Mesmo legalizado, garimpo do Juma (AM) apresenta declínio na extração de ouro
Cooperativa Extrativista Mineral Familiar do Juma pede apoio do governo para que sejam introduzidas técnicas de exploração para ajudar na exploração
Garimpo do Juma já foi regularizado, mas na época da clandestinidade causou sérios impactos ambientais
A
queda na extração e produção de ouro no projeto Eldorado Juma,
localizado entre os municípios de Novo Aripuanã e Apuí (AM) vem
preocupando os garimpeiros que fazem parte da Cooperativa Extrativista
Mineral Familiar do Juma (Cooperjuma).
Para
diminuir as conseqüências dos impactos, a Cooperjuma está em busca de
apoio tecnológico para empreender novas técnicas de exploração,
especialmente na maneira de lidar com as barragens, hoje a única maneira
de aproveitar os rejeitos da produção.
De
acordo com a presidente da Cooperjuma, Adeilda Damasceno, o garimpo
está parado e os garimpeiros estão em situação bastante difícil porque
todo ouro
fácil já foi retirado e agora a cooperativa não dispõe de tecnologia. Segundo Adeilda, hoje extrativistas não aproveitam melhor os rejeitos da produção temendo que ocorram danos ambientais.
fácil já foi retirado e agora a cooperativa não dispõe de tecnologia. Segundo Adeilda, hoje extrativistas não aproveitam melhor os rejeitos da produção temendo que ocorram danos ambientais.
Suporte
Para
ajudar os extratores de ouro do Eldorado Juma, a Secretaria de Estado
de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos (Semgrh) está
oferecendo suporte técnico à Cooperjuma para viabilizar um novo processo
de extração de ouro no projeto Eldorado Juma.
Segundo
informações da Semgrh, depois de produzir quase duas toneladas de ouro –
quando ainda estava na clandestinidade – hoje, menos de um ano depois
de ter sido legalizado, o garimpo Eldorado do Juma, não tem mais a mesma
produtividade.
De acordo com o secretário de Semgrh, Daniel Nava, todo ouro que estava na superfície do garimpo já foi extraído e os garimpeiros precisam de novas
tecnologias para viabilizar a produção, de modo sustentável, cumprindo todas as determinações que constam na licença ambiental de exploração do
garimpo.
De acordo com o secretário de Semgrh, Daniel Nava, todo ouro que estava na superfície do garimpo já foi extraído e os garimpeiros precisam de novas
tecnologias para viabilizar a produção, de modo sustentável, cumprindo todas as determinações que constam na licença ambiental de exploração do
garimpo.
Parcerias
O
secretário esclarece ainda que ao longo dos últimos seis anos de
exploração do Garimpo do Juma, a extração foi feita de forma irracional,
por isso, a proposta do Governo do Estado é estudar onde está localizado o ouro e, a partir dessa avaliação estabelecer qual o tamanho do deposito de
ouro e de que forma é possível explorá-lo.
“A
cooperativa está em busca de parcerias, inclusive com o capital
privado, viabilizar a execução este estudo e posteriormente a aquisição
de novas tecnologias de extração, para que esse ouro seja explorado com
responsabilidade, inclusive da recuperação ambiental. Isso exige estudos
específicos e nós vamos acompanhar esses estudos”, afirmou.por isso, a proposta do Governo do Estado é estudar onde está localizado o ouro e, a partir dessa avaliação estabelecer qual o tamanho do deposito de
ouro e de que forma é possível explorá-lo.
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