sábado, 28 de maio de 2016

Opala de Pedro II para o mundo

Opala de Pedro II para o mundo

Pedra brasileira alcança prestígio internacional e amplia os negócios de ourives em Pedro II, no Piauí.
A paisagem árida do interior do Piauí esconde a riqueza que a região oferece. Em Pedro II, no norte do estado, no entanto, ela está estampada já no portal da cidade, onde se lê que o lugar é a “terra da opala”.
Essa pedra preciosa, ainda pouco valorizada no país, movimenta a economia local e chega a render para os ourives até R$ 70 mil por mês. O município tem a única reserva de gemas nobres de opala no Brasil, que é a segunda maior do mundo – a primeira está na Austrália, que explorou minas brasileiras na década de 1970.
Pedra preciosa movimenta a economia local e chega a render para os ourives até R$ 70 mil por mês.
Afastada a desorganização e a mineração desenfreada, a cidade tomou as rédeas do negócio e foram criadas associações ligadas ao garimpo e à lapidação, estruturando o mercado da pedra.
O lapidário Juscelino Araújo Souza, pioneiro no segmento de joalherias, conta que quando começou, há quase 24 anos, o setor não estava organizado. “Tinha a pedra, mas não tinha quem fizesse o trabalho”, diz. A falta de mão de obra especializada o estimulou a abandonar as feiras livres, onde era ambulante, e procurar um curso de lapidação promovido pelo governo na época. Em 1992, Juscelino inaugurou a primeira empresa de lapidação de Pedro II e, em 2000, implantou ali uma área dedicada à joalheria.
Exportação e mercado interno
Cerca de 30% das opalas garimpadas são de alta qualidade e seguem para exportação.
Assim como a empresa de Juscelino, outras 30 se estabeleceram na região. Atualmente, elas são responsáveis pelo beneficiamento de 5 quilos de pedra bruta por mês, que resultam em 30 quilos de joias, já com valor agregado da prata ou do ouro utilizados na confecção das peças.
Opala do Piauí chega a render até R$ 500 mil anuais para lapidários do município.
Quanto maior o jogo de cores, mais valiosa é a pedra.
Cerca de 30% das opalas garimpadas são de alta qualidade e seguem para exportação, movimento que chega a render até R$ 500 mil anuais para lapidários do município. Os principais compradores são os Estados Unidos e a Alemanha, além de França e Suíça, que também valorizam o produto. Os 70% restantes ficam na região de Pedro II e são utilizados na produção de joias artesanais comercializadas no próprio Nordeste e em alguns estados brasileiros.
Segundo estimativas dos garimpeiros, ainda há jazidas inexploradas na região. Hoje existem cerca de 30 minas locais, e estudos sugerem que apenas 10% da reserva foi explorada. Com a organização do setor, as associações receberam o suporte que faltava para se desenvolverem. Em 2005, foi criado o Arranjo Produtivo da Opala, projeto que ajudou a reestruturar o mercado das pedras de Pedro II.
Opala lapidada e pronta para ser vendida.
Marcelo Morais, coordenador dos trabalhos, afirma que o negócio está mais orientado e hoje aspira até ao registro do selo de Indicação Geográfica, que já está em análise pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). A expectativa é de que até o fim do ano a indicação acompanhe o nome das opalas da cidade.
Juscelino, que também é o presidente da Associação para a Indicação Geográfica da Opala, diz que com a obtenção do selo a demanda deverá aumentar, o que pode elevar o preço final da joia em até 30%. Enquanto aguardam reconhecimento nacional, as associações se preparam para criar uma escola profissionalizante que começará a funcionar ainda em 2011. “O espaço irá atender o aumento da produção e oferecer formação para os jovens do município”, afirma.
Pedra Opala do Piauí
Fonte: Revista Globo Rural

