Assemelham-se, por exemplo, na dureza (2,5 a 3,0), na alta ductibilidade (capacidade de serem reduzidos a fios) e alta maleabilidade (capacidade de serem reduzidos a finas lâminas). Outra semelhança está em alguns usos, já que ambos são empregados para confecção de jóias, em moedas, fotografias e na Odontologia (mas cada vez menos, e com o ouro já praticamente abandonado).
Os dois minerais cristalizam no sistema cúbico e são raros os cristais bem formados tanto de ouro quanto de prata; é mais comum aparecerem na forma de pepitas ou de fios irregulares.
Ambos
podem ser obtidos como subproduto na metalurgia de metais
básicos, como chumbo e cobre.
Tanto um quanto outro exigem, para uso em jóias, que sejam misturados a outros metais (estes em quantidades bem menores), como o cobre, para adquirirem mais resistência. Ao lado dessas semelhanças, estão diversas diferenças. A prata, por exemplo, tem uma alta densidade (10,50 g/cm3), mas que é apenas metade da densidade do ouro (19,3 g/cm3). A cor dela é o cinza que se vê em vários outros metais, bem diferente do amarelo que tão bem caracteriza e valoriza o ouro. Enquanto este aparece muito disseminado na natureza (como no Brasil), a prata está bem mais concentrada em termos globais, e só é produzida, em nosso país, no Paraná e em Minas Gerais, mesmo assim como subproduto do chumbo. |
Prata filiforme com 52 mm, de Freiberg (Alemanha) |
Massa de prata de 55 mm, da Floresta Negra (Alemanha) |
Como
dificilmente entra em reação química,
o mineral de ouro mais
comum é o ouro
nativo (não combinado); os demais são principalmente
teluretos e ligas naturais. Já a prata
ocorre no estado nativo, em ligas e em teluretos, mas também
como sulfetos, sulfoantimonetos e sulfoarsenetos, Minerais contendo prata são muito mais numerosos (em torno de uma centena, pelo menos) que os que contêm ouro (cerca de 20). O ouro é o mais dúctil e mais maleável dos metais, mas a prata é o que melhor conduz o calor e a eletricidade, além de possuir o menor índice de refração conhecido (0,181). |
A
maior pepita de ouro encontrada no Brasil e a maior em
exposição no mundo. Descoberta em Serra
Pelada (PA) e pertencente ao Museu de Valores do Banco
Central (Brasília, DF). Tem 60,8 kg, mas é
parte de uma pepita de 350 kg que se partiu ao ser retirada.
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