África e Brasil superam Ártico em petróleo e gás
Segundo DNV GL, empresas irão precisar de 15 a 20 anos para prospectar reservas no Ártico devido ao clima inóspito
Londres - África e Brasil são áreas mais atraentes para a exploração de petróleo e
gás do que o Ártico, onde as empresas irão precisar de 15 a 20 anos
para prospectar reservas devido ao clima inóspito, disse o
presidente-executivo da norueguesa DNV GL, Henrik Madsen.
A DNV GL é uma das maiores empresas mundiais de certificação, inspeção,
teste e aconselhamento para as indústrias marítima, de petróleo, gás e
energia renovável. Estima-se que o Ártico contenha 20 por cento das
fontes ainda não descobertas de hidrocarbonetos.
O derretimento do gelo por conta do aquecimento global criou oportunidades no local para empresas de petróleo e gás, mas elas ainda enfrentam elevados custos e riscos em um momento no qual a maioria das empresas do setor está cortando gastos.
"Qualquer produção significativa está de 15 a 20 anos adiante, exceto na península de Yamal, mas esta é em terra", disse Madsen em entrevista. "Acho que há áreas mais atraentes no mundo, como a África, e talvez o Brasil. Também muito óleo de xisto por aí." Na península de Yamal, norte da Rússia, a produtora de gás russa Novatek está desenvolvendo um projeto de gás natural liquefeito (GNL) avaliado em 27 bilhões de dólares com o grupo de energia francês Total e a China National Petroleum.
Na África, enquanto isso, técnicas sísmicas aperfeiçoadas e a abertura de mais países para a presença de empresas internacionais aumentaram as área prestes a produzir petróleo.
Uganda, Quênia, Gana e Níger estão entre os países com novos campos de petróleo que podem produzir mais de 100 mil barris por dia até o fim da década, enquanto Moçambique e Tanzânia estão empatados na corrida para ser a primeira nação a exportar gás do leste africano, disse Madsen.
As perspectivas de produção de petróleo no Brasil aumentaram desde a descoberta, em 2007, das reservas do pré-sal, estimadas em 35 bilhões de barris de óleo equivalente recuperável, mais do que o dobro das reservas brasileiras atuais.
Desde meados do ano passado, a maioria dos produtores integrados de petróleo e gás anunciou reduções em seus programas de investimento de capital.
"Todas as grandes empresas de petróleo estão um pouco mais cautelosas agora no tocante a projetos de grande capital em áreas difíceis, sendo o Ártico uma delas", afirmou Madsen.
"Em termos de risco, com certeza é possível trabalhar de maneira segura e sustentável, mas tem que ser um passo de cada vez".
O derretimento do gelo por conta do aquecimento global criou oportunidades no local para empresas de petróleo e gás, mas elas ainda enfrentam elevados custos e riscos em um momento no qual a maioria das empresas do setor está cortando gastos.
"Qualquer produção significativa está de 15 a 20 anos adiante, exceto na península de Yamal, mas esta é em terra", disse Madsen em entrevista. "Acho que há áreas mais atraentes no mundo, como a África, e talvez o Brasil. Também muito óleo de xisto por aí." Na península de Yamal, norte da Rússia, a produtora de gás russa Novatek está desenvolvendo um projeto de gás natural liquefeito (GNL) avaliado em 27 bilhões de dólares com o grupo de energia francês Total e a China National Petroleum.
Na África, enquanto isso, técnicas sísmicas aperfeiçoadas e a abertura de mais países para a presença de empresas internacionais aumentaram as área prestes a produzir petróleo.
Uganda, Quênia, Gana e Níger estão entre os países com novos campos de petróleo que podem produzir mais de 100 mil barris por dia até o fim da década, enquanto Moçambique e Tanzânia estão empatados na corrida para ser a primeira nação a exportar gás do leste africano, disse Madsen.
As perspectivas de produção de petróleo no Brasil aumentaram desde a descoberta, em 2007, das reservas do pré-sal, estimadas em 35 bilhões de barris de óleo equivalente recuperável, mais do que o dobro das reservas brasileiras atuais.
Desde meados do ano passado, a maioria dos produtores integrados de petróleo e gás anunciou reduções em seus programas de investimento de capital.
"Todas as grandes empresas de petróleo estão um pouco mais cautelosas agora no tocante a projetos de grande capital em áreas difíceis, sendo o Ártico uma delas", afirmou Madsen.
"Em termos de risco, com certeza é possível trabalhar de maneira segura e sustentável, mas tem que ser um passo de cada vez".
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