Opala, a rainha das pedras preciosas

Você cava o buraco e dá uma olhada lá pra dentro. O que você vê parece saído de um filme de sci-fi (malfeito) dos anos 50:
Será o cocô fossilizado de um unicórnio?
Não. Trata-se da Opala. Curiosamente, esse mineralóide, como é chamado, só é encontrado com qualidade em dois lugares do mundo: Austrália e… Piauí! Isso mesmo, aqui no Brasil, na cidade de Pedro II está uma das maiores e mais importantes jazidas de Opala (claro que existem outras jazidas e Opala no mundo, sobretudo na África) da Terra.
Segundo a wikipedia:
O mineralóide Opala é sílica amorfa hidratada. Neste material, o percentual de água pode chegar a 20%. Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos. Tem a fratura conchoidal, brilho vítreo, dureza na escala de Mohs de 5,5-6,6, gravidade específica 2,1-2,3, e uma cor altamente variável. A opala pode ser branca, incolor, azul-leitosa, cinza, vermelha, amarela, verde, marrom e preta. Frequentemente muitas dessas cores podem ser vistas simultaneamente, em decorrência de interferência e difração da luz que passa por aberturas regularmente arranjadas dentro do microestructura do opala, fenômeno conhecido como jogo de cores ou difração de Bragg. A estrutura da opala é formada por esferas de cristobalita ou de sílica amorfa, regularmente dispostas, entre as quais há água, ar ou geis de sílica. Quando as esferas têm o mesmo tamanho e um diâmetro semelhante ao comprimento de onda das radiações da luz visível, ocorre difração da luz e surge o jogo de cores da opala nobre. Se as esferas variam de tamanho, não há difração e tem-se a opala comum. O termo opalescência é usado geral e erroneamente para descrever este fenômeno original e bonito, que é o jogo da cores. Na verdade, opalescência é o que mostra opala leitosa, de aparência turva ou opala do potch, sem jogo de cores. As veias de opala que mostram jogo de cores são frequentemente muito finas, e isso leva à necessidade de lapidar a pedra de modos incomuns. Um doublet de opala é uma camada fina de opala colorida sobre um material escuro como basalto ou obsidiana. A base mais escura ressalta o jogo de cores, resultando numa aparência mais atraente do que um potch mais claro. O triplet de opala é obtido com uma base escura e com um revestimento protetor de quartzo incolor (cristal de rocha), útil por ser a opala relativamente delicada. Dada a textura das opalas, pode ser difícil obter um brilho razoável. As variedades de opala que mostram jogo de cores, as opalas preciosas, recebem diversos nomes; do mesmo modo, há vários tipos de opala comum, tais como: opala leitosa (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (amarelo-mel com um bilho resinoso); opala madeira (formada pela substituição da madeira com opala); Menilite (marrom ou cinza) e hialite, uma rara opala incolor chamada às vezes Vidro de Müller. A opala é um gel que é depositado em temperatura relativamente baixa em fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferro-



