A SODALITA
Uma das gemas mais comuns no mercado
brasileiro e das mais fáceis de reconhecer é
a sodalita. Sua cor,
geralmente azul ou violeta-arroxeada, é bastante
conhecida e importante nessa identificação.
São nela freqüentes (mas indesejáveis)
veios brancas de calcita.
Menos comuns são as cores branca, esverdeada, amarela, rosa (hackmanita) ou cinza. Quando azul, a sodalita assemelha-se bastante ao lápis-lazúli, que é mais valioso. A presença de pontos dourados de pirita é um bom indício de que se trata de lápis-lazúli, mas uma propriedade mais segura para a identificação é a densidade relativa, 2,75 a 2,90 nele e apenas 2,20 a 2,30 na sodalita. |
Enciclopédia de Minerais, de Petr Korbel & Milan Novák |
Gemas do Mundo de Walter Schumann |
Pode ser confundida também com
azurita,
dumortieirita, hauynita e lazulita.
Embora possa formar cristais (de doze faces), a sodalita é geralmente maciça. Seu brilho é vítreo, não tem boa clivagem e a dureza é média (5,5 a 6,0). Seguidamente mostra fluorescência alaranjada à luz ultravioleta de grande comprimento de onda. Ela ocorre em rochas ígneas sódicas, geralmente com nefelita e hauynita. É produzida principalmente no Brasil (Itaju do Colônia, na Bahia). Outros produtores são Canadá, Nouega, Índia, Estados Unidos e Namíbia. Na Groenlândia, aparece em cristais de até 10 cm. Na Namíbia, ocorre como cristais transparentes, o que é muito raro. A sodalita é praticamente sempre opaca a translúcida, daí ser lapidada em cabuchão. É muito usada também em colares e em objetos decorativos (esferas pirâmides, pequenas esculturas, etc.). O nome reflete sua composição, pois é um aluminossilicato de sódio. |
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