão da Ucrânia, acarretando rápidas sanções do Ocidente contra a Rússia que restringiram ainda mais o fornecimento global de petróleo.

petróleo WTI, negociado em Nova York e referência de preços nos EUA, registrava queda de 5,15%, a US$ 96,81. Assim como o Brent, o WTI caiu 4,5% na semana passada, registrando uma perda no mês de 4% até o momento. O WTI disparou para até US$ 130,50 no dia 7 de março.

Um novo surto de casos de Covid na capital chinesa de Pequim dominou as manchetes da pandemia, depois que 47 casos descobertos desde sexta-feira na capital chinesa provocaram a testagem de milhões de pessoas para o vírus, em uma ação que paralisou distritos residenciais e empresariais.

Xangai, que está em lockdown há mais de duas semanas, reportou mais de 19.000 novas infecções e 51 mortes nas últimas 24 horas, fazendo com que o número de óbitos em decorrência do surto em curso subisse para mais de 100.

Ansiosos por evitar a escassez que atingiu Xangai nas últimas semanas, os mais de 21 milhões de moradores de Pequim começaram a se abastecer com alimentos, como exibido pela cobertura da mídia. Longas filas se formaram nos supermercados, à medida que as pessoas compravam arroz, macarrão, legumes e outros alimentos, ao mesmo tempo em que os funcionários das lojas se apressavam para reabastecer as prateleiras vazias. A mídia estatal publicou relatos afirmando que os fornecimentos continuam abundantes em Pequim, apesar do aumento das compras.

Até duas semanas atrás, as sanções do Ocidente contra o petróleo russo - e uma possível proibição da UE na sequência, como prova da aliança entre os EUA, a Europa e o Canadá contra a invasão da Ucrânia por parte de Moscou - eram o único grande fator no mercado de petróleo.

Embora isso não tenha mudado na essência, uma situação de Covid 2.0 na China está introduzindo uma dinâmica diferente ao petróleo, em função da redução da mobilidade no maior importador mundial da commodity.

Este fato ocorre apesar do desprezo de muitos investidores de energia na exuberância excessiva da China - que alguns chamam de exercício de Relações Públicas - sobre os lockdowns da Covid, agora que o resto do mundo superou as medidas adotadas no auge da pandemia nos últimos dois anos.

"A diferença aqui é que a China é a segunda maior economia do mundo e não tem dado sinais de que pretende conviver com o vírus", disse Jeffrey Halley, que chefia a pesquisa da região Ásia-Pacífico e Austrália da plataforma de negociação online OANDA.

"Alguém que apostasse no recuo do Presidente Xi Jinping em tudo o que ele diz que vai fazer, ou em relação ao governo como um todo, seria uma pessoa ousada. Tendo isso em mente, a provável válvula de escape vai ser a ruptura da máquina exportadora chinesa, além de um rombo na confiança dos consumidores".

Além da China, os Estados Unidos também parecem estar apresentando um mini ressurgimento da Covid, com um aumento recente nos casos da variante BA.2, além de duas novas subvariantes — chamadas de BA.2.12 e BA.2.12.1 — que parecem ser ainda mais contagiosas.

Os EUA têm uma média de 46.925 casos por dia, de acordo com um monitor do New York Times, alta de 51% em relação a duas semanas atrás.

As hospitalizações, que também estavam em declínio constante, estão aumentando. O país registra uma média de 15.642 internações por dia, alta de 4% em relação a duas semanas atrás, porém ainda próximo dos níveis mais baixos desde as semanas iniciais da pandemia.

Além dos receios com a Covid, o rali do dólar também está afetando os preços das commodities cotadas na moeda, incluindo o petróleo.

Índice do Dólar, que compara a divisa norte-americana contra as seis principais moedas mundiais, atingiu a máxima em 25 meses de 101,745 na segunda-feira, com as expectativas de que o Federal Reserve irá adotar um aumento de 50 pontos base, ou meio ponto percentual, em sua reunião da política monetária de maio, que acontece na semana que vem. Isso seria o dobro dos 25 pbs, ou 0,25%, aprovados pelo banco central em março, na primeira elevação das taxas de juros dos EUA da pandemia.

