sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Família de Schumacher gasta R$ 500 mil semanais com equipe médica 

Família de Schumacher gasta R$ 500 mil semanais com equipe médica

Família de Schumacher gasta R$ 500 mil semanais com equipe médica: Piloto sofreu acidente grave há quatro anos© REUTERS/Manu Fernandez Piloto sofreu acidente grave há quatro anos
Michael Schumacher é um dos 10 esportistas que mais arrecadaram dinheiro ao longo da carreira, com ganhos maiores que 3 bilhões de reais. Mas há quatro anos, após o acidente que quase o matou, quando caiu enquanto esquiava, os gastos de sua família para mantê-lo em casa cresceram exponencialmente.
Segundo o AS, da Espanha, estimativa é de que são gastos mais de 500 mil reais semanais para manter médicos, enfermeiros e equipamentos para manter o ídolo e heptacampeão de Fórmula 1 vivo.
Desde setembro de 2014 em casa, após nove meses no hospital, a família do craque já teria gasto mais de 100 milhões de reais.
Nesta sexta, o grave acidente que o piloto sofreu  completa quatro anos.

Fonte: MSN

O brilho do diamante

O brilho do diamante

O bem mais mítico do mundo poderá perder rapidamente o seu valor no mercado global. Quem coloca a hipótese são os próprios agentes da oferta, assustados com a geração que atinge agora a maturidade.
O brilho do diamante

 
Que todas as instituições mais sólidas do mundo, da família ao direito ao trabalho, estejam a sofrer abalos ciclónicos nos dias que correm só é novidade, ou uma preocupação recente, para os mais distraídos. Mas que o bem que simboliza por excelência a posse, o charme, a sedução, o poder e a riqueza, entre várias outras propriedades raras, possa de repente e irreversivelmente perder o brilho, será ainda um choque para a larga maioria de nós. No entanto, é isso que poderá vir a acontecer muito rapidamente com o diamante, se tivermos em conta os sinais que surgem dos principais "players" deste mercado, a começar pelo gigante mineiro De Beers.

O estado de preocupação do sector foi referenciado recentemente por uma notícia do Financial Times ("miners out to prove diamonds are still a cut above", 20 de Maio, pesquisável através de motores de busca), que dava conta de um paradoxo interessante, aquele criado pelo actual momento do mercado, por um lado, e o cenário a curto prazo desenhado pelos agentes da oferta, por outro lado.

Quanto ao primeiro, os indicadores não são para euforia, mas estão longe de ser deprimentes. Assim, o lucro da venda de diamantes para joalharia, a nível global, tem crescido sustentadamente desde 2009. No ano passado, aumentou 1% em relação a 2015, tendo o mercado global atingido os 80 biliões de dólares. Assim, tudo menos um mercado deprimido. Mas, este é o outro lado do paradoxo para os "players", o futuro próximo do mercado está subordinado à lei cruel da demografia, e esta mostra que o poder de compra actual e a médio prazo pertence à geração "millennials", ou geração dos milenares, aqueles nascidos entre 1980 e 1996.

Para a De Beers e os seus pares, a chegada da geração referida à idade madura é uma péssima notícia, por várias razões. A primeira, ou a mais forte, é que as estatísticas credíveis dos países ocidentais mostram que esta geração se envolve em noivado e casa em muito, mas muito, menor número. Ora, dizem os "players", homem sério e digno até agora não encetava noivado ou casamento sem oferecer uma jóia com diamante à sua paixão.

Se a tendência se mantiver, ou agravar, acrescentam os agentes, uma fatia importante do mercado irá desaparecer. Mas a geração milenar constitui ainda uma preocupação devido a outros valores ou ideias. De facto, parece, ou assim indicam os dados existentes, que esta é a geração que prefere a experiência à posse de um bem, e que tem preocupações de sustentabilidade ecológica e de direitos humanos, o que os faz desconfiar dos métodos da indústria diamantífera.

Além das dores de cabeça gerada pela geração dos milenares, os produtores têm ainda uma outra frente de combate. Aquilo que parecia impossível, um diamante criado em laboratório pelo homem ter valor, está afinal a acontecer, como mostram os relatórios de venda do, por exemplo, Diamond Foundry, um dos líderes deste sector. A razão para os diamantes de laboratório estarem a ser aceites pelo mercado é muito simples: o preço é menor 30 a 40%.