OPALAS NOBRES



-manganesíferas, arenito, e basalto. Pode se formar também em outros tipos de materiais, como nós de bambus. A palavra opala vem do sânscrito upala, do grego opallos e do latim opalus, significando “pedra preciosa.” A opala é um dos minerais que podem formar fósseis, por substituição. Os fósseis resultantes, embora possam não ser especialmente valiosos do ponto de vista científico, atraem colecionadores por sua beleza. A maior parte da opala produzida no mundo (98%) vem da Austrália. A cidade de Coober Pedy, em particular, é uma das principais fontes. As variedades terra comum, água, geléia, e opala de fogo são encontradas na maior parte no México e Mesoamérica. Existem opalas sintéticas, que estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distinguível da opala natural por sua regularidade; sob ampliação, as áreas com diferentes cores são arranjadas em forma de “pele de lagarto” ou padrão “chicken wire”. As opalas sintéticas são distinguidas das naturais mais pela falta de fluorescência sob luz UV. São também geralmente de densidade mais baixa e frequentemente mais porosas. Dois notáveis produtores do opala sintética são as companhias Kyocera e Inamori do Japão. A maioria das opalas chamadas sintéticas, entretanto, são denominadas mais corretamente de imitações, porque contêm substâncias não encontradas na opala natural (por exemplo, estabilizadores plásticos). As opalas Gilson vistas frequentemente em jóias vintage são, na realidade, um vidro laminado. Fonte: wikipedia:
Dá uma olhada na beleza desse material sensacional:
Esta é uma amostra de opala assim que é escavada numa jazida asutraliana.
Então as amostras são ensacadas em estado bruto e enviadas para lavagem e posterior lapidação. É aqui que a verdadeira  “mágica” acontece. 
É após a lapidação que o material passa a ser vendido para os artistas que farão jóias com ele.
Os aborígines da Austrália têm uma lenda. Eles dizem que o Criador veio para a Terra em um arco-íris para dar uma mensagem de paz para toda a humanidade. O lugar onde o pé do Criador tocou a terra era repleto de rochas e tornou-se vivo, começou a brilhar em todas as cores do arco-íris. E é assim que Opalas foram criadas.
Talvez isso explique porque o nome Opala é derivado da palavra sânscrita “upala”, que significa “pedra preciosa”. Esta provavelmente é a raiz da palavra para o termo grego “opallios”, que se traduz como “mudança de cor”. Até 1920 as Opalas eram bastante incomuns. Antes da descoberta da jazida da Austrália de 1849, as únicas fontes de opala eram o Brasil e a Hungria. Quando as Opalas australianas surgiram, elas eram tão espetaculares e sua diferença foi tão marcante que os donos das minas na Hungria espalharam o boato que opalas australianas não eram opalas reais.
Graças ao boato, a opala australiana não apareceu no mercado mundial até 1890. Ninguém comprava porque acreditaram nos boatos.
Por muito tempo ninguém sabia porque as opalas da Austrália eram tão lindas. Na década de 1960 uma equipe de cientistas australianos analisaram as amostras de Opalas com um microscópio eletrônico. Eles descobriram que pequenas esferas de gel de sílica produziam interferência na passagem da luz, causando as incríveis refrações, que são responsáveis ??pelo jogo fantástico de cores dentro do material.
Em outras palavras, como a opala é formada de sílica, ela deixa a luz atravessar, e é essa entrada de luz e consequente divisão dela em micro-prismas, que dá às Opalas sua cor.
Entre as diversas formas de opala existente, (há as mais transparentes, as leitosas, as esverdeadas, é uma quantidade enorme de variações) estão as Opalas negras.

A opala negra é a mais rara e valiosa de todas as opalas. Estas gemas sempre tem a cor de fundo escura, que contrasta lindamente com os brilhos multicoloridos naturais da Opala.
Quanto mais brilhante e mais nítidas as cores contrastantes, o mais valiosa a amostra de Opala negra.
A opala negra é rara, ao ponto de algumas pessoas colecionadoras de gemas a considerarem como “o Santo Graal da Opalas”.
Por sua inacreditável variação visual e beleza, as opalas são muito usadas para a produção de jóias. Algumas opalas de jazidas no México, chamadas Opalas de fogo,  são tão sensacionais que lembram até rubis:
Há também a opala azul peruana, que é a pedra nacional do Peru. Eles dizem que ela tem a cor do mar do Caribe.
No Brasil, as minas de PedroII Piauí são as maiores  do mundo, porém ainda pouco exploradas, enquanto na Austrália as opalas estão ficando raras. Então para quem quer ganhar muito  dinheiro, comece a explorar opalas brancas e negras de alta qualidade no Piauí- Brasil, e revender no exterior, muitos estrangeiros estão fazendo isso, principalmente americanos.


Fontewikipedia:


10 pedras preciosas de cor azul

Todos nós sabemos que no nosso planeta os elementos químicos se combinaram em incríveis variações de temperatura e pressão, produzindo uma miríade fascinante de tipos de cristais de rocha. Graças á presença de alguns elementos, essas pedras podem ganhar cores, brilhos e características de cristalizações que são tão variadas que uma vida inteira não bastará para conhecer tudo. O mundo das gemas, jóias e pedras preciosas é, como eu disse, um mundo à parte, onde a ampla maioria dos mortais jamais arranhará sua superfície. O que será que o seio da terra ainda guarda nas suas escuras e impenetráveis entranhas? Certamente podem existir pedras super raras e incríveis que nem podemos sonhar…
Neste post veremos algumas  sensacionais pedras na cor azul. 

