DRUSA DE QUARTZO

 

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Principais Regiões Produtoras de Ametista no Brasil

 

Principais Regiões Produtoras de Ametista no Brasil

1. Rio Grande do Sul (RS)

   • Região de Ametista do Sul e Planalto

     • Essa é a maior região produtora de ametista do Brasil e uma das maiores do mundo.

     • A cidade de Ametista do Sul tem até vinícolas construídas dentro de minas desativadas.

     • As jazidas estão em rochas vulcânicas (basalto), onde se formam geodos de ametista – aquelas pedras dentro de uma cavidade rochosa, muito valorizadas no mercado de decoração e colecionismo.

2. Bahia

   • Regiões como Sento Sé, Remanso, Campo Formoso e Jacobina possuem ametistas de boa qualidade.

   • Algumas dessas jazidas têm cores bem intensas, chegando a competir com a qualidade das pedras do sul.

3. Ceará

   • A região de Quixadá e arredores também possui depósitos importantes, mas em menor escala comparado ao RS e Bahia.

4. Minas Gerais

   • Embora mais conhecida por outras pedras (como topázio e esmeralda), também há jazidas de ametista em menor escala.

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💎 Características da Ametista Brasileira

• Cor varia do lilás claro ao roxo profundo, dependendo da região.

• Pode ser tratada termicamente para obter outras cores (por exemplo, tons amarelados que lembram citrino).

• Muito procurada por joalherias, decoração e colecionadores.

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📦 Exportação e Mercado

• O Brasil exporta ametista tanto como gema lapidada quanto em bruto (geodos ou drusas).

• Os principais destinos são Estados Unidos, Europa e Ásia.

• Há demanda crescente por peças de decoração (como fatias, pontas e geodos inteiros).

  

                                  

Alexandrita – a pedra “mágica”

A alexandrita é uma variedade do mineral crisoberilo, conhecida por mudar de cor: geralmente verde ou azul-esverdeada à luz do dia e vermelha ou roxo-avermelhada à luz incandescente. Essa característica a torna uma das gemas mais raras e valiosas do mundo.

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📍 Onde começou o garimpo em MG?

A descoberta mais famosa e produtiva de alexandrita em Minas Gerais aconteceu em 1987, na região de Hematita, que é um distrito do município de Conceição do Norte, próximo à cidade de Malacacheta, no nordeste de Minas Gerais. Com o tempo, outras ocorrências foram identificadas em cidades vizinhas como:

• Capelinha

• Teófilo Otoni

• Itamarandiba

• Virgem da Lapa

Essas áreas fazem parte do chamado Vale do Jequitinhonha, conhecido por suas riquezas em gemas e por forte atividade garimpeira.

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⛏️ Como foi o garimpo?

Nos anos finais da década de 1980 e início dos anos 1990, houve uma verdadeira “corrida do ouro”, mas dessa vez por alexandrita. Centenas de garimpeiros migraram para a região, e a extração era feita, na maioria das vezes, de forma manual e rudimentar, com uso de pás, picaretas e peneiras.

A produção era vendida rapidamente a atravessadores, inclusive estrangeiros — muitos russos, indianos e americanos, que sabiam do valor da pedra no mercado internacional.

                     

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🌍 Importância no mercado global

Antes dessa descoberta em MG, a principal fonte mundial de alexandrita era a Rússia, onde a pedra foi descoberta pela primeira vez em 1830. Com o declínio da produção russa, a alexandrita brasileira se tornou extremamente importante no mercado global de gemas.

As pedras brasileiras são, inclusive, muito valorizadas por sua qualidade de cor e transparência — algumas sendo até consideradas superiores às russas.

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O garimpo de esmeraldas na região da Carnaíba

 O garimpo de esmeraldas na região da Carnaíba, localizada no estado da Bahia, tem uma história fascinante e cheia de desafios. A região é conhecida por suas ricas jazidas de esmeraldas, que foram descobertas por volta da década de 1960. Desde então, atraiu garimpeiros de todo o Brasil em busca dessas pedras preciosas.

Inicialmente, o garimpo era realizado de forma bastante rudimentar, com garimpeiros utilizando técnicas simples para extrair as esmeraldas da rocha matriz. Com o tempo, a atividade foi se profissionalizando, e grandes empresas passaram a explorar as minas de forma mais industrializada.

No entanto, o garimpo de esmeraldas na Carnaíba também enfrentou muitos desafios ao longo dos anos, incluindo questões ambientais, sociais e econômicas. A atividade garimpeira muitas vezes foi associada a conflitos pela posse das áreas de exploração, além de impactos ambientais significativos nas áreas circundantes.

Apesar dos desafios, as esmeraldas da Carnaíba continuam a ser uma fonte importante de riqueza e fascínio, não apenas pela qualidade das pedras encontradas, mas também pela história única do garimpo na região.

Perto da cidade de Pindobaçu.