quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Onde se encontram as gemas?

As gemas


Onde se encontram as gemas?
Algumas gemas minerais, tais como o quartzo e a granada, existem por todo o mundo.
Outras, como os diamantes e as esmeraldas, são raras, dado necessitarem para a sua formação de condições geológicas invulgares.
pedras preciosas
Mesmo quando um mineral se encontra por todo o mundo, apenas uma ínfima proporção são pedras de qualidade.
As principais zonas de gemas do mundo são pois, aquelas onde se encontra material em quantidade suficiente para tornar económica a sua produção.
Pérolas no Japão - As águas costeiras pouco profundas da ilha Japonesa proporcionam condições ideais para a criação de ostras perlíferas. 
As pérolas são gemas orgânicas, por isso independentes das condições geológicas.
pérola
Rubis na Birmânia
Apesar de a extracção ser feita por métodos tradicionais, os ricos depósitos minerais de Mogok, na Birmânia, produziram alguns dos melhores rubis do mundo.
As safiras também aqui são exploradas.
safiraO que são pedras preciosas?
Na generalidade, as pedras preciosas são minerais que foram, ou podem ser, trabalhados para serem usados como adorno pessoal e em regra geral, são belas, raras e duradouras.
São maioritariamente minerais/matérias naturais e inorgânicas, com uma estrutura interna regular.
pedras
Algumas gemas, como o âmbar e a pérola, provêm de plantas ou animais e são conhecidas como orgânicas.
Outras, às quais se chamam sintéticas, não têm origem natural e são fabricadas em laboratórios.
Possuem propriedades físicas semelhantes às gemas naturais e podem ser talhadas de modo a imitar as verdadeiras.
Pedra Polida - Os cristais podem ser arredondados e polidos naturalmente ou polidos mecanicamente.
pedras preciosas
Cabochão - O corte em cabochão, que produz uma superfície arredondada e altamente polida é um modo simples de trabalhar pedras. 
anel
Pedra Lapidada - A maioria das gemas são lapidadas de modo a ficarem com um certo número de superfícies planas, chamadas facetas.
As facetas absorvem e reflectem a luz em efeitos mágicos.
pedra preciosa
Imitações - As pedras preciosas foram sendo imitadas ao longo das eras.
Foram utilizadas muitas pedras menores, tais como a pasta de vidro e outros materiais fabricados pelo homem.
pedras preciosas
As pedras compósitas, tais como a almandina ou o vidro verde, são feitas de mais de uma peça. 
cortes de gemas
Joalharia - O produto final é muitas vezes uma peça de joalharia, em geral com uma ou várias pedras polidas e lapidadas encastradas num encastre de metal precioso. 
pedras preciosas
Sintéticas - As pedras sintéticas feitas pelo homem são semelhantes quanto à composição química e às propriedades ópticas das suas equivalentes naturais.
Os cristais crescem através de um método de fusão e em seguida, são talhados.
cristais
Cristais Naturais - No seu estado natural, um cristal pode ser um prisma com faces claramente definidas. 
cristais naturais
Como se formam as Pedras Preciosas?
As pedras preciosas de origem mineral encontram-se nas rochas ou em cascalhos derivados dessas rochas.
As rochas são formadas por um ou mais minerais e podem ser divididas em três grupos principais.
pedras preciosas
A formação destes três tipos: vulcânicas, sedimentares ou metamórficas, constitui um processo contínuo descrito em termos de ciclo da rocha.
Os minerais com qualidade gemológica inseridos nesta rocha podem estar facilmente acessíveis à superfície da terra ou enterrados profundamente.
Outros, separados da rocha hospedeira pela erosão, são transportados pelos rios para os lagos ou para os mares.
Propriedades Físicas
As propriedades físicas das pedras preciosas, a sua dureza, peso específico ou densidade, e o modo como quebram ou "clivam", depende da ligação química e da estrutura atómica no interior da pedra.
O diamante, por exemplo, é o material natural mais duro que se conhece, e a grafite um dos mais macios e, no entanto, ambos são feitos do mesmo elemento, o carbono.
pedras preciosas
É o modo como os átomos de carbono se interligam no diamante que lhe dá uma maior dureza e elasticidade.
Dureza - Sendo uma das qualidades chave de uma pedra preciosa, a dureza de uma rocha pode medir-se pela sua resistência ao risco.
Todas as pedras podem ser testadas e classificadas através da escala de dureza de Mohs que dá a cada mineral um algarismo de um a dez.
Os intervalos entre os números da escala não são iguais, em especial entre os nove e os dez.
No entanto, o teste de dureza é destrutivo, devendo apenas utilizar-se numa gema quando outros testes falharam.


