O ciclo
de commodities tem um subproduto de grande peso econômico: o frete marítimo. As
empresas produtoras e exportadoras de commodities tem que transportar os seus
produtos até os grandes consumidores: isto é o chamado seaborne trading. Esse
comércio marítimo é tão gigantesco que foi criado um índice chamado Baltic Dry
Shipping, que monitora mais de 50 rotas marítimas.
Pois é
esse índice que está confirmando para onde a maioria dos navios de commodities
está indo. Você deve estar falando China e você está absolutamente certo.
A China
praticamente controla o mercado marítimo mundial importando e consumindo quase
tudo que é produzido no mundo, ou seja:
·
60% do minério de ferro
·
42% do cobre
·
47% do carvão
·
36% do níquel
·
44% do chumbo
·
41% do zinco
Um dos
efeitos do seaborne trading são os Valemax, navios da Vale capazes de
transportar 400.000t de minério de uma só vez. Com os Valemax a Vale está
aumentando a competitividade e baixando o custo do frete de minério.
A
princípio os donos de navios chineses se opuseram violentamente à entrada dos
super-navios na China e somente agora o Governo Chinês deverá permitir a
descarga dos imensos Valemax em todos os portos de grande calado da China.
A Vale
terá, em breve 35 Valemax operando entre o Brasil e a Chiina.
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