1- O topázio Azul

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O topázio é uma das mais lindas pedras azuis que existem na natureza. O topázio é uma pedra semi-preciosa. Ele vale pela versatilidade. Tem de diversas cores. Seu nome real é  nesossilicato de flúor e alumínio.
O Topázio azul é a pedra preciosa estado do estado americano do Texas.  A ocorrência natural do topázio azul é bastante raro. Tipicamente, o material incolor, cinzento ou amarelo pálido é tratado com calor e irradiado para produzir uma pedra com tom de azul mais escuro. 
O azul é o preferido de muitos designers de jóias. Sua coloração intensa e transparência dão ao Topázio uma chance efetiva de ser a mais linda pedra azul que existe. Mas sabemos que não será uma disputa fácil, e você perceberá isso no decorrer deste post!

2- Labradorite

Esse é maneiro, olha só:
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A Labradorite é um mineral do grupo dos feldspatos, sendo um dos membros cálcicos intermédios da série da plagioclase. São frequentes os cristais maclados. Tal como todos os membros da série da plagioclase, cristaliza no sistema triclínico e possui três direções de clivagem duas das quais formam prismas quase retos.
Se você não entendeu nada, tudo bem. O que você precisa saber mesmo é que esta pedra é lindamente azul e iridescente, isso é, seu brilho muda de acordo com o ângulo da luz que atinge a pedra. Isso a torna tão legal que seria uma boa pedra para ganhar de presente de um Elfo na terra Média.
Essa pedra ocorre em sob a forma de grãos de cor branca a cinza em rochas ígneas máficas, sendo um feldspato comum em basaltos, gabros e anortositos. A sua característica mais facilmente reconhecível são as sua reflexões superficiais com aspecto de mancha de óleo.

3-Azurita azul

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Pensa só numa pedra de alto teor de cor azul. Ela tem uma cristalização belíssima até em estado bruto. Uma coisa interessante deste mineral é que ele está entre os raros minerais que você vai achar nas pinturas antigas! Sim, porque antigamente, não rolava ir comprar uma tinta azul na loja. O cara que precisasse de azul para pintar, necessitava obter a tinta em forma de pó, que era o corante, no qual ele iria misturar um líquido qualquer (geralmente clara de ovo) para gerar uma tinta. O nome azurita tem origem na palavra árabe para azul. Desde há muito tempo usada como pigmento mineral azul. Usada também em jóias; os melhores espécimes são apreciados por colecionadores de minerais.
Muitas vezes, a azurita está misturada com a malaquita, e isso nos dá duas cores azuis pelo preço de uma!
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4- Água-Marinha

Falar em pedra azul sem citar a fabulosa água-marinha é praticamente um crime hediondo! A pedra tem este nome porque ela parece uma água magicamente endurecida. Sua transparência e tonalidade de azul claro contrasta com as rochas adjacentes, como nesta acachapante cristalização com turmalina negra e albita branca.
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A água-marinha é uma variedade do berilo, com uma composição química de silicato de alumínio e berílio. A cor da água-marinha varia do verde-azul a azul-claro. O Brasil é o maior produtor do mundo, mas esta gema é encontrada um pouco por todo o mundo. No Brasil existem cerca 10000 variedades de águas-marinhas que assim como os animais também estão entrando em extinção nas minas de Rondônia e Rio Grande do Norte onde são encontradas as melhores pedras do país. A Rainha da Inglaterra possui várias gemas daqui, que lhe foram dadas de presente quando ela esteve em visita no Brasil.
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A pedra da morte:
Na década 50 foi encontrada em Resplendor, Minas Gerais, a maior água-marinha do mundo que, devido à sua beleza, foi denominada “Martha Rocha”, a Miss Universo da época. Foi também motivo de muitas brigas e mortes na região. A mais pesada tinha 110 kg, e suas dimensões eram de 48,5 cm de comprimento e 42 cm de diâmetro. Tem fractura desigual e clivagem imperfeita. A sua cor varia desde o azul-claro ao azul-esverdeado ou até mesmo tende aos tons escuros. São raros os exemplares com um azul intenso e sem tons esverdeados, uma vez que a maioria das águas-marinhas com um azul perfeito foram sujeitas a tratamentos especiais, o sendo o principal o aquecimento da gema. Este tratamento elimina os tons esverdeados fazendo com que a gema fique com um aspecto mais impressionante. Contudo, nem sempre as pessoas preferiram assim, algumas pessoas preferem os tons naturais por ser mais parecido com o “azul do mar” que lhe deu o nome.

