sábado, 2 de julho de 2022

Deutsche Bank compara Bitcoin a diamantes e sugere um aumento para US$ 28.000


Cripto 01.07.2022 11:22
Deutsche Bank compara Bitcoin a diamantes e sugere um aumento para US$ 28.000© Reuters.

Investing.com – O Bitcoin é frequentemente comparado ao ouro, ou pelo menos já foi, mas é uma mercadoria ainda mais valiosa que o Deutsche Bank comparou a criptomoeda em uma análise publicada ontem mencionada pela Bloomberg.

A moeda digital é de fato mais parecida com diamantes do que ouro, uma mercadoria estável e segura, de acordo com Laboure e Pozdnyakova, estrategistas da DB.

Eles contaram a história da De Beers, um importante player na indústria de diamantes, que conseguiu mudar a percepção do consumidor sobre os diamantes por meio de seus esforços de publicidade.

"Ao comercializar uma ideia em vez de um produto, eles construíram uma base sólida para a indústria de diamantes de US$ 72 bilhões por ano que eles dominaram por oitenta anos. O que é verdade para os diamantes, é verdade para muitos bens e serviços, incluindo bitcoins”, disseram eles.

Analistas também apontaram que, desde novembro, as criptomoedas se tornaram cada vez mais correlacionadas com benchmarks como o Nasdaq 100 e o S&P 500. No entanto, na medida em que eles esperam que o S&P retorne aos níveis de janeiro até o final do ano, o bitcoin pode seguir o exemplo.

LEIA MAIS - S&P 500: Estimativas de Lucros Podem Ser (BVMF:SEER3) a Próxima Pedra no Sapato dos Mercados

Com base nessa correlação, eles previram que o bitcoin poderia subir para US$ 28.000 até o final do ano.

No entanto, a análise está longe de ser cegamente otimista. De fato, há apontamentos sobre alguns dos problemas que assolam o mercado de criptomoedas nas últimas semanas, incluindo os riscos de falência de alguns fundos de hedge e credores de ativos digitais.

"É difícil estabilizar os preços dos tokens porque não há padrões de avaliação comuns como os que existem no sistema de patrimônio público. Além disso, o mercado de criptomoedas é muito fragmentado", disseram eles. , concluindo que:

"A queda livre de criptomoedas pode continuar devido à complexidade do sistema."



 

Por Investing.com França

sexta-feira, 1 de julho de 2022

Um kimberlito que não falha

 





Letseng é um kimberlito excepcional. A jazida está situada no montanhoso Lesotho, um enclave da África do Sul e tem uma história bastante peculiar.

Letseng é um desses kimberlitos de baixíssimo teor.

Imagine só que cem toneladas de minério produzem 3 quilates de diamante, apenas 600 miligramas.

Some a esse problema o fato de que em Letseng o tamanho médio das pedras é elevado e veremos que são necessárias milhares de toneladas para termos alguma produção de diamante.

Foi essa característica ímpar que literalmente matou vários programas de pesquisa efetuados neste kimberlito ao longo de 20 anos. Os geólogos não conseguiam entender qual seria o volume médio a ser amostrado para a obtenção de um teor médio.

Vários tentaram e somente um conseguiu.

A equipe que teve sucesso calculou que seriam necessárias, no mínimo, 1 milhão de toneladas de amostra para se ter um estudo representativo sobre os teores a qualidade e tamanho das pedras de Letseng, parâmetros fundamentais para a construção de um cash flow preciso.

Em outras palavras, o minerador teve que fazer uma lavra piloto para obter esses dados.

Foi essa percepção e enorme investimento que transformaram Letseng em uma das minas mais bem sucedidas de diamantes do mundo.

Eles descobriram que o kimberlito estatisticamente produz pedras enormes com alta qualidade. O sonho de todo o minerador.

Pois foi, mais uma vez, em Letseng que o mundo viu maravilhado a venda de mais uma pedra de grande tamanho.

A foto mostra um diamante branco com 314 quilates, de altíssima qualidade, que foi vendido nesta semana por US$19,3 milhões de dólares. Já é o segundo diamante, maior que 300 quilates, descoberto em Letseng neste ano.

Apesar da idade a mina continua a pleno vapor. Um recente programa de sondagem exploratória ampliou as reservas de Letseng até 350m de profundidade.




Fonte:  O Portal do Geólogo

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