Sem autorização, mais de 1.200 garimpeiros exploram ouro e diamantes no Rio Jequitinhonha
A extração de diamante, que deu origem à cidade de Diamantina, no Alto Jequitinhonha, e gerou riquezas durante séculos, parecia quase adormecida em livros, museus e na memória de moradores da cidade.
Mas o que já não era rentável para uma empresa de grande porte, vem enchendo o bolso dos garimpeiros.
Hoje, a área já reúne aproximadamente 1.200 trabalhadores, que vivem ali de maneira irregular, sem autorização para extração ou permanência no local. Já são 300 bombas de sucção instaladas às margens do Jequitinhonha.
A maioria diz lucrar em torno de R$ 1.000 por mês. Mas quando a apuração – nome dado ao processo final da extração, na peneiração do minério – é boa, eles chegam a receber R$ 25 mil de uma só vez.
Regularização.
A Cooperativa Regional Garimpeira de Diamantina (Coopergadi) tenta um acordo com a Mineração Rio Novo desde 2009 para regularizar a atividade. "A situação fugiu do controle. Tem gente ganhando R$ 1 milhão no mês e outros, nada. Queremos dividir os lucros", afirmou o presidente da Copergadi, Raimundo Luiz de Miranda.
Atividade movimenta economia
A exploração na Areinha está movimentando a economia da região.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Diamantina (Acid), Guilherme Coelho Neves, diz que o impacto do garimpo é inegável, principalmente nos setores de automóveis, combustíveis e manutenção de máquinas e equipamentos. "Hoje, a mineração voltou a ser fundamental para o comércio", diz.
A exploração na Areinha está movimentando a economia da região.
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