sexta-feira, 5 de julho de 2013

MERCADO ATUAL

MERCADO ATUAL

A produção mundial de ouro, em 2005, totalizou 2.450 ton e caiu para 2.350 ton, em 2009. Os principais países produtores de ouro, como a China, a Austrália e a Russia, apresentaram expansão em suas produções, menos os EUA. Enquanto isso a Indonésia registrou aumento de 50,5% (140 ton). O Brasil registrou uma queda e estabilidade (2008-2009) na produção de, aproximadamente, 13,5% em relação aos anos anteriores.

A produção de ouro de garimpo, estimada sobre a arrecadação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), atingiu aproximadamente 8,3 ton, com expressivo recuo de 56,3% ante o ano anterior.

A forte apreciação da moeda nacional frente ao dólar influencia fortemente na cotação de ouro no mercado brasileiro, chegando a reverter o efeito das altas verificadas nos preços do metal no mercado internacional. Com efeito, esse recuo dos preços internos inibiu as investidas garimpeiras na Amazônia, refletindo negativamente na produção em depósitos secundários lavrados por garimpeiros durante ao ano de 2005.

Bolsa de Mercadorias e Futuros BOVESPA, SP - Brasil

No Brasil, o maior volume de comercialização de ouro se faz através da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), que é a única no mundo que comercializa ouro no mercado físico. As cotações do ouro, no exterior, são feitas em relação à onça troy, que equivale a 31,104g. No Brasil, a cotação é feita em reais por grama de ouro puro. O preço do ouro, no Brasil, vincula-se, historicamente, às cotações de Londres e Nova York, refletindo, portanto, as expectativas do mercado internacional. Sofre, entretanto, influência direta das perspectivas do mercado interno e, principalmente, das cotações do dólar flutuante. Assim o preço interno é calculado diretamente segundo as variações do preço do dólar no mercado flutuante e dos preços do metal na bolsa de Nova York. O preço do grama do ouro em reais, calculado a partir do preço da onça em dólares (pela cotação do dólar flutuante) fornece um referencial de preços. Tradicionalmente, a cotação da BM&F mantém a paridade com este valor referencial variando 2%, em média, para baixo ou para cima. Existem dois tipos de investidores no mercado de ouro no Brasil: o investidor tradicional - que utiliza o ouro como reserva de valor -, e o especulador - que está à procura de ganhos imediatos e de olho na relação ouro/dólar/ações procurando a melhor alternativa do momento. Atualmente há dois mercados no Brasil para o ouro:


1. mercado de balcão - operações são fechadas via telefone; após o pagamento, o comprador tem duas opções deixar o ouro depositado em custódia em uma instituição financeira, levando consigo um certificado de custódia; ou retirar fisicamente a quantidade de ouro adquirida.


2. mercado spot nas bolsas - a entrega do ouro se dá em 24 horas, os volumes negociados são transferidos automaticamente entre as contas dos clientes em diferentes bancos, sem que o metal passe pelas mãos de quem negocia.


No mercado de bolsas, trocam se certificados de propriedade. Em qualquer caso, a responsabilidade pela qualidade do metal é da fundidora e não do banco, que é apenas o depositário.

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