5-Cristais de Clinoclase


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Muitas vezes, a grandiosidade de uma pedra azul não está exatamente em sua cor ou transparência, mas em sua sensacional cristalização. Com cristais que lembram belos ouriços azuis, a Clinoclase garante seu lugar nesta lista. Clinoclase, é um mineral, composto de arsenato de cobre.

6-Kianite Água Aura 

É quase um nome de filme. Com um titulo pomposo desses, não podemos esperar nada menos que um espetáculo natural de colar nosso queixo no chão. E o melhor: éééééé do Brasiiiiil!
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cianite ou cianita cujo nome deriva do grego kyanos, que significa azul, é um silicato tipicamente azul, mas que pode ser também incolor, verde ou castanho. É geralmente encontrada em pegmatitos metamórficos ourochas sedimentares ricos em alumínio.
É também chamada de distênio (ou distena) , que significa duas forças (do gr. sthenos) , porque tem durezas bem diferentes conforme a face considerada.
A cianite é um polimorfo da andaluzita e da sillimanita. É um mineral fortemente anisotrópico, ou seja, muda de cor de acordo com o ângulo da luz.

7-Chacantita

Outra pedra de incrível azul e cristalização impressionante chama-se chacantita, que por sua vez é a versão pura do sulfato de cobre encontrada na natureza.
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A cor é de tirar o fôlego! E graças a sua composição química, essa pedra causa irritação na pele e mucosas. Se não estou enganado, dá pra fazer essa pedra em laboratório!
Muitas vezes, ela pode aparecer dando aquele toque de genialidade que torna um cristal “Ok” numa pura obra de arte da natureza:
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8-Cavansite

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Na foto acima podemos ver cristais pequenos de cavansite impregnando cristais maiores de Stilbite, encontrada na Índia.
A Cavansite , cujo nome é derivado de sua composição química, (ca lcium van adium si lica te) , é uma pedra de um azul profundo, mineral de cálcio hidratado, e filosilicato de vanádio. Foi descoberta em 1967 em Malheur County , Oregon. Ele é um mineral relativamente raro. É polimórfico com o mineral mais raro ainda, pentagonite . É mais freqüentemente encontrado em Poona , Índia e nas armadilhas de Deccan , uma grande província ígnea .

9-Conichalcite

Outro que está aqui por sua cristalização que parece mais um pequeno milagre. Olha que coisa linda e delicada:
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Com tom de azul piscina, o Conichalcite está aflorando de uma grande pedra de Agardite. Esta forma de cristalização é comum e áreas de oxido de cobre e em jazidas de cobre. Conichalcite é frequentemente encontrada incrustada em pedras de cores que vão do amarelo às cores vermelhas.

10- Tanzanita

A Tanzanita deve ser o cristal mais “azulaço” que tem. Esse mineral é tão azul que dependendo da luz do ambiente pode parecer preto. Na luz do sol ele revela seu esplendor:
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A Tanzanita  é uma variedade do mineral zoisite descoberta nos Montes Meralani no norte da Tanzânia em 1967 próximo de Arusha, afirma-se que por um natural de Goa de nome Manuel de Sousa. Desde então, a gema causou grande popularidade,principalmente  nos EUA, onde a Tiffany & Co. teve um papel fundamental tanto no seu batismo, como na sua apresentação ao mercado e subsequente promoção.
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Trata-se de uma gema popular e valiosa, sobretudo por sua cor e raridade (Ela é só 10.000 vezes mais rara que o Diamante!). Digno de realce é o forte tricroísmo que apresenta (azul safira, violeta e verde dependendo da orientação do cristal). No entanto, a maior parte da tanzanite recebe tratamento térmico artificial para melhorar a sua cor, o que reduz significativamente esse tricroísmo.
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A pedra tem cor azul-safira, devida ao vanádio. A Tanzânia é ainda a única fonte conhecida dessa pedra no mundo!
E pensar que essas magníficas obras de arte da natureza já estavam aqui quando o nosso planeta nem vida possuía!
fonte: Wikipedia

10 pedras multicoloridas

10 pedras multicoloridas 

Espalhando-se por toda vastidão de nosso pequeno orbe chamado Terra, a natureza demonstra sua incrível variabilidade e infalibilidade. Pedras de todas as cores ocultam-se dos olhos curiosos e impressionáveis dos Homens. Quem sabe se nos confins escuros do universo, outras e ainda mais estranhas pedras multicoloridas jazem, enterradas ou expostas, dormindo seus sonos sem sonhos a espera dos olhares incrédulos da humanidade. Mais que um exercício criativo da natureza, mais que uma demonstração da espetacularidade dos elementos, as pedras multicoloridas são e serão sempre um deleite para nossos olhos.