O dólar seria o principal beneficiário de um aumento nos juros, com a economia possivelmente sendo sua vítima.

A economia e o mercado de trabalho norte-americanos têm tido um desempenho superior desde o pior das rupturas da Covid de 2020, com o PIB crescendo 5,7% no ano passado, sua melhor taxa em 40 anos, e queda no pico de desemprego durante a pandemia, de quase 14,8%, para 3,6% no mês de março. Mas a inflação também se acelerou além das expectativas, avançando também ao seu ritmo mais rápido em quatro décadas.

As ações agressivas do Fed a fim de controlar a inflação suscitaram preocupações de que os Estados Unidos poderiam entrar em recessão. No entanto, uma sucessão de falas de dirigentes do Fed acalmou em parte as preocupações do mercado ao longo da semana passada, relativas à possibilidade de que a trajetória da economia se invertesse para uma direção negativa em função do combate da inflação por parte do banco central. O otimismo, especialmente no que diz respeito ao excelente mercado de trabalho, conquistou alguns dos pessimistas. Mas os receios de um pouso forçado para a economia ainda não desapareceram por completo.

domingo, 24 de abril de 2022

PEDRAS PRECIOSAS DO BRASIL

 



ESMERALDA

A esmeralda é um dos minerais mais valiosos do mundo. Uma grande quantidade de esmeraldas, principalmente as maiores, foram encontradas na América do Sul e possuem alta qualidade. A esmeralda é uma variedade de berilo, um mineral que forma um grupo de cristais hexagonais.






DIAMANTE

O diamante é o mineral mais duro da Terra. Segundo a escala de Mohs, que classifica os minerais segundo sua dureza, o diamante está em primeiro lugar nessa escala, com 10 pontos. Ele é formado em condições de alta pressão e temperatura.

Os diamantes são compostos apenas por carbono puro, sendo encontrados nos seguintes estados brasileiros: Minas Gerais, Mato Grosso do Sul (em Diamantina), Mato Grosso (em El Dorado) e Pará (em Cuiabá).




TURMALINA

No mundo da gemologia, a turmalina é uma das pedras preciosas mais versáteis que existem. Como o seu nome indica, trata-se de uma gema cuja cor varia em função dos elementos químicos presentes na sua estrutura e pode ser encontrada em várias tonalidades, entre as quais o rosa, o azul, o verde e até mesmo o vermelho.




GARNET


TOPÁZIO AZUL

Topazio azul é uma das pedras preciosas mais cobiçadas do mundo. Topázios naturais são frequentemente encontrados em cores como amarelo e marrom, mas a cor azul é rara e tem muita procura no mercado internacional. São consideradas gemas de cor verdadeira, mas apenas se forem prensados ou irradiados podem adquirir este tom tão desejado. O topázio é conhecido por ser um dos minerais mais duros e raramente se encontra uma pedra de tamanho considerável.

AMETISTA

A ametista é uma pedra preciosa do grupo dos quartzo. Pertence à família dos silicatos. É um mineral composto de sílica e oxigênio com fórmula química SiO2. Sua cor varia do roxo escuro ao claro, dependendo da quantidade de ferro presente em sua composição. A ametista é muitas vezes encontrada com outras pedras, como o quartzo rosa ou citrino (quartzo transparente de cor amarela).





BIRUBIRU (TOPÁZIO)


Pedras preciosas no Brasil

As pedras preciosas são valiosas no Brasil.

A maioria das pedras preciosas são encontradas na Amazônia.

O Brasil é o maior produtor de esmeraldas no mundo.





Fonte: GEMAS DO BRASIL

5 principais assuntos para acompanhar nos mercados essa semana

 

Ações11 minutos atrás (24.04.2022 15:31)
 
5 principais assuntos para acompanhar nos mercados essa semana© Reuters.

