terça-feira, 29 de maio de 2018

Por que a cúpula das Forças Armadas está preocupada com a greve



Por que a cúpula das Forças Armadas está preocupada com a greve

Em dia considerado crucial para paralisação, militares lembram que surgiu um problema crítico: a greve de 72 horas dos petroleiros, anunciada para quarta






Brasília – Pela segunda vez, em menos de seis meses, os militares estão preocupados com a posição em que foram colocados, diante da população, por conta de uma nova crise, agora provocada pela paralisação dos caminhoneiros, que no domingo, 27, entrou no sétimo dia, provocando um caos em todo o país.

Um integrante do Alto Comando das Forças Armadas disse ao jornal O Estado de S. Paulo, sob a condição de anonimato, que o governo jogou a crise “no colo” deles de novo, como quando foi decretada a intervenção de segurança pública no Rio de Janeiro.
Ele considera que a situação atual poderia ter sido evitada se o governo tivesse agido com antecedência. A grande preocupação das Forças Armadas é parecer que os militares querem um protagonismo, o que, diz ele, não procede. Além disso, fontes consultadas pela reportagem se queixam que em casos como esses é atribuída uma responsabilidade às Forças Armadas para resolver problemas que não estão apenas nas mãos do Exército, Marinha e Aeronáutica, porque dependem de determinação e pedido de auxílio para cada missão, em cada Estado.
A avaliação da cúpula militar, que tem feito pelo menos duas reuniões diárias, por videoconferência entre todos os comandos do País, incluindo as três forças, é que “a situação é muito delicada” e o “quadro se agravou muito nas últimas horas (durante o domingo)”, mesmo com a desobstrução de rodovias em muitos pontos do Brasil.
Um dos oficiais-generais consultados explicou que não adianta liberar estrada, sair do acostamento, se o caminhoneiro continuar parado como está e não fizer a mercadoria circular. A segunda-feira está sendo considerada um dia crucial para se medir a temperatura do que está por vir, mas os militares lembram que surgiu um problema crítico: a greve de 72 horas dos petroleiros, anunciada para a zero hora de quarta-feira.

À disposição

Os militares reiteram, no entanto, que estão à disposição para ajudar, no que for preciso, sempre dentro do respeito aos preceitos constitucionais e agindo seguindo os pedidos do Planalto, e não por iniciativa própria.
O maior incômodo deles é que quando o presidente Temer anunciou que estava convocando as forças federais para ajudar a restabelecer a ordem e retomar o abastecimento do País, ficou parecendo que os militares iam chegar e, como se fosse função deles, resolver o problema da paralisação dos caminhoneiros no fim de semana. “Não é nosso papel”, reclamou outro integrante do alto comando das Forças, lembrando que eles atuam para apoiar outras ações.
Este mesmo militar lembrou que, no caso do Rio, a forma como foi colocada a questão, deu a impressão de que os militares, ao assumirem a segurança pública do Estado, iam resolver o problema da criminalidade em um mês, devolvendo a tranquilidade da população, que foi destruída ao longo de décadas, com contaminação de todos os poderes locais.

Afogadilho

A avaliação é de que, no processo dos caminhoneiros, todas as medidas foram tomadas de afogadilho, atirando para todos os lados e, ao final, se tornando refém da categoria, deixando claro para o País a péssima sensação de que “está dando tudo errado”.
Os militares observam ainda que é muito ruim o governo estar negociando com a faca no pescoço. De acordo com vários integrantes da cúpula consultados, o governo parece “estar perdido” na condução desse processo porque não sabe quem é o interlocutor certo e com quem está negociando.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ação coletiva pede que exploração de bauxita no Pará seja suspensa

