terça-feira, 8 de outubro de 2013

Contrabando de Opala

Contrabando de Opala

Um minério usado na fabricação de jóias, a opala, é contrabandeado livremente em Pedro Segundo, no interior do Piauí.
Sem fiscalização, os garimpeiros vendem as pedras diretamente aos contrabandistas, que as levam para fora do País.
Em Pedro Segundo, a 210 quilômetros de Teresina, está localizado o único garimpo de Opala do País.

O minério, considerado muito raro, é usado na fabricação de jóias. Um grama da Opala chega a custar 200 reais, 2 x  mais o valor do ouro.

O estudo do Ministério das Minas e Energia, mostra que nessa região, a Opala pode ser encontrada numa área de 8 mil hectares.

Seria uma reserva com 1200 toneladas do minério avaliadas em 800 milhões de dólares.

Com a fiscalização dos garimpos desativada, a Opala explorada do Piauí está contrabandeada para o exterior. Após lapidar as pedras, os garimpeiros vendem o minério no meio da rua e em plena luz do dia.

"A gente vende para australiano, japonês, alemão, americano...Esse pessoal todo vem comprar aqui".

Um garimpeiro que é suplente de vereador do município confirma o contrabando de pedras.

"Eu faço contrabando mesmo. Não pago imposto, não".

O governo alega que não tem como evitar a ação dos contrabandistas.

A opala é uma pedra preciosa que vale de acordo com o conjunto de cores que apresenta. Vários tons, várias cores... É usada em anéis e colares também.

Uma das mais valiosas é a opala negra. Além do Brasil, a opala é produzida pela Austrália e pelo México.

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