Por Noreen Burke e Ana Beatriz Bartolo

Investing.com -- Os investidores estarão atentos a uma torrente de resultados na próxima semana, incluindo os anúncios das titãs de tecnologia Apple, Microsoft, Amazon e Alphabet, controladora do Google, Vale (SA:VALE3) e Santander (SA:SANB11), em meio a esperanças de que resultados corporativos sólidos irão impulsionar os mercados de ações dos EUA, abalados pela guinada agressiva do Federal Reserve. Ao mesmo tempo, tanto os EUA como a zona do euro devem divulgar dados preliminares sobre o crescimento no primeiro trimestre, junto com o que serão leituras de inflação acompanhadas com grande interesse. No Brasil, a suspensão da greve dos servidores do Banco Central deve fazer com que uma lista de indicadores atrasados sejam publicados.

Aqui está o que você precisa saber para começar a sua semana.

Veja o Calendário Econômico desta semana

1. Enxurrada de indicadores econômicos

Os servidores do Banco Central suspenderam a greve iniciada no começo do mês até o dia 02 de maio, fazendo com que esta semana seja movimentada pela divulgação de indicadores econômicos atrasados.

O Boletim Focus será publicado na terça-feira, 26, às 08h30, com os números das edições anteriores de de 1º de abril, 8 de abril, 15 de abril e 22 de abril. O IBC-Br, o resultado fiscal do setor público, o saldo em conta corrente e o relatório de crédito, todos referentes ao mês de fevereiro, também serão divulgados nesta semana.

Seguindo o calendário normal de indicadores econômicos, a última semana de abril conta com os números de confiança do consumidor e o balanço orçamentário de fevereiro. Na quarta-feira, 27, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA-15) da primeira quinzena de abril deve ser divulgado, sendo que o mercado espera uma aceleração de 1,86% no período e de 12,16% no acumulado do ano. O Índice de Evolução de Emprego do Caged de março também deve ser revelado na quinta-feira, 28, e a expectativa é por 150.920 novos empregos.

Falando sobre a temporada de balanços do primeiro trimestre de 2022, o calendário ganha força nessa última semana de fevereiro, com Embraer (SA:EMBR3), Vale, Santander, Oi (SA:OIBR3) e Multiplan (SA:MULT3) entre as principais empresas que divulgam os seus resultados aos acionistas.

Confira o Calendário de Balanços do 1T22 no Brasil

2. Resultados da Big Tech

Quase 180 companhias alistadas no S&P 500, totalizando quase metade do valor do índice de referência, estão programadas para divulgar seus resultados na semana que vem, inclusive as quatro maiores empresas por valor de mercado: Apple (SA:AAPL34) (NASDAQ:AAPL), Microsoft (SA:MSFT34) (NASDAQ:MSFT), Amazon (SA:AMZO34) (NASDAQ:AMZN) e Alphabet, controladora do Alphabet (SA:GOGL34) (NASDAQ:GOOGL).

Todas as quatro ações registram queda até agora no ano, com a Apple perdendo cerca de 9%, a Amazon 13%, a Alphabet tendo recuo de 17% e a Microsoft valendo 18% a menos.

As expectativas dos ganhos no primeiro trimestre estão estagnadas, e o selloff das ações da Netflix (NASDAQ:NFLX) depois que a gigante do streaming divulgou queda no número de assinantes acirrou os temores sobre os próximos resultados do setor de tecnologia.

"As expectativas são baixas, mas isso não significa que não sejam importantes", James Ragan, diretor de pesquisa para gestão de patrimônio da D.A. Davidson, disse à Reuters. "Se vamos atingir esses 9% (de crescimento nos resultados) no ano ou ainda melhor do que isso, é difícil imaginar que vamos conseguir sem termos resultados melhores que o esperado das empresas megacap".

Entre os outros grandes nomes da semana estão Meta Platforms, dona do Facebook (SA:FBOK34) (NASDAQ:FB), as empresas de pagamentos Visa (SA:VISA34) (NYSE:V) e MasterCard (SA:MSCD34) (NYSE:MA), Chevron (SA:CHVX34)(NYSE:CVX) e Exxon Mobil (SA:EXXO34) (NYSE:XOM), gigantes do setor de petróleo, além da Coca-Cola (SA:COCA34) (NYSE:KO) e PepsiCo (SA:PEPB34) (NASDAQ:PEP).