Assim, perante esta conjuntura, os agentes da oferta reuniram-se pela primeira vez numa associação e planearam uma campanha de comunicação que está agora no terreno. A mensagem não podia ser outra: "Real is Rare." Os próximos tempos serão fascinantes para aqueles que se interessam por um dos bens mais míticos do mundo. Especialmente para aqueles que investiram ou tencionam investir em diamantes. Será que a pedra irá manter o seu brilho, ou a cultura de uma geração irá acabar com ele?
Fonte: CPRM

CPRM finaliza projetos Ágata-Ametista e Batólito Pelotas

AMETISTA
ÁGATA

CPRM finaliza projetos Ágata-Ametista e Batólito Pelotas


O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) finalizou e disponibilizou no seu banco de dados GeoSGB novos produtos desenvolvidos pela Gerência de Recursos Minerais (Geremi) da Superintendência Regional de Porto Alegre.
O projeto ARIM (Área de Relevante Interesse Mineral) da porção leste do Estado do Rio Grande do Sul, cobrindo parcial ou totalmente 51 municípios. O trabalho de integração geológico-geofísico foi executado em uma área de 60.000 km² do Escudo Sul-Riograndense, que abrange o Batólito Pelotas e a porção leste do Terreno Tijucas e teve como objetivo a caracterização das principais áreas de mineralizações metálicas, controles e indicação de potencialidade.
Estão disponíveis para consulta pública mapas na escala 1:500.000 de Integração Geológico-Geofísico e Associações Tectônicas e Recursos Minerais, e Mapa de Integração Geológico-Geofísico da Região da Mina Campinas (Sn) na escala 1:80.000. A área apresenta diversos estudos geológicos que foram integrados pelo projeto, com a atualização das bases cartográficas, bem como o estabelecimento de uma ordem cronológica para as diferentes unidades litotectônicas e suas correlações com o contexto geotectônico regional. Os recursos minerais metálicos apresentam algumas áreas potenciais, que precisam ser investigadas com trabalhos prospectivos.
O mapeamento geológico do distrito mineiro de gemas de ágata e ametista em geodos, situado na fronteira oeste do Rio Grande do Sul também foi concluído. A área mapeada abrange o município de Santana do Livramento e parte dos municípios de Quaraí, Alegrete e Rosário do Sul, e totaliza aproximadamente 9.500 Km2.
 O trabalho discriminou os derrames de rochas basálticas portadores de geodos com potencial econômico, situando todos os depósitos e ocorrências levantadas em campo e indicando a continuidade das mineralizações nos garimpos de gemas, o que permite o planejamento de novos empreendimentos mineiros na região. O projeto foi desenvolvido na Superintendência Regional da CPRM de Porto Alegre, e os mapas encontram-se disponíveis no GeoSGB, banco de dados, informações e produtos do Serviço Geológico do Brasil.
Fonte: CPRM

