domingo, 8 de junho de 2014

Atividades minerais no Estado do Tocantins

Atividades minerais no Estado do Tocantins

As atividades de mineração no Tocantins se resumem, atualmente, a extração de minerais de uso imediato na construção civil (areia, argila, rochas britadas e cascalho), água mineral e calcários calcíticos e dolomíticos, e/ou magnesianos, para aplicação como insumo básico na fabricação de cimento e corretivos de solos, respectivamente, além de gemas (esmeralda, granada e quartzo). Em 2009 não houve produção de rochas fosfáticas e de zirconita secundária em razão destes empreendimentos estarem, naquele momento, em fase de implantação. Registrou-se, ainda, em 2009, lavras experimentais de ouro e manganês.
 
Espera-se para 2012 o início da produção industrial do fosfato de Arraias e o início da mineração em escala industrial da zirconita de Jaú do Tocantins, além do desenvolvimento da produção de ouro através de duas plantas de concentração nos municípios de Natividade e Almas. Em Almas, ainda, a empresa Rio Novo Mineração Ltda. terminou a reavaliação das reservas de ouro da antiga Mina do Paiol (ex-CVRD), visando a sua possível implantação no ano de 2012, a qual deverá produzir até 3 ton/ano de ouro. Espera-se, também, para este ano a retomada dos garimpos de esmeralda de Monte Santo do Tocantins através da concessão de Permissões de Lavras Garimpeiras - PLG’s à cooperativas de garimpeiros formalmente constituídas. A CALTINS - Calcário Tocantins Ltda. e a VALMESA Mineração Ltda. viabilizaram, em 2010, a produção de minério de ferro a partir de uma jazida de poucos milhões de toneladas no município de Lagoa da Confusão. Depósitos de ouro e minério de manganês, ainda, não avaliados são, atualmente, alvos de lavras experimentais com guias de utilização nos municípios de Natividade, Porto Nacional, Monte do Carmo, Almas, Dianópolis, São Valério da Natividade, Paranã, entre outros.
 
Nos últimos anos, a pesquisa mineral no Tocantins revelou ocorrências, principalmente, de ouro, fosfato, minérios de ferro, níquel e cobre, e rochas ornamentais, ainda, não avaliadas, ou em fase de análise pelo DNPM, além de aumentar em muito as reservas de calcários (o Estado, em 2009, foi o 7º produtor nacional de calcário agrícola). Ainda, não foram descobertas reservas de grande porte destas substâncias acima (com exceção, talvez, do fosfato), entretanto, a continuidade da pesquisa mineral indica boas perspectivas.
 
São, também, promissores os resultados preliminares para a detecção de reservas significativas de jazidas polimetálicas, minérios de titânio, gemas, terras raras, etc.
 

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