Ação coletiva pede que exploração de bauxita no Pará seja suspensa




Foto da lavra de bauxita na Hydro Paragominas/João Ramid/Norsk Hydro
A Associação dos Caboclos, Indígenas e Quilombolas da Amazônia (Cainquiama), de Barcarena (PA), ajuizou ação coletiva à Justiça federal para que seja suspensa a exploração de bauxita da empresa Mineração Paragominas S/A, que pertence ao grupo norueguês Norsk Hydro.
A mina, denominada Miltônia, fica em Paragominas, na região sudeste do Pará.
Ismael Moraes, advogado que representa a Caiquiama, afirma a petição se baseou na pesquisa científica do Instituto de Geociências do Laboratório de Geoquímica da Universidade Federal do Pará (UFPA), que aponta a existência de “substâncias radioativas e altamente contaminantes encontradas junto à bauxita”.
“A ação então pede que seja paralisada a mina até que a Hydro, através de financiamento de pesquisas científicas, comprove que a Hydro tenha como neutralizar essas substâncias no refino da bauxita”, explica.
Em nota, Mineração Paragominas e Alunorte, ambas empresas de capital do governo norueguês, dono de mais de 50% da empresa Norsk Hydro, afirmam que são “improcedentes” os argumentos apresentados em ação judicial movida pela Caiquiama.
As empresas afirmam que o estudo apresenta, na verdade, “uma descrição geológica de como a bauxita foi formada na região” e não apresenta relação “entre a caracterização da bauxita e impactos na saúde humana”.

Terceira petição coletiva

Moraes explica que petição em medida cautelar solicita que o Judiciário determine que a Agência Nacional de Mineração e o Ministério das Minas e Energia suspendam a portaria de lavra que autoriza a Mineração Paragominas a explorar a jazida.
Esta é a terceira petição coletiva ajuizada pela associação contra a empresa Hydro. De acordo com o advogado da Cainquiama, a primeira foi movida em 2017 e pediu “a interdição da bacia de rejeitos DRS2, justamente a bacia de rejeitos de onde houve o vazamento em fevereiro de 2018”.
Após os vazamentos de efluentes químicos em Barcarena, a segunda ação coletiva foi ajuizada em março deste ano para que a Hydro custeie exames laboratoriais para moradores atingidos pela contaminação. A Justiça do Pará acatou a ação e determinou que os exames sejam realizados em 300 pessoas para amostragem.

Dona do ciclo

A mina Miltônia, segundo informações da Hydro, apresenta “capacidade de lavra de aproximadamente 10 milhões de toneladas métricas anuais” de bauxita.
Ainda de acordo com a empresa, a bauxita é lavada, triturada e transportada por meio de um mineroduto –uma tubulação de 244 quilômetros– que leva o produto até Barcarena para ser refinado em alumínio pela Hydro Alunorte. Daí, a bauxita é transportada para produtores de alumínio no Brasil e em outras partes do mundo.
Em 2016, a Hydro comprou ações remanescentes da Vale na Mineração Paragominas S.A, tornando-se 100% proprietária. De acordo com matéria publicada no site Nexo, a empresa já havia comprado ativos da Vale em 2010 que incluíam a Alunorte, as jazidas de bauxita em Paragominas e a Albras, fabricante de alumínio.
Com as aquisições, a empresa norueguesa se tornou dona de toda a produção do ciclo de alumínio do país.

Relembre o vazamento em Barcarena

– 17/02 | Moradores denunciam vazamento de rejeitos químicos de bacia da Hydro Alunorte. A empresa tentou negar o ocorrido.
– 18/02 | Inspeção de órgãos estaduais e municipais descobrem tubulação clandestina que jogava água vermelha direto no meio ambiente.
– 22/02 | O Instituto Evandro Chagas (IEC) confirma a contaminação do meio ambiente por efluentes químicos.
– 23/02 | MP e MPF pedem embargo imediato da bacia de rejeitos da empresa e recomendam fornecimento de água para as comunidades diretamente afetadas pelo vazamento.
– 28/02 | Justiça do Pará determina que Hydro Alunorte reduza a produção industrial em 50% e embarga uma das bacias de rejeitos químicos.
– 09/03 | Força tarefa do MP e MPF encontram uma segunda tubulação clandestina de despejo de efluentes sem tratamento no rio Pará.
– 22/03 | Justiça do Pará determinou que a Hydro Alunorte pague despesas de 17 tipos de exames para moradores atingidos pelo derramamento de rejeitos químicos.
– 30/04 | Justiça Federal mantem decisão que reduz operação parcial da Hydro Alunorte.

