Mercado interno negocia 100 quilos/dia
O interesse nacional pelo ouro como uma opção de investimento,
embora ainda tímido, já conseguiu mudar radicalmente o perfil de
empresas que atuam do lado financeiro deste setor. É o caso da Reserva
Metais, uma das principais companhias de negociação do metal, seja como
ativo financeiro ou como mercadoria.
Em 2008, a Reserva Metais negociava cerca de 25 quilos de ouro por dia. Dessas transações, 90% estavam concentradas em operações com joalheiros. Apenas 10% tinham como origem um investidor. Atualmente a Reserva Metais chega a negociar até 75 quilos de ouro diariamente, o triplo do que movimentava quatro anos atrás. Com o aumento dos negócios, veio a mudança de perfil do negociador. O joalheiro responde atualmente por 70% das compras feitas com a empresa, enquanto os investidores já são responsáveis por 30% das operações. Na prática, isso significa que, apenas entre 2008 e 2012, o volume na mão dos investidores cresceu 900%.
"O ouro é um porto seguro, principalmente quando há um quadro negativo de toda a economia. Isse mexe diretamente com o investidor. O ouro vive hoje seu melhor momento e o interesse tem aumentado, inclusive dentro do mercado doméstico, que ainda está engatinhando no país", comenta Edson Magalhães, gerente de operações da Reserva Metais.
Resultado de uma parceria entre os grupos Fitta e Marsam, especialistas no mercado de ouro, a Reserva Metais detém hoje aproximadamente 80% do mercado formal que abastece o negócio dos joalheiros. A fonte de todo esse ouro, no entanto, não está na lavra subterrânea das companhias canadenses e sul-africana que dominam a produção industrial no país. Segundo Magalhães, a maior parte do metal que abastece a empresa é negociado com dez garimpos instalados nas regiões Sul do Pará, Norte de Goiás e no Mato Grosso, operações que possuem as devidas autorizações para realização a extração.
Dentro do circuito formal do mercado do ouro, estima-se que o setor tem negociado, atualmente, cerca de 100 quilos do metal por dia, o que equivale a aproximadamente R$ 12 milhões movimentados diariamente, incluindo as operações feitas em balcões ou por meio da BM&FBovespa. "Acreditamos que há potencial para aumentar esse volume em até 500% em dois anos", diz Magalhães.
Para tentar se aproximar do investidor doméstico, a Reserva Metais criou, em dezembro de 2010, um balcão de negociações de ouro pela internet, onde qualquer cidadão pode realizar compras até R$ 10 mil. De lá para cá, a empresa já realizou 3,4 mil negociações pela rede. "Acabamos entrando num segmento novo. Hoje tem gente comprando barra de ouro não só para investir, mas para dar de presente de aniversário e casamento", comenta Magalhães. Temos feito cerca de dez operações desse tipo todos os dias.
Em 2008, a Reserva Metais negociava cerca de 25 quilos de ouro por dia. Dessas transações, 90% estavam concentradas em operações com joalheiros. Apenas 10% tinham como origem um investidor. Atualmente a Reserva Metais chega a negociar até 75 quilos de ouro diariamente, o triplo do que movimentava quatro anos atrás. Com o aumento dos negócios, veio a mudança de perfil do negociador. O joalheiro responde atualmente por 70% das compras feitas com a empresa, enquanto os investidores já são responsáveis por 30% das operações. Na prática, isso significa que, apenas entre 2008 e 2012, o volume na mão dos investidores cresceu 900%.
"O ouro é um porto seguro, principalmente quando há um quadro negativo de toda a economia. Isse mexe diretamente com o investidor. O ouro vive hoje seu melhor momento e o interesse tem aumentado, inclusive dentro do mercado doméstico, que ainda está engatinhando no país", comenta Edson Magalhães, gerente de operações da Reserva Metais.
Resultado de uma parceria entre os grupos Fitta e Marsam, especialistas no mercado de ouro, a Reserva Metais detém hoje aproximadamente 80% do mercado formal que abastece o negócio dos joalheiros. A fonte de todo esse ouro, no entanto, não está na lavra subterrânea das companhias canadenses e sul-africana que dominam a produção industrial no país. Segundo Magalhães, a maior parte do metal que abastece a empresa é negociado com dez garimpos instalados nas regiões Sul do Pará, Norte de Goiás e no Mato Grosso, operações que possuem as devidas autorizações para realização a extração.
Dentro do circuito formal do mercado do ouro, estima-se que o setor tem negociado, atualmente, cerca de 100 quilos do metal por dia, o que equivale a aproximadamente R$ 12 milhões movimentados diariamente, incluindo as operações feitas em balcões ou por meio da BM&FBovespa. "Acreditamos que há potencial para aumentar esse volume em até 500% em dois anos", diz Magalhães.
Para tentar se aproximar do investidor doméstico, a Reserva Metais criou, em dezembro de 2010, um balcão de negociações de ouro pela internet, onde qualquer cidadão pode realizar compras até R$ 10 mil. De lá para cá, a empresa já realizou 3,4 mil negociações pela rede. "Acabamos entrando num segmento novo. Hoje tem gente comprando barra de ouro não só para investir, mas para dar de presente de aniversário e casamento", comenta Magalhães. Temos feito cerca de dez operações desse tipo todos os dias.
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