Credores podem virar sócios da Samarco

Credores podem virar sócios da Samarco

A Samarco e seus acionistas (Vale e BHP) podem abrir espaço para que credores se tornem acionistas da companhia, segundo o Valor Econômico. Além desta hipótese, as empresas também discutem propor que os credores concedam carência de dois anos para pagamento da dívida, ou negociar um corte com os bancos.
Fonte: Exame

Petróleo de xisto americano sobrevive ao colapso


Petróleo de xisto americano sobrevive ao colapso

Quando os preços do petróleo começaram a cair há dois anos, devido ao excedente global de oferta, os especialistas previram que os produtores de petróleo de xisto dos Estados Unidos seriam as grandes vítimas. Mas as empresas americanas que revolucionaram o negócio de petróleo e gás com o fraturamento hidráulico, ou “fracking”, e a perfuração horizontal estão sobrevivendo ao massacre praticamente ilesas.
Embora o colapso de preços tenha provocado uma onda de falências, a produção total de petróleo americano caiu apenas 535 mil barris por dia até o momento este ano ante o mesmo período de 2015, quando ela ficou em uma média de 9,4 milhões de barris, segundo os dados federais mais recentes.
Num momento em que os mercados tentam adivinhar em quais regiões a produção voltará a crescer quando os preços se recuperarem, uma resposta está clara: América. O Goldman Sachs prevê que os EUA estarão bombeando um adicional de 600 mil a 700 mil barris de petróleo por dia até o fim de 2017 — compensando cada gota perdida durante a crise.
Poucos previram isso no segundo semestre de 2014, quando a Arábia Saudita sinalizou que não iria reduzir sua produção para derrubar os preços do petróleo. Especialistas do setor concluíram que uma redução brutal de preços forçaria os produtores menos eficientes conhecidos como “marginais” — um grupo que inclui os produtores de xisto — a sair do mercado.
Mas a maior consequência da decisão saudita e subsequente queda nos preços foi um atraso nos megaprojetos caros de petróleo, como as plataformas em águas profundas na costa de Angola e as minas de areias betuminosas no Canadá.
Mesmo se os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), reunidos esta semana na Argélia, conseguirem fechar um acordo ainda este ano para cortar a produção, os produtores americanos cobrirão esse vácuo. “Os EUA não são produtores marginais, mas são os mais flexíveis”, diz R.T. Dukes, analista da consultoria britânica Wood Mackenzie. “Serão os mais rápidos a voltar.”
Mais de 100 produtores americanos de petróleo entraram em recuperação judicial durante a crise, mas mesmo essas empresas continuaram a explorar petróleo e gás. Muitos se livraram da recuperação judicial e ficaram mais fortes graças a um resultado financeiro sem dívidas. A SandRidge Energy Inc., que entrou em recuperação judicial em maio, sairá desse processo no próximo mês, depois de eliminar quase US$ 3,7 bilhões em dívidas.
Muitos operadores de xisto enfrentam dificuldades no nível atual de preços, buscando novas injeções de recursos em Wall Street enquanto operam com prejuízo. Mas os produtores mais fortes, como a EOG Resources Inc. e a Continental Resources Inc., em breve serão capazes de gerar dinheiro suficiente para fazer novos investimentos e pagar dividendos — assim como impulsionar a produção — mesmo com os preços baixos, dizem analistas.
A produção americana começou a crescer em julho, logo depois que os preços do petróleo voltaram para o território de US$ 50 por barril. Rapidamente, os produtores puseram 100 sondas em operação nos últimos meses. O aumento na produção assustou o mercado, derrubando as cotações em 20%, de volta ao nível de US$ 40. Mais recentemente, elas subiram para cerca de US$ 45.
As oscilações devem continuar por meses, à medida que os produtores de xisto voltem ao trabalho, diz Eric Lee, analista do Citibank, que prevê que o petróleo bruto se estabilizará em torno de US$ 60 por barril no fim de 2017.
Embora os tanques de armazenamento de petróleo estejam lotados no mundo todo, novas fontes logo serão necessárias porque campos de petróleo mais antigos registram queda de 5% ao ano na produção enquanto a demanda global cresce a um ritmo de 1,2% ao ano. A demanda atingirá a marca de 100 milhões de barris diários em 2020, de acordo com a Agência Internacional de Energia.
O iminente descasamento entre oferta e demanda é um dos motivos pelo qual o dinheiro fácil que impulsionou o boom da exploração americana não secou, diz Lewis Hart, diretor sênior de consultoria corporativa e bancos do Brown Brothers Harriman, banco de Nova York.
Mesmo com os bancos e outros financiadores tradicionais fechando os cofres, fontes alternativas de dinheiro estão se multiplicando, desde fundos de private equity até especialistas em dívidas de risco.
“A própria existência desse capital significa que os preços devem ficar baixos por mais tempo, porque ele só piora o problema de oferta”, diz Hart.
Um motivo importante para a resistência dos produtores americanos é que eles encontraram formas de cortar custos e maximizar suas eficiências durante os anos de crise. Essas inovações agora devem impulsionar o ressurgimento do setor. Os cortes de custos foram dolorosos para muitos. Quase 160 mil trabalhadores foram demitidos em todo o país, segundo os dados mais recentes da consultoria Graves & Co.
Mesmo assim, muitas empresas que não acumularam dívida ou gastaram além de seus recursos durante o boom agora têm recursos suficientes para tirar proveito dos efeitos negativos do colapso nas finanças do setor.
Albert Huddleston, fundador e sócio-gerente da Aethon Energy, diz que a empresa, com sede em Dallas, gastou mais de US$ 600 milhões com a aquisição de ativos de petróleo e gás abatidos por dívidas desde o começo do declínio de preços, em 2014. “Pode-se matar o xisto? A resposta é não”, diz ele.
Fonte: WSJ