1- Opala

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Seria um pecado começar um post sobre pedras multicoloridas sem mencionar a Opala. A Opala é um mineral que não é cristal e talvez seja o material multicolorido mais bonito do mundo. As duas maiores minas de opala no mundo estão no Brasil, no Piauí e na Austrália.
A opala brilha de cores variadas conforme a incidência da luz.
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Amolita arco-íris

Aqui está uma pedra colorida que certamente você nunca ouviu falar. Olha como ela é curiosa:
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Um observador incauto poderia ver e pensar que ela foi pintada de diversas cores. Na verdade, o processo pelo qual a amolita arco-íris brilha com variado espectro de cores é similar ao fenômeno da opala, chamado “opalescência”. Ela é quase que uma “irmã” da opala verdadeira.
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A ammolite (seu nome em inglês), é uma pedra preciosa de natureza orgânica encontrada principalmente ao longo das encostas orientais das Montanhas Rochosas da América do Norte. Ela é feita das conchas amonites fossilizadas, que por sua vez são compostos principalmente de aragonita, o mesmo mineral contida no nácar o material que reveste as conchas e compõe as pérolas.
Esta é uma das pouquíssimas pedras preciosas chamadas “biogênicas”. Outros membros do grupinho seleto são o âmbar e as pérolas. Só em 1981, a amolita foi oficialmente reconhecida como pedra preciosa pela confederação mundial de joalheiros (CIBJO), e no mesmo ano a mineração comercial da amolita começou.

3-Turmalina multicolorida

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Os minerais do grupo da turmalina constituem um dos mais complexos grupos de silicato quanto à sua composição química, sendo todos eles ciclossilicatos.Trata-se de um grupo de silicatos de boro e alumínio, cuja composição é muito variável devido às substituições isomórficas (em solução sólida) que podem ocorrer na sua estrutura. Os elementos que mais comumente participam nestas substituições são o ferro, o magnésio, o sódio, o cálcio e o lítio existindo outros elementos que podem também ocorrer. A palavra turmalina é uma corruptela da palavra turamali do cingalês para pedra que atrai a cinza (uma referência às suas propriedades piroeléctricas).
Uma das mais famosas regiões extratoras de Turmalinas de todas as cores é Minas Gerais e algumas minas da Bahia.
Existe turmailinas em uma ampla gama de cores e dependendo da jazida não é impossível achar algumas pedras com varias cores de uma só vez:
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4-Bismuto

Não só é super colorido, como o bismuto tem uma das cristalizações mais “alienígenas” do nosso planeta, tornando este mineral um célebre candidato a aparecer nesta lista.
A forma cristalina do bismuto é uma coisa excepcionalmente maneira. Baba aí:
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Como se não bastasse ser tão legal com essa precisão matemática de linhas e desenhos, ele é multicolorido e ainda queima com uma chama azul, dando um look bem sci-fi no material. O bismuto (do alemão “Wismut”, “massa branca”) é um elemento químico de símbolo Bi , de número atômico 83 (83 prótons e 83 elétrons), de massa atómica igual a 208,9 u, encontrado no grupo 15 (VA) da classificação periódica dos elementos químicos. À temperatura ambiente, o bismuto encontra-se no estado sólido.
Este elemento é pesado, frágil , trivalente, cristalino, de coloração rosácea que se assemelha quimicamente ao arsênio e ao antimônio. É o mais diamagnético de todos os metais, e com a condutividade térmica mais baixa entre todos os elementos, exceto do mercúrio. De todos os metais, é o que menos conduz corrente elétrica e por isso vem sendo muito usado em equipamentos de alta tecnologia. Ligas metálicas com bismuto são utilizados em soldas, fabricação de termopares e dispositivos para detectar fogo. Compostos de bismuto, livres de chumbo, são usados em cosméticos e em procedimentos médicos. A existência deste metal foi demonstrado em 1753 pelo francês Claude Geoffroy Junine. O seu mineral mais importante é a bismutinita.
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Ele é muito usado, na área de cosméticos e até mesmo nas usinas nucleares! O bismuto de grande pureza pode formar diferentes cristais coloridos. A maior parte destes cristais são produzidos em laboratório e vendidos aos aficionados.