Netflix Ainda Pode Cair Mais Após Mergulho de 37% Pós-Balanço?

3. Dados econômicos dos EUA

Além dos resultados, os dados sobre o crescimento da economia e a inflação dos EUA estarão no centro das atenções esta semana, num contexto de inquietações sobre a habilidade do Fed em realizar um pouso suave para a economia enquanto atua com agressividade para travar a escalada da inflação.

Os EUA deverão divulgar dados preliminares sobre o crescimento do primeiro trimestre na quinta-feira, com a expectativa de que o PIB apresente uma desaceleração drástica para 1,1% em comparação com o avanço de 6,9% no último trimestre de 2021, em meio aos efeitos da onda da variante ômicron do coronavírus no início do ano.

Os dados do PIB serão complementados no dia seguinte pelo índice de despesas pessoais do consumidor, considerado o indicador de inflação preferido do Fed.

O Presidente do Fed, Jerome Powelldisse na semana passada que um aumento de meio ponto na taxa de juros "estará na mesa" durante a reunião do banco central nos dias 3 e 4 de maio, acrescentando que os investidores que esperam uma série de aumentos de meio ponto estavam "reagindo de forma adequada, no geral" à luta emergente da Fed contra a inflação.

Os comentários pareceram confirmar uma trajetória da juros bem mais íngreme do que o projetado na última reunião do Fed, em março.

O calendário econômico também traz atualizações sobre pedidos de bens duráveisconfiança do consumidor do CBvendas de novos imóveis residenciaisvendas pendentes de imóveis residenciaispedidos iniciais de auxílio-desemprego, o o PMI de Chicago e o sentimento do consumidor.

Acompanhe os principais índices mundiais

4. Volatilidade do mercado de ações

As três principais referências de Wall Street fecharam a semana em território negativo na sexta-feira, na terceira semana consecutiva de perdas tanto para a S&P 500 como para a Nasdaq, enquanto a Dow Jones Industrial Average registrou sua quarta queda semanal seguida.

A queda de 2,82% na Dow de sexta-feira foi o seu maior recuo em um dia desde outubro de 2020.

As oscilações exageradas nas negociações tornaram-se mais comuns recentemente, à medida que os investidores se ajustam aos novos dados vindos dos resultados num contexto de preocupações quanto aos riscos gerados pela elevação mais agressiva dos juros por parte do Fed.

índice de volatilidade CBOE, também chamado de termômetro do medo de Wall Street, saltou na sexta-feira, fechando no seu nível mais elevado desde meados de março.

"Não é muito comum, nesse tempo que tenho fazendo este trabalho, que o mercado se movimente 2% em qualquer direção e achar que 'não há muito a se entender nisso' ", disse Craig Erlam, analista sênior de mercado da OANDA, à Reuters.

"Isso não é normal, mas é assim que as coisas têm sido já há muito tempo".

Fique por dentro da temporada de balanços trimestrais.

5. Dados da zona do euro

A zona do euro deve publicar dados sobre o PIB do primeiro trimestre na sexta-feira, 29, junto com dados preliminares sobre a inflação dos preços ao consumidor em abril, que deve vir a 7,4%, quase quatro vezes maior que a meta de 2% do Banco Central Europeu.

Na semana passada, a Presidente do BCE, Christine Lagardeafirmou que o banco deverá encerrar seu regime de compras de títulos no início do terceiro trimestre e aumentar os juros antes do final do ano, a fim de combater o aumento da inflação.

Mas a guerra na Ucrânia está deixando o tempo nublado para o BCE, com os altos preços de energia resultantes e as rupturas nas cadeias de fornecimento causadas pela pandemia, potencializadas pela guerra, que opera como uma trava ao crescimento.

Enquanto isso, os resultados na Europa começam a todo vapor na próxima semana e, apesar da expectativa de que as empresas tenham lidado com a inflação mais alta no primeiro trimestre, os investidores estarão bem concentrados nas suas perspectivas para o resto do ano.