Startup que descontamina o ambiente recebe R$ 3 milhões

Startup que descontamina o ambiente recebe R$ 3 milhões

Não é de hoje que a humanidade percebeu (pelo menos na teoria) que precisa cuidar melhor do meio ambiente – afinal, é nele que vivemos. Porém, sair do discurso e buscar soluções práticas para fazê-lo não é assim tão simples. A boa notícia é que tem gente disposta a investir em soluções para problemas ambientais com o auxílio da tecnologia. É o caso da startup brasileira OXI Ambiental, especializada em fazer a descontaminação de áreas afetadas por poluentes como metais pesados e organoclorados.
No mercado desde 2011, a empresa recebeu recentemente seu primeiro aporte – 3 milhões de reais vindos do FIP INSEED FIMA, um fundo de investimentos criado pelo BNDES (Banco Nacional Desenvolvimento Econômico e Social) para apoiar negócios focados em soluções para problemas ambientais.“Vamos usar esse dinheiro para estruturar melhor o negócio e buscar clientes maiores, com os quais não tínhamos condições de trabalhar antes”, afirma um dos fundadores do negócio, o químico Juliano Andrade.

Mais rápido e mais barato

O empreendedor atua há pelo menos 15 anos na área de descontaminação e sempre estudou o assunto – atualmente ele termina um doutorado na USP sobre o tema.
Desse tempo de dedicação surgiu um método diferente de lidar com locais contaminados. “A maioria das empresas que trabalha com isso retira o solo contaminado e leva para um aterro. Isso na verdade apenas transfere o problema de lugar. No nosso sistema, nós fazemos a descontaminação no próprio local, o que é mais barato, mais rápido e melhor para o ambiente”, explica Andrade.
Segundo o empreendedor, a técnica começa com a elaboração de um diagnóstico do problema, fase em que a OXI Ambiental detecta quais são os poluentes presentes. Com isso, a empresa desenvolve uma espécie de antídoto químico para aquela contaminação.
“É como um remédio manipulado. Fazemos uma solução sob medida que vai reagir com os poluentes presentes ali. A reação química destrói os contaminantes e eles formam outra molécula, atóxica. Normalmente o resultado é gás carbônico e água”, afirma o empreendedor.
O “remédio” é aplicado no próprio local. Isso significa que não há necessidade de deslocamento de solo ou água, o que barateia todo o processo – afinal, imagine o custo de transferir toneladas de terra para um aterro sanitário.
O empreendedor garante que o trabalho fica também mais rápido e não exige que o local seja totalmente interditado. Em casos de fábricas, por exemplo, é possível continuar as atividades normalmente (a não ser que haja recomendações de isolamento devido à contaminação).
Segundo Andrade, o tempo médio para descontaminação de um local pelo método da OXI vai de 6 meses a 2 anos. No outro método, todo o processo pode levar até 5 anos. Já o custo do processo chega a ficar 20% menor, garante o químico.
A empresa atua junto a indústrias químicas, farmacênticas, petroquímicas, além de construtoras que precisam tratar a contaminação de um local para poder construir. Pelo menos dez áreas atendidas pela OXI já estão totalmente limpas de contaminação.

