Poluição do ar obriga a China a mudar matriz energética
Em janeiro deste ano a cidade de Beijing e outras cidades do norte chinês tiveram uma poluição do ar tão intensa que superou o topo da escala usada para a medir a poluição, que termina em 500. Somente em Beijing a concentração das partículas de poeira suspensas no ar é 36 vezes maior do que o máximo recomendado pelo Conselho Mundial de Saúde. Como não podia deixar de ocorrer o fato acendeu uma luz vermelha no Conselho do Estado Chinês.
Em decorrência desta ameaça a China planeja reduzir o uso de carvão e
partir para soluções energéticas e produção industriais mais limpas.
A China é a maior consumidora de carvão do mundo e responde por 82% do aumento do consumo de carvão mundial desde 2011.
A solução do curto prazo é o aumento da produção de gás
dos folhelhos e do carvão. Os chineses estão, também, pensando em
extrair o metano das camadas profundas de carvão através da queima.
Outra estratégia a ser usada é o fechamento das indústrias antigas e
obsoletas que serão substituídas por outras mais eficientes e menos
poluidoras.
Já dentro da nova estratégia, as importações chinesas de carvão, em agosto, caíram 9,4% em relação a julho.
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