sexta-feira, 5 de julho de 2013

MINERALOGIA, GEOLOGIA E GÊNESE DO Au

O OURO COMO FATOR ECONÔMICO NA MINERAÇÃO BRASILEIRA (2)

MINERALOGIA, GEOLOGIA E GÊNESE DO OURO.

O ouro , apesar de ser um mineral que acompanhar o homem através da historia como o metal mais cobiçado dentre os diversos encontrados na natureza, possui mineralogia relativamente simples. Cristaliza-se no sistema cúbico e ocorre, na maioria das vezes, em forma de octaedros e com menos freqüência como romboedros. "In natura" e freqüente ocorrer como agregados reticulares, dentríticos arborescentes, filiformes, esponjosos, capilares, placóides, escamosos, laminares e em forma de palhetas. E comumtambém ocorrer com impreguinacões quartizosas.
O ouro é o mais maleável e dúctil dos metais, insolúvel em ácidos normais (como o supracitado, apenas em água-régia). Seu traço e amarelo e não possui clivagem. Possui dois estágios de oxidação, o auroso e o áurico e forma alguns complexos solúveis. Além do seu estado natural (ouro nativo), ocorre também como teluretos: silvanita, calaverita, petzita e nagyagita. A diferença entre a calaverita e a silvanita é que o primeiro cristaliza-se no sistema monoclinico e o segundo no sistema ortorrombico. A aurostibita, fischesserita e a maldonita, completam a mineralogia do ouro.
Sua pureza, bastante elevada, e medida em partes por mil, representada quase sempre pela relação ‘‘1000Au / (Au + Ag)’’, por exemplo: o ouro nativo, cuja relação for igual a 900, possui 90% em ouro. Em media o ouro nativo tem 85 a 905% completando 100% com a prata, cobre, bismuto, mercúrio, platina, paládio, antimônio, rutênio, irídio e urânio, podendo assim encontrar varias tipologias de ouro (argentífero. Cuprífero, etc.).
As mineralizacões auríferas encontram-se dispersas ao longo do tempo geológico, desde a sua mais antiga, o Arqueano, ate os depósitos aluvionares recentes. O condicionamento geológico permite que algumas regiões da crosta possuam maior tendência a carrearem, nas suas estruturas, mineralizacões, notadamente em períodos chamados épocas metalogenéticas, em que a deposição de metais foi mais evidente. Para o caso do ouro, essa condição especial poderia ser definida como província metalogenética aurífera.

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