Fonte: Brasil de Fato

Petroleiros decidem entrar em greve na próxima quarta-feira

Petroleiros decidem entrar em greve na próxima quarta-feira



Petroleiros decidem entrar em greve na próxima quarta-feira
A Federação Única dos Petroleiros (FUP), representante de empregados da Petrobrás, decidiu iniciar manifestações a partir deste domingo, 27 e, à zero hora da próxima quarta-feira, 30, iniciar uma greve de 72 horas, segundo uma fonte. A definição saiu de um encontro realizado por teleconferência na tarde deste sábado, 26.
A lista de reivindicações inclui cinco pontos, um deles é a demissão do presidente da companhia, Pedro Parente. Os sindicalistas pedem também a redução dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha; a manutenção de empregos e retomada da produção interna de combustíveis; o fim da importação de derivados de petróleo; e a desmobilização do programa de venda de ativos promovido pela atual gestão da estatal. O comunicado que será enviado ainda neste sábado à empresa contesta também a presença de unidades das Forças Armadas em instalações da Petrobrás.
A greve se estenderá até as 23h59 do dia 1º de junho. Já neste domingo, 27, a troca de turnos será atrasada nas refinarias nas quais foram colocadas à venda participações, o que deve deixar a operação mais lenta. Foram incluídas no programa de desinvestimento a Rlam, na Bahia; a Abreu e Lima, em Pernambuco, a Refap, no Rio Grande do Sul, e a Repar, no Paraná.
Trabalhadores da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) já cruzaram os braços no turno de 8 horas a 16 horas deste sábado, em solidariedade ao movimento de greve dos caminhoneiros, informou o Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro-RS).
Segundo a assessoria de imprensa da Petrobrás, a operação não foi afetada. Isso porque os trabalhadores do turno anterior, de meia-noite às 8 horas, assumiram os trabalhos. A diretora de comunicação do Sindipetro-RS, Élida Maich, informou que a paralisação foi decidida por cerca de 70 petroleiros reunidos na porta da Refap, na entrada do turno das 8 horas.
A entrada da Refap foi bloqueada por manifestantes desde o início do movimento grevista dos caminhoneiros. Segundo a Petrobrás, há bloqueios em várias refinarias, mas nenhuma unidade teve impacto na operação de produção.
Na semana retrasada, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) aprovou greve por tempo indeterminado, mas sem definir uma data. A entidade divulgou um calendário que previa a definição da data de início da greve para o próximo dia 12, mas o Sindipetro-RS resolveu se antecipar ao movimento com a ação localizada na Refap. “Como os petroleiros são contra a política de aumento de combustíveis, entramos em solidariedade aos caminhoneiros”, afirmou Elida.
Fonte: Istoé

Mineral nunca visto é encontrado em diamante superprofundo

Mineral nunca visto é encontrado em diamante superprofundo

A descoberta pode ajudar os cientistas a descobrirem como a crosta oceânica é reciclada no interior da Terra