Bitcoin e a Serra Pelada digital

Bitcoin e a Serra Pelada digital


A disparada de preço de determinado “ativo” gera uma corrida pelo lucro rápido, fácil. Ficar rico sem trabalhar é algo que faz sentido no subconsciente humano. E aí as pessoas pagam o equivalente a um apartamento por alguma coisa inútil (como um Bitcoin, que não serve para nada). O cenário brasileiro anda agitado com a valorização meteórica da mais famosa das criptomoedas, a Bitcoin! Até a Câmara dos Deputados está perdida e correndo contra o tempo para tentar regulamentar o uso de moedas digitais, devido ao teor das discussões da audiência pública que ocorreu no dia 19 de dezembro de 2017.
Os debates nas redes sociais não são menos acalorados, muitas vezes beirando a revolta, tanto dos que apoiam quanto dos que a odeiam. A polarização quanto a “ser um bom negócio”, “ser uma moeda” ou “ser um ativo”, tem chegado as arraias do debate às vezes até desrespeitoso. Os “early adopters” xingam qualquer um que critique a moeda: retrógrado, atrasado ou defensor do status quo dos bancos.
Do outro lado, economistas e analistas (alguns de peso, outros nem tanto!), fundamentam seus temores e alertas. Buscam suas análises em fatos históricos e cíclicos da economia mundial, na maioria as vezes sem sucesso! Não que seus fundamentos sejam inválidos: a multidão de “crentes” nas criptomoedas simplesmente nega, em trocadilho gramatical, “o outro lado da moeda”, literalmente.
Entre discussões e debates, venho tentando formar uma opinião sobre as criptomoeda. E sobre elas, de forma geral, já cheguei às minhas conclusões. Eu não acredito em bolhas… mas que elas existem, existem! Tulipomania é a mais famosa delas, mas tantas outras já se mostraram arrasadoras em mercados muito estruturados. Um detalhe: não é porque um investidor de credibilidade e peso adere ao ativo, que isso torna o ativo seguro, capisce?
Mas com relação ao Bitcoin, especificamente, ainda tenho buscado entender alguns movimentos de mercado para formar meu convencimento. Portanto, esse momento em que escrevo essas linhas, acredito que o que deixarei aqui é o que tenho até agora. Certamente, com toda essa dinâmica que vemos, isso vai mudar! Em suma: é apenas mais um ativo, no caso digital, para investimentos.
Dinheiro e moeda, certamente, não o é. E isso não tem relação alguma com defesa aos bancos ou a conservadorismo. Isso é lógica pura (a qual tem faltado muitas vezes nos debates sociais) sobre a forma em que o dinheiro (efetivo) circula em função da aquisição e venda da moeda digital. Não é porque os cryptopunkers disseram que isso é uma desmonetização do dinheiro que isso é uma desmonetização.
Aliás, chamá-la criptomoeda a mim parece muito mais uma bela sacada de marketing, estruturada em um fantástico storytelling da “lenda do seu criador anônimo”, do que efetivamente um meio monetário. Prefiro o termo “ativo digital fantástico” (porque realmente é!), que atende nesse momento minhas conclusões e evidências sobre essa nova onda.
A Bitcoin, bem como as demais criptomoedas, padece de um dos maiores problemas do mundo moderno: falta de liquidez! Dinheiro que é dinheiro, está disponível de imediato, na mão ou virtualmente, para adquirir bens e serviços. E essa é uma das maiores barreiras que as moedas digitais (atualmente!) sofrem. Sim, sim, eu sei que isso é fácil de resolver… mas enquanto não for resolvido, é um limitador.
Some-se a isso os custos de transação. Certamente nem todo mundo (ou quase ninguém!) entende como funciona a famosa “mineração” das moedas. E a grande sacada delas está nesse processo. Certamente, por essa razão chamei este post de “Serra Pelada” das moedas digitais. Vemos um batalhão de pessoas buscando ganhar dinheiro com o “ouro digital” que brota das CPU e GPUs mundo afora, em uma busca insana pela “pepita” (bloco de dados) mais pesada e mais brilhante, e que pague mais!
Não me diga que você não sabia que os mineradores podem escolher quais “blocos” minerar, em função dos melhores pagamentos? Essa é uma das razões pelas quais algumas transações entre carteiras demoram horas… e outras alguns minutos! A coisa não é tão democrática assim…
Atrele a isso tudo que o algoritmo criado pelo lendário desenvolvedor da moeda, vive alardeando que em dois mil e alguma coisa, será minerado a ultima Bitcoin… praticamente uma mina de “ouro” que, com o tempo, se esgotará, e todo o “produto” que foi minerado ficará circulando no mundo em uma quantidade estável, porém com uma cotação totalmente instável. E que venham as especulações!
Assim, vemos pessoas nos mais recônditos cantos do mundo investindo em placas de processamento, hardware, usinas de energia portáteis, hipoteca da casa, empréstimos em bancos (tradicionais!) para viabilizar a tão sonhada mineração! Se pensarmos bem, em nada difere dos mineiros que, buscando o enriquecimento, largaram famílias país afora para ir viver em condições precárias em Serra Pelada, em busca de uma vida melhor. Se alguma vez você ler a história do Tio Patinhas, vai ver que, antes dele ficar quaquilhonário, se endividou em bancos e perdeu diversas “minas de ouro” em razão dos empréstimos para adquirir os materiais de mineração…
As “fazendas de mineração” não tem tanto glamour como pensamos! A imagem que se tem é de uma central hiper resfriada, com controles e luzes piscando e todo aquele charme do Vale do Silício. Faça uma busca simples no Google e verá que esse romantismo é bem longe da realidade dos mineradores da vida real. Famílias estão ficando malucas com seus adolescentes que montam verdadeiras centrais em casa e consomem a energia do bairro todo.
Ainda temos o alarde mundial (que confesso não saber se é verdadeiro) que o consumo de energia está aumentando assustadoramente para as mineradoras, e que isso pode causar um colapso energético, ou coisa do tipo! Vejam, é o mesmo caos de um impacto ambiental de uma mineradora de ouro, não é? Uma perfeita Serra Pelada, com toda sua glória e suas mazelas!
Na prática, o que mudou foi o instrumento e o formato: ao invés de picareta, precisamos de um laptop e placas potentes de processamento; ao invés da terra e mercúrio, utilizamos energia elétrica aos “tubos” e criptografia decodificada; no final, de uma tonalada de barro (blocos de dados para serem descryptografados), sai uma biticoinzinha… ou quando não, um centésimo de milésimo de uma Bitcoin.
E esse é outro detalhe: moeda, em sentido estrito, é uma unidade de medida com referencial definido. Moeda digital fez com que “um inteiro”, fosse dividido aos milhares dos milhares, chegando ao ponto de uma pessoa adquirir ou receber 0,000001 de Bitcoin, pode?
Entre essas e outras características, que as moedas digitais ainda possuem desafios grandes para serem socializadas e aceitas pelo mercado corrente. Sim, existe um lobby fortíssimo dos bancos e outros meios de pagamento para que isso tudo seja barrado. É sim um dos maiores impactos no sistema financeiro mundial. Porém, tais limitações ainda dificultam que o ativo seja facilmente transacionável por pessoas comuns. Fora as acusações de lavagem de dinheiro e os esquemas de pirâmide usando moedas digitais.
Como tudo nesse mundo capitalista em que vivemos, quem tem dinheiro, tecnologia e conhecimento, pode operar facilmente com moedas digitais, pagando com cartão de credito, ou transferências internacionais. Porém, traga isso ao mundo real, do dia a dia, da compra do pão na padaria aos quilos de carne no açougue… é quase que ressuscitar a URV… quem se lembra?
Sou um entusiasta dessas inovações e acredito fortemente que o blockchain, que é a tecnologia que permite essa corrida do ouro, veio para ficar. Mas confesso que essa euforia com a Bitcoin é mais um modismo digital. Veja-se os choques anafiláticos que pessoas tem sofrido mundo afora quando a moedinha dá um sustinho e cai uns 90% em meia hora… Imagina!
Costumo dizer que Bitcoin é para os fortes… de bolso! Se você tem dinheiro para perder e não vai passar necessidades, invista! Ainda dá para ganhar um bom dinheiro… e para perder um tanto bom também. Contudo, dinheiro e moeda não estão nem perto do que é um Bitcoin, uma grande sacada de ativo digital dos tempos modernos. E por fim: quer saber quando uma bolha está chegando ao seu limite ou querendo estourar? Preste atenção aos movimentos de “liquidez” de grandes investidores no ativo… se começarem a vender, tem coisa por ai!
Vinicius Carneiro Maximiliano é advogado, diretor
executivo da Etecon Contabilidade e autor do livro “Dinheiro na
Multidão – Oportunidades x Burocracia no Crowdfunding Nacional”
Fonte: Isto É Dinheiro

