CIRCUITO
DOS DIAMANTES
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A magia da
escrava Chica da Silva e a musicalidade de JK dotaram
não só Diamantina, Patrimônio Mundial da Humanidade,
como todo o Circuito de encantamento sem igual. A
contemplação das obras do homem e da natureza leva ao
equilíbrio.
Compõem
este percurso os municípios de Couto de
Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos
Santos, Gouveia, Presidente Kubitschek, Santo Antônio do
Itambé, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino
Gonçalves e Serro.
DIAMANTINA
Lisboa
está em festa, os sinos tocam, Te-Deums são celebrados,
congratulações chegam dos vários reinos europeus,
incluindo os cumprimentos do Santo Padre. Qual a razão
para tanto júbilo? São as pequenas pedras de
carbono puro que foram encontradas na distante colônia.
Diamantes! Extremamente valorizados na Europa, eram de
suma importância para aumentar a riqueza do
Reinado de D.João V.
Os
primeiros diamantes que transformariam radicalmente a
vida do arraial somente foram encontrados no período de
1719 a 1722. Autoridades locais não noticiaram de
imediato a fabulosa descoberta à Coroa Portuguesa.
Quase 10 anos haviam se passado e, só após a
insistência de alguns mineradores de participarem
os achados, é que o Governador D.Lourenço de Almeida
fez o comunicado de que as preciosas pedrinhas tinham
sido encontradas. Diamantes!
Passadas
as celebrações, a resposta de Lisboa veio de
imediato: a Coroa impôs as primeiras medidas de controle
sobre a região dos diamantes, através de Regimento
datado de 26 de junho de 1730, com a instituição da
cobrança do quinto, o lançamento da capitação sobre
cada escravo empregado na mineração diamantífera, a
anulação das concessões de datas e a proibição
da exploração do ouro da região, precauções essas
que visavam garantir o poder real sobre a nova riqueza.
(Barroco 16). Esse era o começo de uma administração
totalmente inédita na colônia. Em 1734, foi
criada a Intendência dos Diamantes que, com um regime
próprio, altamente fiscalizador, rígido, arbitrário e
r epressivo, isolou a área do restante da
capitania.
Na
década de 40 inicia-se o Sistema de Contratos que
vigorou até 1771. Foi o período de maior produtividade
do Distrito. Em 31 anos, os números oficiais atingem a
soma de 1.666.569 quilates. Em 1771 o Marquês de
Pombal designa para o distrito um novo tipo
de administração: a Real Extração. O diamante, a
partir de então, seria explorado pela própria
Coroa Portuguesa. Para isso, foi criada uma junta
administrativa com poderes absolutos que
tinha seus atos respaldados por um
instrumento legal - o Livro da Capa Verde. Esse nome é
devido ao regulamento ter sua encadernação em couro
marroquino verde. O Livro era tão abominado pela
população Tijucana que, quando fundou a Real
Extração, já no Segundo Império, o documento foi
queimado em praça pública.
A
segunda metade do século XIX trouxe novos desafios e
novos rumos para Diamantina. A agricultura se torna
importante e o comércio, que já se mostrava
desenvolvido no século XVIII devido ao isolamento do
Arraial, teve um expressivo crescimento comparado
até mesmo ao do Rio de Janeiro. Diamantina passa a ser
pólo comercial e centro de referência para todo o
Jequitinhonha. Já havia, então, obtido o título de
cidade em 1838.
Dessa
trajetória, nasceu um extraordinário patrimônio
cultural que, merecidamente, hoje é Patrimônio
Cultural da Humanidade. Autêntica e
excepcional, tanto nos atrativos
histórico-culturais e naturais, quanto pelo seu
povo.
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quinta-feira, 24 de outubro de 2013
CIRCUITO DOS DIAMANTES
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