Diamantes brutos entre pedras em Kimberley, África do Sul.
Escondido no interior de um diamante forjado nas profundezas da Terra, cientistas encontraram a primeira evidência de um mineral jamais visto antes.
É chamado de perovskita de silicato de cálcio e, por não ter uma estrutura rígida como um diamante, os cientistas nunca conseguiram mantê-lo estável na superfície da Terra.
"Na verdade, não fazíamos ideia de que acharíamos isso", disse Graham Pearson, professor da Universidade de Alberta e co-autor de um novo estudo publicado na Nature que detalha a descoberta.
"A maioria dos cientistas diria que jamais encontraríamos isso na superfície da Terra", acrescenta. Isso ocorre porque, quando o mineral ascende à superfície, há menos pressão sobre ele e suas ligações de carbono são modificadas. Os cientistas estimam que o mineral seja o quarto mineral mais abundante da Terra, mas nunca foram capazes de observar a substância na superfície.
Outras versões da perovskita de silicato de cálcio foram encontradas no que Pearson chamou de "forma de pressão média" em outros diamantes, mas essa é a primeira vez que ele é visto, já que ele é prolífico centenas de quilômetros abaixo da superfície da Terra.
Ao contrário do mineral recém-encontrado, os diamantes têm ligações de carbono que são mais difíceis de se separar e se reorganizar. Isso torna o material um canal perfeito para estudar materiais encontrados nas profundezas da Terra.
Pearson – junto com cientistas de universidades do Canadá, Reio Unido e África do Sul – estudou diamantes da famosa Mina de Cullinan, na África do Sul. Antes da descoberta do mineral, a mina era mais conhecida como fonte dos enormes diamantes que adornam a Coroa britânica.
"Temos um programa que estuda diamantes super profundos visando obter mais informações", diz Pearson.
O diamante contendo perovskita de silicato de cálcio foi encontrado a menos de 2 km abaixo da superfície, mas Pearson diz que teria se originado a uma profundidade de mais de 600 km. A essa profundidade, o material estaria exposto a pressões equivalentes a 240 mil atmosferas terrestres. Os tipos de diamantes vistos em joias normalmente não são encontrados a mais de 160 km abaixo da superfície.
“Nós temos essa imagem do que achamos que está lá, mas nada se compara a ter esse material em mãos", diz Pearson.
Ele diz que os cientistas podem usar a descoberta para entender como se dá o ciclo do carbono, que vai da superfície da Terra até o núcleo, e depois retorna à superfície com a ajuda de atividades geológicas, como vulcões.
"Esse silicato, em especial, bem como o carbono, originalmente foram criados na superfície da Terra como uma crosta oceânica", diz ele. "Ao ser subduzido pno manto da Terra, ele continua afundando até atingir fases minerais de pressão cada vez maior.”

O que mais escondem os diamantes?

A perovskita de silicato de cálcio não é o primeiro achado geológico a ser encontrado em diamantes.
Em 2014, Pearson e um grupo de pesquisadores que mineravam diamantes no Brasil encontraram evidências de um mineral rico em água chamado ringwoodite. Ao estudarem o mineral, os cientistas descobriram que o material era constituído de 1,5% de água. Isso sugeriu que grandes reservatórios de água estavam entre a zona de transição da Terra, abaixo da superfície, e o manto inferior.
A equipe de pesquisa planeja continuar minerando diamantes, e Pearson diz que estão tentando descobrir a idade do diamante. Eles terão muito trabalho pela frente, pois as estimativas atuais dizem que ele pode ter desde "poucos anos até bilhões de anos", dizem os cientistas.
Fonte:  NATIONAL GEOGRAPHIC CREATIVE

Garimpeiros ainda buscam fortuna procurando pedras preciosas em MG

Garimpeiros ainda buscam fortuna procurando pedras preciosas em MG

Terras são exploradas desde o século 18, mas no estado existe uma área preservada em que o garimpo mecanizado não entrou.


