quarta-feira, 12 de outubro de 2022

MAIOR DIAMANTE ROSA PURO DESCOBERTO EM 300 ANOS É ENCONTRADO NA ANGOLA

 


As minas na Angola estão entre as 10 maiores produtoras desse tipo de pedra no mundo



Diamante rosa de 170 quilates - Divulgação / Lucapa Diamond Company
Diamante rosa de 170 quilates - Divulgação / Lucapa Diamond Company

Considerado a maior pedra preciosa descoberta nos últimos 300 anos, um diamante rosa puro foi encontrado no interior da Angola, por mineiros. Nesta quarta-feira, 27, a empresa australiana Lucapa Diamond Company, a operadora da mina, fez o anúncio oficial.

A empresa afirmou que o diamante de 170 quilates é um dos mais raros do mundo. Stephen Wetherall, CEO da companhia, disse que "apenas um em cada 10.000 diamantes é todo coberto pela cor rosa. Então certamente estamos olhando para um artigo muito raro quando encontramos um diamante rosa muito grande".

O valor da pedra ainda não foi estimado, mas a expectativa é de que seja alto, pela raridade e pelo tamanho do diamante. A empresa também não informou quanto os mineiros angolanos receberam pela peça.


Peça rara

O diamante será leiloado pela companhia estatal de Angola, responsável pela administração do mercado de diamantes, comuns no país. As minas da Angola estão entre as 10 maiores produtoras do tipo de pedra preciosa no mundo.

A peça de cor rosa não está entre os maiores diamantes já encontrados no mundo, apesar da raridade e do tamanho. Um diamante encontrado em 1905, na África do Sul tinha mais de 3.100 quilates, sendo um marco histórico, segundo o G1.



Fonte: UOL


Globo Repórter | 27/08/2021 Pedras Preciosas - Completo HD

terça-feira, 11 de outubro de 2022

As pedras preciosas de Minas Gerais

 

(Por Arnaldo Silva) A história de Minas começa com a procura de riquezas minerais em nosso território. A descoberta das primeiras jazidas ocorreu por volta de 1554, pelas Entradas e Bandeiras, que adentraram no interior do Brasil em busca de ouro e outros minerais. (foto acima de Sérgio Mourão em Teófilo Otoni e abaixo de Ane Souz, em Ouro Preto)
          No início foi lenta a exploração, só aumentando no final do século XVII, quando se descobriu que no território mineiro tinha o metal mais cobiçado na época e em abundância. A maior parte das riquezas minerais extraídas em Minas Gerais foram levadas para Portugal. Outra parte, ficou nas mãos de poucas pessoas, sendo ainda, boa parte do ouro que saiu do subsolo mineiro, usado na ornamentação das igrejas construídas no século XVIII, como na Igreja de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto, ornada com meia tonelada de ouro puro como podem ver na foto abaixo de Ane Souz.
          O auge da exploração das jazidas minerais em Minas foram nas minas de ouro, diamante e esmeraldas. Hoje ainda se extrai esses minerais no nosso território, embora boa parte das minas exploradas nos séculos anteriores se exauriu com a exploração desenfreada, ainda existe, mesmo que em menor escala. A mineração continua ativa, agora com maior concentração nas minas de minério de ferro, ainda abundante no Estado. 
          Além do ouro, diamante e esmeraldas (na foto acima de Sérgio Mourão, extraídas em Nova Era) são extraídas outras variedades de pedras preciosas em Minas Gerais, como água-marinha, topázio, turmalina, alexandrita, crisoberilo, heliodoro, morganita, olho-de-gato, kunzita, andaluzita, granada, ametista, berilo, brasilianitas, citrino e outros minerais raros. (foto abaixo de Sérgio Mourão)
          Mesmo depois de séculos de exploração, a atividade mineradora continua nosso Estado, conhecido internacionalmente pelo seu subsolo riquíssimo em minerais, já que mesmo com tantos séculos de exploração, Minas Gerais ainda é o maior produtor de ouro, gemas coradas e diamantes do Brasil. (na foto abaixo, de Jair Antônio Oliveira, Turmalina Negra, encontrada em Marmelópolis MG, Sul de Minas)
          O turismo mineral atrai compradores e gemólogos de todo o mundo para Minas, principalmente nas grandes produtores de gemas como Teófilo Otoni, Araçuaí, Governador Valadares, Itabira, Sabinópolis, Araçuaí, Turmalina, Padre Paraíso, Malacacheta, Diamantina, Nova Era, Ganhães, Ferros, Santa Maria do Itabira, Corinto, Curvelo, Teófilo Otoni, considerada a Capital Brasileira e Latino Americana das Pedras Preciosas e Ouro Preto, são os principais polos mineradores atualmente no Estado.
          Em Ouro Preto, pode-se conhecer as pedras preciosas mais raras e valiosas de Minas, expostas no Museu de Ciência e Técnica da Universidade Federal de Ouro Preto. É na famosa cidade histórica mineira, Patrimônio da Humanidade, que é encontrada o topázio imperial. (nas fotos acima e abaixo de Arnaldo Silva, com as pedras já trabalhadas) Essa pedra preciosa é encontrada somente em Ouro Preto.
          Governador Valadares, Teófilo Otoni e Araçuaí são os grandes destaques hoje em produção de gemas no Brasil, tanto na forma bruta, como trabalhadas.
           Em Governador Valadares (na foto acima do Zano Moreira), no Vale do Rio Doce, realiza o Brazil Gem Show com stands com mostras das impressionantes variedades de pedras preciosas da região. 
          Já no Vale do Mucuri, considerada uma das maiores províncias gemológicas do mundo, está Teófilo Otoni (na foto acima de Sérgio Mourão), uma das grandes produtoras e exportadores de gemas da América Latina. Na cidade existe a Gems Export Association (GEA), entidade representativa, responsável por organizar anualmente a tradicional Feira Internacional de Pedras Preciosas (FIPP), hoje um dos principais eventos do gênero no mundo e o mais importante evento do ponto de vista turístico para região, já que atraem visitantes de todo o Brasil e do mundo para a cidade. 
          Outra cidade mineira que se destaca na produção de gemas no Brasil é Araçuaí (na foto acima de Ernani Calazans), no Vale do Jequitinhonha. Região rica em produção de pedras preciosas, destacando as pedras kunzitas, hiddenitas, andaluzitas, e petalitas, além das turmalinas, topázios-azuis e berilos. A produção de pedras preciosas é um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento da região.