Mais de 140 empresas devem anunciar resultados ao longo da semana, incluindo Unilever PLC (SA:ULEV34) (LON:ULVR), gigante de bens de consumo, Beiersdorf (ETR:BEIG), fabricante da marca Nivea, além de grandes bancos como UBS Group (SIX:UBSG), Deutsche Bank (ETR:DBKGn), HSBC (LON:HSBA) e Barclays (LON:BARC).

Kasper Elmgreen, chefe de mercado de capitais da Amundi, espera que os resultados do primeiro trimestre sejam "ok", mas está concentrado nas pressões dos preços e na incerteza resultantes da crise da Ucrânia.

"É super, super, super importante para nós compreender qual é a capacidade das empresas de repassar os aumentos de custos para os consumidores", Elmgreen disse à Reuters.

-- a Reuters contribuiu para este artigo

sábado, 23 de abril de 2022

FEIRA DE PEDRAS PRECIOSAS EM TEÓFILO OTONI - MG

ALÉM DO VEGANISMO: O QUE DIFERENCIA O JOVE ATUAL DA VERSÃO DE 1990 DA NOVELA O PANTANAL?

 


O personagem de 'Pantanal' cativou o público na transmissão da Rede Manchete e agora mobiliza internautas no remake

WALLACY FERRARI PUBLICADO EM 23/04/2022, ÀS 10H00

Montagem compara Jove nas duas versões de Pantanal
Montagem compara Jove nas duas versões de Pantanal - Divulgação / Bloch / TV Globo

O personagem Joventino, popularmente conhecido pelo apelido Jove e originalmente interpretado por Marcos Winter, cativou telespectadores durante a transmissão original da Rede Manchete em 1990.

Líder de audiência, o protagonista da segunda fase da trama exibiu seu desencontro cultural com o pai e a cultura pantaneira em meio a uma adaptação na área rural marcada por sua paixão por Juma Marruá.

Na nova versão, atualmente exibida pela TV Globo na faixa de novelas das 21h, o personagem foi incorporado por Jesuíta Barbosa, além de contar com adaptações de Bruno Luperi no roteiro original, chamando atenção a diferenças de comportamento entre o primeiro Jove e o do remake — algumas delas, enaltecidas por internautas em vídeos comparativos usando imagens resgatadas da transmissão original.

O fator que mais chamou atenção do novo Jove foi o veganismo, assumido ao pai José Leôncio durante um convite para comer durante um churrasco de família.

Na versão original, o garoto aceita o prato e é repreendido ao sentar-se de pernas unidas, sinal visto como uma "ausência de masculinidade" pelos pantaneiros presentes.

Já na nova versão, foi adicionado no roteiro uma explicação pela qual o rapaz não come alimentos de origem animal, justificando a crueldade animal. Contudo, este não foi o único fator diferente do personagem em relação a versão de 1990.


Diferenças do Jove

A própria aparência de Joventino não foi reproduzida na íntegra; no corpo de Marcos Winter, o jovem fazia questão de se apresentar de maneira mais engomada, com ondas de cabelo lisas e camisas sociais.

No corpo de Jesuíta, Jove tem cabelos ondulados despojados, além de abusar de camisetas estampadas, coloridas e de manga curta.

Respostas 

As respostas da primeira versão também eram mais ácidas, tanto por parte de Jove, quanto pelo pai José Leôncio. Na primeira versão, por exemplo, ao ser perguntado sobre o que fazia antes de visitar o pai, se descreveu como "vagabundo por vocação", o irritando.



Da mesma forma, o pantaneiro pressionava o filho com comentários homofóbicos devido a seu comportamento sensível — fator que foi cortado da nova versão. Por conta da decisão, outra marcante característica do personagem fica de fora no remake.

Em uma das cenas originais, Jove esbanja deboche ao ser acusado por uma ex-namorada de ser "uma bicha louca", como afirmou o jornal DCI.

Ao confrontá-la, tira sarro da situação e confirmava que era, saindo da cena em passos lentos, rebolando o quadril, como uma forma de apontar que era afeminado.



Fonte: AH/UOL