Foi da febre do garimpo que nasceu Minas Gerais. A coroa portuguesa queria garantir que o ouro e as pedras extraídas no interior do Brasil não fossem roubados ou desviados. A estrada real seria o caminho seguro. E ela foi sendo aberta no século 17 por escravos, bandeirantes e tropeiros, seguindo o trajeto de antigas trilhas indígenas.
Era por lá que as pedras preciosas saíam das Minas Gerais e chegavam até o litoral do Rio de Janeiro. E embarcada em caravelas, nossa riqueza ia embora para Portugal.
Diamantina é a terra natal do ex-presidente Juscelino Kubitschek. Cidade das vesperatas com músicos tocando nas sacadas coloniais. As ruas se enchem de música e a festa enche a cidade. Passado e presente se misturam em harmonia quase todos os fins de semana de abril a outubro. 
A apenas dez quilômetros do centro de Diamantina, já na área rural, há um lugar que vale a pena conhecer. Natureza virgem, nem parece que são terras de garimpo. A família de Belmiro Nascimento explora as terras de Ribeirão do Guinda desde o século 18. Ele conduz a equipe do Globo Repórter pelo lugar que ele conhece desde menino. O que se fazia ali era o garimpo artesanal. Só com enxada, peneira e olhos muito atentos. A ocupação principal do Belmiro agora é o turismo. Naquelas terras nunca entrou garimpo mecanizado.
Não muito longe dali a realidade é completamente diferente. Areinha parece o fim do mundo, lugar perdido, destruído de tal forma, que não dá para saber como era antes. É ali que homens de todas as idades procuram a pedra dos sonhos. Pobre rio Jequitinhonha. É muito clara a lei estadual que deveria proteger os terrenos às margens dos rios. É proibido revolver sedimentos para a lavra. E também é proibido o exercício de atividade que coloque em risco o ecossistema. Mas não é exatamente o que está acontecendo ali. Máquinas e garimpeiros trabalham a todo vapor.
Pelo menos mil garimpeiros trabalhavam em Areinha até uma operação da Polícia Federal. Doze foram presos. Mas ainda há acampamentos em condições precárias, esgoto a céu aberto, gente cortando lenha. Homens e mulheres que culpam a falta de emprego na região. Na lei do garimpo, quem bota a mão na massa fica com, no máximo, 10% do que é achado. Se alguém enriquece, é o dono da máquina.
Um pequeno diamante bruto. Misturado a outras pedras, quem conseguiria distinguir?
Ao ser lapidado, perde metade do tamanho. E alcança a perfeição.

Diamantina nasceu aos pés da Serra do Espinhaço, a única cordilheira brasileira. A cidade atrai equipes de cinema e seus filmes de época.
Um único homem recebia da coroa portuguesa o direito de explorar os diamantes. O mais famoso, o contratador João Fernandes de Oliveira, se apaixonou e se uniu com uma escrava: Chica da Silva. A equipe do Globo Repórter visitou a casa em que eles moraram, que está aberta à visitação.
Quando morreu no final do século 18, a ex-escrava recebeu as honras que eram devidas quase que exclusivamente às mulheres brancas e ricas. Foi sepultada no interior da igreja de São Francisco de Assis.
O que será que sobrou da fortuna de João e Chica? “Nada. Também eram muitos. Só de filhos ela e João Fernandes de Oliveira tiveram 13. E cada um desses filhos na época tiveram seus 10, 11 filhos. Então a minha bisavó teve 10 irmãos. Era muita gente”, conta Ana Catarina Pinheiro, jornalista e octaneta de Chica da Silva.
Mineiros que se espalharam por toda a região. Histórias que se entrelaçaram na estrada real.
Parque estadual é criado após população se rebelar contra garimpagem
Mais pra cima no mapa está São Gonçalo do Rio Preto. Na cidade, de pouco mais de três mil habitantes, também há uma casa de um descendente da Chica. E um parque estadual de encher os olhos.
Do centro de São Gonçalo até o parque são só 15 quilômetros de estrada de terra.
A paisagem é deslumbrante. O parque já tem 21 anos de idade e chega a quase 12.200 hectares de área. Nada no parque foi plantado ou replantado. A natureza se encarrega de tudo.
É raro encontrar animais no caminho durante o dia. Só pegadas e vestígios. Eles se escondem ao menor ruído. E a maioria sai à noite para caçar. Tudo é bonito e preservado, uma vitória do povo de São Gonçalo que se rebelou contra a garimpagem
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Fonte: IG