Como salvar a Petrobras do colapso sem o aumento dos combustíveis?
Desde que assumiu o Governo em 2011 a Presidente Dilma
vem subsidiando os preços dos combustíveis, criando um certo alívio no
bolso dos consumidores ao mesmo tempo em que as finanças da Petrobras
são corroídas. Esta política alimentou e acelerou a perda de grande
parte do valor de mercado da petroleira, que já foi, há pouco tempo
atrás, uma das maiores empresas do mundo.
Essa estratégia, que visa consolidar o poder e a obtenção de mais votos
tem, no entanto, sérias falhas estruturais. Uma delas é a memória curta
do nosso povo. Assim que os preços começarem a subir ele irá se voltar
contra o Governo esquecendo esses anos de alívio financeiro.
A outra, mais impactante ainda, é a dilapidação da maior empresa
brasileira, a Petrobras. A estatal está mergulhada em dívidas
gigantescas, compras duvidosas, casos de corrupção, desmandos e má
gestão. Infelizmente, todos esses pontos negativos que enlameiam a
imagem da Petrobras, tem uma coisa em comum: a mão do Governo.
A
Petrobras, orgulho de todos nós, hoje tem o seu nome manchado nas
colunas policiais e o seu escritório invadidos pela Polícia Federal.
Algo impensável uma década atrás.
Dilma, que até então se beneficiava de uma impecável carreira com foco
na administração e gerência já sente na pele os estilhaços das “bombas”
deflagradas a cada novo caso escabroso que envolve o nome Petrobras. A
sua progressiva queda nas pesquisas de popularidade é a prova inequívoca
de que algo está muito errado no seu governo, que não acertou no
gerenciamento da Petrobras assim como em outros pontos fundamentais como
a educação, saúde e infraestrutura.
E, como se não bastassem todos os problemas que fazem a alegria da
oposição e a desgraça do governo, a Petrobras declara um lucro
trimestral 30% menor do que o esperado. Nesta equação aparece claramente
o efeito do subsídio do governo durante esses últimos anos. Hoje a
Petrobras importa combustíveis a preços superiores do que os do mercado
interno.
Não há como fechar a conta: é hora de colher os amargos frutos de uma política demagógica mal elaborada.
A única coisa certa, independente do resultado da Copa ou das Eleições, é
o aumento dos preços dos combustíveis. Prepare-se, pois essa conta vem
aí inflacionada por anos de subsídios.
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