5-Fluorita

Essa pedra é uma das mais versáties em cor na natureza. Não sei se ela aparece em todos os posts de pedras aqui do blog, mas acho que aparece na maioria, porque a maldita consegue ter diversas cores, além de claro, ter versões com todas elas duma só vez!
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A fluorita não só tem diversas cores como ela também tem “poderes” como o de acender sob a luz negra, e brilhar quando aquecida.
A fluorita é um mineral cujo nome provém do latim fluere devido a sua fácil fusão; é composto basicamente de fluoreto de cálcio (CaF2) usualmente encontrada em cristais cúbicos (sendo frequente também o hábito octaédrico), transparentes a translúcidos, de cor muito variável, com clivagem perfeita. Apresenta brilho vítreo, densidade relativa 3.18. É o quarto termo da Escala de Mohs de dureza.
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6-Labradorita

Esta pedra tem um brilho parecido com o da superfície de um CD.
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A labradorita é um mineral do grupo dos feldspatos, sendo um dos membros cálcicos intermédios da série da plagioclase. O índice de refracção varia de 1.555 a 1.575. São frequentes os cristais maclados. Tal como todos os membros da série da plagioclase, cristaliza no sistema triclínico e possui três direções de clivagem duas das quais formam prismas quase retos. Ocorre em sob a forma de grãos de cor branca a cinza em rochas ígneas máficas, sendo um feldspato comum em basaltos, gabros e anortositos. A sua característica mais facilmente reconhecível são as sua reflexões superficiais com aspecto de mancha de óleo.
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A ocorrência tipo da labradorite é a Ilha de Paul perto da localidade de Nain, em Labrador,Canadá, região que deu origem à sua designação. Ocorre em grandes massas cristalinas em anortosito exibindo iridescência ou jogo de cores. A iridescência é resultado de intercrescimentos lamelares como consequência de mudança de fase ocorrida durante o arrefecimento. As variedades gemológicas de labradorite que exibem um alto grau de iridescência são designadas espectrolites.

7-Ágata

Se tem uma pedra que nós podemos dizer que é tão colorida que chega a ser “carnavalesca” é a Ágata.
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Ágata é uma subvariedade de Calcedônia, ou seja, é um tipo de quartzo. Caracteriza-se pela variedade de cores, geralmente dispostas em faixas paralelas.
De acordo com Teofrasto a ágata (achates) foi nomeada do rio Achates, agora o Drillo, na Sicília, onde o mineral foi primeiramente encontrado.
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A maioria das ágatas ocorre como nódulos em rochas eruptivas, ou antigas lavas, onde preenchem as cavidades produzidas originalmente pela desagregação do vapor na massa derretida, e então preenchido, completamente ou parcialmente, pela matéria silicosa depositada em camadas regulares em cima das paredes. Tais ágatas, quando cortadas transversalmente, exibem uma sucessão de linhas paralelas, frequentemente de extrema tenuidade, dando uma aparência unida à seção, e por isso tais minerais são conhecidas como ágata unida e ágata listrada.
Na formação de uma ágata ordinária, é provável que as águas que contêm sílica dissolvida – derivada, talvez, da decomposição de alguns dos silicatos presentes na própria lava – infiltraram-se através da rocha, depositando um revestimento silicioso no interior das vesículas produzidas por vapor. As variações no caráter da solução, ou nas condições de deposição, podem causar variações correspondentes nas camadas sucessivas, de modo que as faixas de calcedônia frequentemente alternam com camadas de quartzo cristalino. Muitas ágatas lembram fractais:
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Várias vesículas de vapor podem unir-se enquanto a rocha for viscosa, e assim dar forma a uma cavidade grande que possa se transformar em receptáculo de uma ágata de tamanho excepcional; assim um geode brasileiro, revestido de ametista, pesando 35 toneladas, foi exibido na Exposição de Dusseldorf de 1902.
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O primeiro depósito na parede de uma cavidade, dando forma à “pele” da ágata, é geralmente uma substância mineral esverdeada escura, como celadonite, delessite ou “terra verde,” os quais são ricos em ferro, derivado provavelmente da decomposição de augite na rocha-mãe. Este silicato verde pode dar origem, por alteração, a um óxido marrom do ferro (limonite), produzindo uma aparência oxidada na parte externa do nódulo de ágata. A superfície exterior de uma ágata, liberta da sua matriz, é frequentemente áspera, aparentemente na conseqüência da remoção do revestimento original. A primeira camada depositada sobre a parede da cavidade é por alguns chamada de “iniciador,” e em cima desta base os minerais zeolíticos podem ser depositados.
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Muitas vezes a ágata pode possuir faixas ou partes iridescentes, parecidas com a Opala.
Muitas ágatas são ocas, uma vez que a deposição não prosseguiu pelo tempo suficiente para encher a cavidade, e nesses casos o último depósito consiste geralmente de quartzo, frequentemente ametista, tendo os ápices dos cristais dirigidos para o espaço livre, formando uma cavidade, uma drusa ou um geodo revestido por cristais.
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8-hematita, o diamante negro