Conhecimento ‘incomensurável’

A startup foi fundada com um investimento inicial de 100 mil reais, “pouco para um negócio desse tipo”, afirma Andrade, que iniciou o negócio junto com o sócio Ricardo Gonçalves.
Porém, além do valor em dinheiro, “há também o investimento em conhecimento, que é incomensurável. Foram anos e anos de dedicação”, lembra Andrade, que estuda o tema desde 1998.
“Não existe uma faculdade de descontaminação ambiental. É um conhecimento muito específico. Temos inclusive dificuldade em conseguir mão de obra qualificada”, completa o empreendedor.
Com cerca de 10 funcionários, a OXI Ambiental se prepara para crescer apoiada pelo aporte recebido. “Ainda temos uma escala pequena, mas queremos chegar a um faturamento de 15 milhões de reais nos próximos cinco anos.”
O meio ambiente agradece.


Fonte: Exame

Omã busca US$ 6 bi em investimentos


Omã busca US$ 6 bi em investimentos

Fórum foi organizado para apresentar projetos no país do Golfo, que busca receitas para compensar perdas com queda na cotação de petróleo. Diretor-geral da Câmara Árabe participou.
São Paulo – Omã busca investimentos estimados em US$ 6 bilhões para o período entre 2016 e 2020. Como forma de reaquecer a economia após a queda nas cotações do preço do petróleo, sua principal fonte de receitas, o país do Golfo realizou na terça-feira (27) e nesta quarta-feira (28) o Fórum de Investimentos de Omã. O diretor-geral da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Michel Alaby, participou do encontro, realizado na capital de Omã, Mascate, e afirmou que há oportunidades para empresas brasileiras.
Entre os dados apresentados no evento, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Omã, Said al-Kiyoumi, citou como atrativo do sultanato a 62ª posição mundial e 6ª colocação entre os países árabes no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial. “A ideia deles é atrair investimentos para 50 projetos nos setores petroquímico, químico, de mineração, hospitais, piscicultura, agricultura de subsistência e tecnologia da informação e comunicações”, observou Alaby.
“Apresentei a experiência brasileira com zona franca, como a de Manaus (no estado do Amazonas), e as Zonas de Processamento para Exportação (ZPEs). Eles têm zonas francas aqui também e ficaram entusiasmados com as informações sobre os projetos brasileiros”, afirmou Alaby.
Omã registrou elevados índices de crescimento nos últimos anos, até que a queda nas cotações de petróleo afetou as receitas do país e de outros grandes produtores e exportadores de petróleo. De acordo com o secretário-geral do Conselho Supremo do Planejamento, Salim Al Habsi, o país precisa dos investimentos estrangeiros para crescer mais do que os 2% a 2,3% previstos para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano.
Ainda de acordo com Alaby, há espaço para as empresas brasileiras investirem em Omã. A mineradora Vale já está no país, com uma unidade que fabrica pelotas de minério de ferro no Porto de Sohar, e de lá exporta a países asiáticos. Alaby observou ainda que Omã tem apostado no turismo. Entre janeiro e setembro deste ano, Omã recebeu cinco milhões de turistas. Em 2020, a expectativa é que 11 milhões de estrangeiros viagem ao país, que tem investido na infraestrutura turística e na construção de hotéis e resorts.
Fonte: ANBA