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quarta-feira, 10 de abril de 2024
OPALA NOBRE
O mineraloide opala é sílica amorfa hidratada, cujo percentual de água pode chegar a 20%. Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos. Tem a fratura conchoidal, brilho vítreo, dureza na escala de Mohs de 5,5-6,6, gravidade específica 2,1-2,3, e uma cor altamente variável.
Características
A opala pode ser branca, incolor, azul-leitosa, cinza, vermelha, amarela, verde, marrom e preta. Frequentemente muitas dessas cores podem ser vistas simultaneamente, em decorrência de interferência e difração da luz que passa por aberturas regularmente arranjadas dentro do microestructura do opala, fenômeno conhecido como jogo de cores ou difração de Bragg. A estrutura da opala é formada por esferas de cristobalita ou de sílica amorfa, regularmente dispostas, entre as quais há água, ar ou geis de sílica. Quando as esferas têm o mesmo tamanho e um diâmetro semelhante ao comprimento de onda das radiações da luz visível, ocorre difração da luz e surge o jogo de cores da opala nobre. Se as esferas variam de tamanho, não há difração e tem-se a opala comum.
O termo opalescência é usado geral e erroneamente para descrever este fenômeno original e bonito, que é o jogo das cores. Na verdade, opalescência é o que mostra opala leitosa, de aparência turva ou opala do potch, sem jogo de cores.
As veias de opala que mostram jogo de cores são frequentemente muito finas, e isso leva à necessidade de lapidar a pedra de modos incomuns. Um doublet de opala é uma camada fina de opala colorida sobre um material escuro como basalto ou obsidiana. A base mais escura ressalta o jogo de cores, resultando numa aparência mais atraente do que um potch mais claro. O triplet de opala é obtido com uma base escura e com um revestimento protetor de quartzo incolor (cristal de rocha), útil por ser a opala relativamente delicada.
Dada a textura das opalas, pode ser difícil obter um brilho razoável.
As variedades de opala que mostram jogo de cores, as opalas preciosas, recebem diversos nomes; do mesmo modo, há vários tipos de opala comum, tais como: opala leitosa (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (amarelo-mel com um bilho resinoso); opala madeira (formada pela substituição da madeira com opala); Menilite (marrom ou cinza) e hialite, uma rara opala incolor chamada às vezes Vidro de Müller.
A opala é um gel que é depositado em temperatura relativamente baixa em fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferro-manganesíferas, arenito, e basalto. Pode se formar também em outros tipos de materiais, como nós de bambus. A palavra opala vem do sânscrito upala, do grego opallos e do latim opalus, significando "pedra preciosa."
A opala é um dos minerais que podem formar fósseis, por substituição. Os fósseis resultantes, embora possam não ser especialmente valiosos do ponto de vista científico, atraem colecionadores por sua beleza.
A maior parte da opala produzida no mundo (98%) vem da Austrália. A cidade de Coober Pedy, em particular, é uma das principais fontes. As variedades terra comum, água, geléia, e opala de fogo são encontradas na maior parte no México e Mesoamérica.
Existem opalas sintéticas, que estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distinguível da opala natural por sua regularidade; sob ampliação, as áreas com diferentes cores são arranjadas em forma de "pele de lagarto" ou padrão "chicken wire". As opalas sintéticas são distinguidas das naturais mais pela falta de fluorescência sob luz UV. São também geralmente de densidade mais baixa e frequentemente mais porosas.
Dois notáveis produtores do opala sintética são as companhias Kyocera e Inamori do Japão. A maioria das opalas chamadas sintéticas, entretanto, são denominadas mais corretamente de imitações, porque contêm substâncias não encontradas na opala natural (por exemplo, estabilizadores plásticos). As opalas Gilson vistas frequentemente em jóias vintage são, na realidade, um vidro laminado.