CPRM contrata empresa para realizar estudos de viabilidade econômica do projeto carvão de Candiota

CPRM contrata empresa para realizar estudos de viabilidade econômica do projeto carvão de Candiota


Foi publicado na segunda-feira, dia 18, no Diário Oficial da União (DOU) a contratação pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) de empresa para elaboração de avaliação econômica de depósitos minerais de carvão de Candiota no Rio Grande do Sul. É uma etapa do processo de licitação de áreas pela CPRM inseridas no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do Governo Federal, que busca a retomada dos investimentos no setor mineral por meio de parcerias com o setor privado. A CPRM está valorando as suas principais áreas na região de Candiota com objetivo de licitá-las em 2018.
A empresa de prestação de serviços técnicos especializados contratada por meio de licitação pública foi a SAGA – Consultoria e Serviços de Engenharia. Conforme o contrato no valor de R$146,7 mil, assinado no dia 8, a empresa tem 50 dias para apresentar os resultados do estudo.
Candiota é a maior mina de carvão do Brasil. O ativo de carvão de Candiota, localizado no Sudoeste do Rio Grande do Sul, conta com 17 direitos minerários, cobrindo cinco depósitos principais, totalizando quase 28 mil hectares. No total, 90% do carvão mineral do BR está no RS.
Além do carvão de Candiota, outras três áreas de depósitos minerais serão avaliadas: Fosfato de Miriri (PE-PB); Cobre de Bom Jardim (GO) e Zinco de Palmeirópolis (TO). Todos os projetos que irão a leilão possuem relatórios finais de pesquisa aprovados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), encontram-se em estágio de exploração intermediário a avançado e apresentam infraestrutura local, incluindo facilidades de transporte (rodovias, ferrovias e/ou portos), água, energia e mão de obra qualificada.
Fonte: Assessoria de Comunicação - Serviço Geológico do Brasil – CPRM