Hematita ou hematite é um mineral de fórmula química óxido de ferro III, (Fe2O3), um dos diversos óxidos de ferro. O mineral contém, às vezes, pequenas quantidades de titânio. Pode ser usada como gema (variedade especularita) e quando recebe lapidação facetada é frequentemente chamada de diamante-negro.
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É um mineral muito comum, possui brilho metálico e coloração preta, cinza, marrom, marrom avermelhado ou vermelho.
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As variedades são: “bloodstone”, ferro rosa, minério do Kidney, martita (pseudomorfose por oxidação da Magnetita), pintura (hematita com brilho especular), hematita irisada e titano-hematita. Que é esta aqui do post:
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9-Chalcopirita

A chalcopirita é encontrada com variações de cores fenomenais. Algumas dessas pedras chegam a lembrar nebulosas espaciais.
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A chacolpirita é um minério derivado do cobre. Apresenta uma variedade iridescente de cores e interessantes características de cristalização. As cores podem tender mais para um determinado espectro do que outro, e isso varia de jazida para jazida.
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10-Pietersita

A Pietersita tem este nome porque foi descoberta por Sid Pieters em 1962, enquanto ele estava prospecção algumas terras na Namíbia, África. Depois de sua descoberta, ele registrou o achado nos registros minerais de Grã-Bretanha. Sua descoberta foi publicada em 1964, e o material foi nomeado Pietersita. Atualmente, existem apenas duas fontes conhecidas de Pietersita: africana e chinesa. A pietersita é considerada um tipo de olho de tigre, com as mesmas propriedades da pedra olho de tigre, mas com padrões diferentes, devido à sua formação.
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A estrutura fibrosa na Pietersita foi dobrada, salientada, mesmo fraturada e / ou quebrada através de processos geológicos da Terra. Os materiais fibrosos foram depois reformados e naturalmente reunidos no quartzo. Pedras e cristais que passam por este processo são referidos como brechação, criando um produto acabado com várias cores, tons e soberbo efeito da luz. Enquanto a pietersita tem a beleza comparável ao olho de tigre, não é encontrada em bandas continuamente estruturadas. Pelo contrário, pode formar-se em redemoinhos, faixas e segmentos fibrosos (às vezes lineares). Assim, a estrutura das estrias fibrosas na Pietersita podem aparecer caótica, e pode fluir ou existir em muitas direções lado-a-lado, como pinceladas de um artista.
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A pietersita africana é a mais procurada devido à sua vasta gama de cores. Elas incluem vários azuis, dourados e vermelhos, que podem aparecer em conjunto ou isoladamente. Azul é a cor mais rara, seguido de vermelho. O tons de azul variam de um azul bebê ao azul meia-noite escuro. Os dourados podem ser leves a muito profundos e ricos, às vezes com um tom avermelhado. Todas as variações de cor fibrosos terá um acatassolamento excelente e surpreendente, o brilho luminoso e a capacidade sutil de mudar de cor, que se move ao longo da superfície de uma pedra, uma vez que é visto a partir de diferentes ângulos.