Reservas no Brasil
Pedro II - Piauí
A opala também é encontrada no Brasil, municipío de Pedro II (Piauí), localizado ao Nordeste do Estado.
A opala de Pedro II (Piauí) é a única de qualidade nobre no Brasil e suas reservas, juntamente com as reservas australianas, formam as únicas jazidas de opala de importância no planeta. As reservas de Pedro II são: 12.469,354 kg de reservas medidas; 50.269,416 kg de reservas indicadas e 38.529,230 kg de reservas inferidas. (http://www.opalasnordeste.kit.net/index_arquivos/historia.htm)
A opala, pedra preciosa conhecida por produzir lampejos das sete cores do arco-íris, tem sua maior jazida brasileira no município piauiense de Pedro II. (http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/noticias/ult338u302733.shtml)
A opala é a Gema oficial da Austrália.
Galeria
O "Rainbow Shield", um pingente feito com opala australiana
O "Rainbow Shield", um pingente feito com opala australiana
Opala de cristal áspero multicolorido de Coober Pedy, Austrália do Sul, expressando quase todas as cores do espectro visível
Opala de cristal áspero multicolorido de Coober Pedy, Austrália do Sul, expressando quase todas as cores do espectro visível
Opala de Andamooka
Opala de Andamooka
Opala australiana
Opala australiana
Opala brasileira
Opala brasileira
Opala negra multicolorida de New South Wales, Austrália
Opala negra multicolorida de New South Wales, Austrália
Referências
Gemological Institute of America, GIA Gem Reference Guide 1995, ISBN 0-87311-019-6
Webmineral: Opal
sábado, 6 de abril de 2024
REVISTA MANCHETE NO GARIMPO JURUENA
A revista Manchete publicou na edição de Junho de 1988, uma reportagem sobre os garimpos de ouro do Norte de Mato Grosso, dando destaque ao garimpo Juruena, próximo das margens do rio Juruena, a 450 Km de Alta Floresta. Na época da reportagem o garimpo Juruena era tido como um dos garimpos mais violentos do Mato Grosso, por se tratar de uma região que o único acesso era por avião ou dois de barco até a próxima comunidade. O garimpo Juruena ficou conhecido, em 1988, pela acirrada disputa envolvendo a Mineradora Jaruana e garimpeiros da região. No começo de 1988 entra em cena José Altino de Machado, presidente da USAGAL, União dos Sindicatos da Amazônia Legal, como articulador do conflito e com interesse de gerenciar o garimpo para os garimpeiros. Mas, Zé Altino, era desconhecido entre os garimpeiros, uma vez que sua área de atuação era Roraima e os garimpos do Alto Tapajós. Naquela momento a maior autoridade entre os garimpeiros, aos olhos da Mineradora Jaruana, era o então presidente da USAGAL. Enquanto a empresa confiava no Zé Altino a missão de controlar o garimpo, os garimpeiros buscavam um nome que superasse o do Presidente da USAGAL. Foi então que surgiu o nome de Rangel, comprador de ouro, amigo da família Sarney e favorito a prefeito de uma das maiores cidade do Maranhão. Com a intervenção da família Sarney, Rangel assumiu o garimpo Juruena.
Onde o ouro é encontrado
O ouro é um elemento químico metálico e precioso valorizado pelos seres humanos há bastante tempo. Ele é encontrado na natureza na forma pura, o que permitiu aos primeiros povos descobri-lo e utilizá-lo. Por ter uma aparência bonita, o ouro é usado para fazer joias e decorar obras especiais. Como é valioso, as pessoas também já o utilizaram como dinheiro, na forma de moedas. Os cientistas usam símbolos para representar os elementos químicos. O símbolo do ouro é Au.
Onde o ouro é encontrado
O ouro aparece incrustado em rochas no mundo inteiro, mas na maioria dos casos o volume é tão pequeno que não é visível. Por isso, extraí-lo da rocha não é fácil. Muitas vezes o ouro encontra-se em rochas que também têm cobre e zinco. Nesses casos, é extraído junto com esses elementos.
