Atividades minerais no Estado do Tocantins
As atividades de mineração no Tocantins se resumem,
atualmente, a extração de minerais de uso imediato na construção civil
(areia, argila, rochas britadas e cascalho), água mineral e calcários
calcíticos e dolomíticos, e/ou magnesianos, para aplicação como insumo
básico na fabricação de cimento e corretivos de solos, respectivamente,
além de gemas (esmeralda, granada e quartzo). Em 2009 não houve produção
de rochas fosfáticas e de zirconita secundária em razão destes
empreendimentos estarem, naquele momento, em fase de implantação.
Registrou-se, ainda, em 2009, lavras experimentais de ouro e manganês.
Espera-se para 2012 o início da produção industrial do
fosfato de Arraias e o início da mineração em escala industrial da
zirconita de Jaú do Tocantins, além do desenvolvimento da produção de
ouro através de duas plantas de concentração nos municípios de
Natividade e Almas. Em Almas, ainda, a empresa Rio Novo Mineração Ltda.
terminou a reavaliação das reservas de ouro da antiga Mina do Paiol
(ex-CVRD), visando a sua possível implantação no ano de 2012, a qual
deverá produzir até 3 ton/ano de ouro. Espera-se, também, para este ano a
retomada dos garimpos de esmeralda de Monte Santo do Tocantins através
da concessão de Permissões de Lavras Garimpeiras - PLG’s à cooperativas
de garimpeiros formalmente constituídas. A CALTINS - Calcário Tocantins
Ltda. e a VALMESA Mineração Ltda. viabilizaram, em 2010, a produção de
minério de ferro a partir de uma jazida de poucos milhões de toneladas
no município de Lagoa da Confusão. Depósitos de ouro e minério de
manganês, ainda, não avaliados são, atualmente, alvos de lavras
experimentais com guias de utilização nos municípios de Natividade,
Porto Nacional, Monte do Carmo, Almas, Dianópolis, São Valério da
Natividade, Paranã, entre outros.
Nos últimos anos, a pesquisa mineral no Tocantins
revelou ocorrências, principalmente, de ouro, fosfato, minérios de
ferro, níquel e cobre, e rochas ornamentais, ainda, não avaliadas, ou em
fase de análise pelo DNPM, além de aumentar em muito as reservas de
calcários (o Estado, em 2009, foi o 7º produtor nacional de calcário
agrícola). Ainda, não foram descobertas reservas de grande porte destas
substâncias acima (com exceção, talvez, do fosfato), entretanto, a
continuidade da pesquisa mineral indica boas perspectivas.
São, também, promissores os resultados preliminares para
a detecção de reservas significativas de jazidas polimetálicas,
minérios de titânio, gemas, terras raras, etc.
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