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Fonte: Conheça Minas

A esmeralda embala o sonho de alguns brasileiros

 


A pedra preciosa embala o sonho de alguns brasileiros. O trabalho exige sacrifício. Tem gente que abandona tudo para tentar vencer.

A esmeralda embala o sonho de alguns brasileiros. O trabalho exige sacrifício. Tem gente que abandona tudo para tentar vencer. Conheça a Rota das Esmeraldas, uma história que os repórteres José Raimundo e Carlitos Chagas descobriram no sertão da Bahia.

Carnaíba, município de Pindobaçu, na Bahia, é um vilarejo que atrai garimpeiros do Brasil inteiro e endereço de uma das maiores reservas do país da mais cobiçada pedra verde. É a terra das esmeraldas.

São cerca de 70 garimpos nas terras de Carnaíba. Os mais rasos têm 50 metros de profundidade. Alguns já chegaram a 300 metros.

“Esse tem 200 metros, mas ninguém despencou daqui. Tem 20 garimpeiros lá embaixo”, comenta Noel Almeida, dono de um garimpo.

A vida por um fio, um cabo de aço e um cinto de borracha. Este é o único transporte para se chegar ao esconderijo das esmeraldas. É tão profundo que não dá para ver onde acaba. São cinco minutos descendo o abismo e uma eternidade para quem não está acostumado.

Nesse estranho mundo subterrâneo, o homem desconhece o medo e se entrega ao exaustivo trabalho braçal. O sonho desses aventureiros é, num piscar de olhos, encontrar a sorte.

Já são 47 anos de exploração, e as pesquisas indicam que os garimpeiros ainda não extraíram 10% de todo o volume de esmeraldas concentrados na região. Lá embaixo, não há estudo geológico. É pela experiência que eles descobrem o caminho das pedras.

“A gente descobre que está rumo às esmeraldas quando pega um material preto, que é o cromo. Ele indica que tem esmeralda, que ela está perto”, comenta um garimpeiro.

Perto e muito arriscado – eles furam a rocha e enchem os buracos com dinamite.

“São cem detonações por dia”, calcula um garimpeiro.

Nem na hora do fogo, eles sentem medo. Ficam a 10 ou 15 metros, no máximo, do local da explosão. É assustador. A impressão é de que as galerias vão desabar.

Cerca de 50 garimpeiros já morreram em Carnaíba, mas nenhuma estatística é capaz de abalar o desejo de ficar rico de repente. Muita pedra vem abaixo. Pelas evidências, os garimpeiros estão diante de um futuro milionário.

“Não falei? Abaixo do material preto, tem esmeralda. É muita alegria. Sinal de que estou ficando rico”, comenta um garimpeiro.

Tem garimpeiro que abusa da sorte. Francisco José Campo não pode se queixar. Já achou esmeralda suficiente para nunca mais voltar ao garimpo.

“Achei que estava rico, mas voltei porque gastei tudo”, diz Francisco.

O que é lixo para uns é dinheiro para muitas famílias. No cascalho jogado fora ou nos arriscados porões das jazidas, o mundo das pedras preciosas é um labirinto de incertezas. Uma aventura que desafia a coragem do homem.

“Isso tudo é esmeralda. Dá para ganhar um dinheiro”, comenta a dona-de-casa Maria de Lourdes de Jesus. 







Fonte: CPRM/DNPM

DRUSA DE AMETISTA💎💎💎