A água-marinha é uma das diversas variedades de berilo, “irmã” da esmeralda, da morganita, do heliodoro, da bixbita e da goshenita, outras variedades daquele mineral.
Ela tem particular interesse para nós, brasileiros, porque é considerada a pedra preciosa mais típica do Brasil. Sua cor, como bem diz o nome, é a cor da água do mar, variando do azul ao verde, em tons claros. Mas, quanto mais azul ela for mais valiosa será, razão pela qual deve ser lapidada com a orientação cristalográfica correta, caso contrário ficará esverdeada.
O Museu Americano de História Natural, de Nova Iorque, possui um cristal de água-marinha no estado bruto, procedente do Brasil, com cerca de 15 cm de altura, que mostra uma cor azul belíssima.
O berilo é um silicato de berílio e alumínio de variadas aplicações industriais. A variedade água-marinha forma-se quando pequena quantidade de ferro entra como impureza na estrutura cristalina do mineral. Essa gema pode ser encontrada em cristais muito grandes, com mais de 100 kg. Ficaram famosas várias águas-marinhas encontradas no Brasil, como a Marta Rocha, achada em 1955 e que tinha 33,9 kg; a Lúcia, encontrada no mesmo ano, com 61 kg, e a Cachacinha, um pouco maior, de 65 kg. Mas, em tamanho, elas ficaram muito aquém de outra, encontrada em Marambaia (MG), que pesou 111 kg,medindo 45 cm x 38 cm. No Brasil, Minas Gerais é o estado que mais produz esse gema. Ao contrário da esmeralda, que praticamente não fornece gemas límpidas, a água-marinha pode ser encontrada em cristais grandes e sem inclusões. |
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terça-feira, 1 de maio de 2012
Água-marinha
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ResponderExcluir18/07/2011 20h59 - Atualizado em 18/07/2011 20h59
Região serrana do ES tem histórico de garimpo de pedras preciosas
Em Santa Teresa, a atividade garimpeira já trouxe muitas riquezas.
Até pedra de 250 kg já foi encontrada no local.
Do G1 ES
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Já conhecida como "Serra Pelada" capixaba, a comunidade de Várzea Alegre, no interior de Santa Teresa, região serrana do Espírito Santo, tem um histórico de garimpo e busca por pedras preciosas.
A região já trouxe riquezas para muitos garimpeiros. Em vez de ouro, o que despertava interesse na região eram as pedras preciosas.
"Tudo começou com um caçador que, atrás de um tatu, achou uma pedra brilhante perto de sua toca", diz o comerciante da região Antônio Lopes.
A corrida das pedras começou na década de 40 do século passado. O produtor rural Vandacir Roncon conta que já encontraram até pedra de 250 kg na área. "Teve que descer um varão, carregada nas costas", lembra.
Antônio Lopes ressalta que a atividade garimpeira trouxe muitas riquezas, mas que nem todos souberam desfrutar dela. "Muita gente ficou rica, mas perderam tudo, nem eles existem mais. Aqui na pedra da onça dava águas marinhas e outros cristais também", diz Antônio.
Hoje a área está abandonada, mas antigamente era bem movimentada, vivia repleta de garimpeiros em busca do sonho de ficar rico. A última descoberta foi em 2004, quando o produtor rural Alonso Possatti encontrou uma água marinha pura. "Com o dinheiro, deu pra quitar dívidas, comprar casa e terreno para os filhos", diz.