Mina de ouro na cidade de Kalgoorlie, na Austrália.
© Ints/Fotolia
Em determinadas áreas, o ouro pode ser encontrado em depósitos maiores. Eles ocorrem onde a rocha no entorno foi gasta ao longo dos anos. Às vezes, o ouro é empurrado para riachos ou rios, onde fica visível. É provável que isso tenha possibilitado aos primeiros povos descobrirem-no. Esse fenômeno também provocou, ao longo da história, diversas corridas do ouro. A descoberta desse metal em locais como Minas Gerais (no Brasil), Califórnia (nos Estados Unidos), Austrália e o território de Yukon (no Canadá) atraiu muitas pessoas que desejavam obter ouro para si próprias. No início do século XXI, África do Sul, Estados Unidos, Austrália, China e Peru são os maiores produtores de ouro.
Usos
Desde a Antiguidade, o ouro é utilizado para produzir lindas peças. Muitas delas estão preservadas e podem ser apreciadas nos museus. Hoje em dia, o ouro costuma ser usado para fazer joias, puro ou misturado com outro metal. Essas combinações de metais são chamadas de ligas. Entre os metais usados para produzir ligas de ouro estão a prata, o cobre e o zinco. O volume de ouro nesse tipo de joalheria é descrito em 24 partes, chamadas quilates. Uma liga de ouro de 12 quilates, por exemplo, tem 50 por cento de ouro. O ouro puro tem 24 quilates.
Brinco de ouro com pássaros esmaltados; Bizâncio, século XII.
Courtesy of the trustees of the British Museum
Por ser um bom condutor de eletricidade, o ouro é utilizado na indústria eletrônica. Películas finas de ouro podem refletir um grande volume de radiação solar, por isso são usadas nos satélites, para controlar a temperatura, e no visor de trajes espaciais, por causa da proteção que garantem. Também são utilizadas no revestimento das janelas de grandes edifícios de escritórios, a fim de controlar a temperatura interna.
O ouro também já foi usado como dinheiro. Na Antiguidade, era empregado na forma de moedas. Hoje a maior parte do dinheiro é feita de outros materiais, mas os governos e os bancos mantêm grandes volumes de ouro em barras. Ele é guardado em cofres, de maneira segura, e sua posse demonstra que o país tem dinheiro suficiente para operar. Em geral esse ouro não é usado, mas pode vir a ser empregado para pagar dívidas com outros países.
Ouro no Brasil
Portugueses e espanhóis desembarcaram no continente americano no século XV, em busca de metais preciosos que aumentassem o poder dos reis e ampliassem o comércio de especiarias e manufaturados no mundo todo. Até o século XVIII, a riqueza de uma nação era medida pela quantidade de metais preciosos guardados no cofre da Coroa. Por isso, a exploração do território americano dava a possibilidade de enriquecimento para as monarquias envolvidas nessas conquistas.
No Brasil, as primeiras descobertas de ouro foram feitas na região de Minas Gerais, no final do século XVII, durante o periodo colonial. A participação dos bandeirantes — sertanistas paulistas que penetravam novos territórios atrás de riquezas minerais e de indígenas para escravizar — foi fundamental para essas descobertas. O ouro estimulou um novo ciclo de prosperidade econômica nos negócios coloniais. O auge do Ciclo do Ouro aconteceu no século XVIII e foi baseado no trabalho escravo dos negros.
No final da década de 1970 e no início da de 1980, o Brasil viveu outra corrida do ouro. Em Serra Pelada, uma região do estado do Pará, foi aberto o maior garimpo a céu aberto do mundo. A área atraiu multidões de pessoas interessadas em encontrar ouro e enriquecer. Trinta mil garimpeiros foram cadastrados pelo governo nessa empreitada.
Fonte: CPRM
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