Geologia para Apoio aos Arranjos Produtivos de Gemas do Rio Grande do Sul
Objetivo e Justificativas
O objetivo deste projeto é fomentar o desenvolvimento de redes produtivas no setor de gemas, ametista, ágata e citrino no estado do Rio Grande do Sul. As justificativas residem nas condições características do setor de gemas no Rio Grande do Sul, que apresenta:
O objetivo deste projeto é fomentar o desenvolvimento de redes produtivas no setor de gemas, ametista, ágata e citrino no estado do Rio Grande do Sul. As justificativas residem nas condições características do setor de gemas no Rio Grande do Sul, que apresenta:
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mercado dominado por micro, pequena e médias empresas;
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a maioria dos minerais-gemas encontrando-se espacialmente concentrados;
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atividade com elevada capacidade de geração de emprego por unidade de investimento;
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atividade com grande potencial para exportação;
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elevada taxa de extração predatória;
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significante cadeia produtiva, representada por atividades de mineração e setor de serviços - fabricação de joias, equipamentos e mercado varejista.
Localização e Acesso
O projeto é desenvolvido em duas áreas (Folha de Sobradinho e Folha Frederico Westphalen), distantes cerca de 350 km, onde estão presentes jazidas de ametista e de ágata.
Os acessos às áreas podem ser feitos a partir de Porto Alegre, pela BR-290, até Pântano Grande, Santa Cruz, Candelária e até Salto do Jacuí para a Folha de Sobradinho, onde toma-se estradas vicinais até a área estudada. Para a Folha de Frederico Westphalen, a partir da BR-386, na cidade de Frederico Westphalen, segue-se até a localidade de Castelinho e daí até o município de Ametista do Sul e, então, segue-se para a área estudada por estradas vicinais.
Geologia Regional
As rochas associadas às mineralizações estão inseridas na Formação Serra Geral, da Bacia do Paraná (fig.02). Os derrames e intrusões toleíticos desta unidade datam do eocretáceo (idades 40Ar-39Ar entre 138 e 127Ma, Garland et al., 1996), sendo imediatamente anteriores à abertura do Oceano Atlântico Sul. As maiores espessuras da unidade são verificadas ao longo do eixo dos rios Paraná e Uruguai (Leinz et al., 1968). A província vulcânica da Bacia do Paraná foi dividida por Bellieni et al. (1986) em três regiões separadas por lineamentos, Bacia do Paraná Central, Norte e Sul, estando a região estudada inserida nesta última. Peate et al. (1992) identificaram seis principais grupos baseados na composição litogeoquímica: Formação Serra Geral, Urubici, Pitanga, Paranapanema (alto titânio), Ribeira, Esmeralda e Gramado (baixo titânio). Esses autores propuseram uma compartimentação estratigráfica baseada nos resultados litogeoquímicos, sugerindo o empilhamento de quatro unidades, da base para o topo: Gramado, Esmeralda, Pitanga e Paranapanema.
Resultados Esperados
Espera-se, portanto, o mapeamento geológico regional das áreas mineralizadas, apresentado na forma de mapa com legenda explicativa.
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