Erro crasso: os diamantes de 4,4 bilhões de anos não existem
Em 2007 uma equipe de geólogos e cientistas encontrou diamantes inclusos
em um zircão do conglomerado de Jack Hills na Austrália, que foi datado
em 4,4 bilhões de anos. A geologia de Jack Hills compreende uma série
de rochas sedimentares supracrustais com intercalações de BIFs
metamorfoseadas no grau granulito. Segundo os cientistas que efetuaram a
“descoberta” essa datação tornava a inclusão de diamante no mineral
mais antigo da Terra. A partir desse trabalho muito se falou e novas
teorias foram criadas para explicar a existência de uma crosta terrestre
suficientemente espessa que permitisse a geração de diamantes. O
assunto foi tão propagado que Jack Hills foi praticamente tombada no
Register of the National Estate da Austrália.
No entanto tudo não passou de um erro bastante primário, mas que só foi
descoberto recentemente pelos cientistas da Universidade da Califórnia
após inspeção do zircão com os poderosos microscópios eletrônicos.
O diamante foi artificialmente inserido em uma rachadura microscópica do
zircão quando o mineral foi polido com uma pasta polidora que – veja
você – continha diamantes sintéticos na sua composição.
Um erro clássico que causou enormes estragos e embaraços aos cientistas que não conseguiram perceber a contaminação.
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