História de Tocantins
Os pioneiros e a força de sua raça
Segundo estudiosos, o homem está na América há mais de 12 mil anos, vindo da Ásia para o Alasca através do estreito das eras glaciais, quando o nível do mar foi rebaixado, unindo a Sibéria ao Alasca, pelo estreito de Bering. Por isso, acredita-se que foram os grupos humanos de origem asiática que começaram o povoamento das Américas.
Esses nativos, chamados de “índios” pelos descobridores europeus, que pensavam ter chegado à Índia, formam povos com diferenças tanto na raça quanto na língua. Vivendo da caça e coleta, depois passaram a dominar a agricultura (milho, mandioca, fumo), usar cerâmica, ferramentas e armas (arco e flecha). No trabalho, o homem caça, pesca, faz guerra; a mulher planta, cozinha. A coivara, queimada da mata antes do plantio, ainda hoje uma prática da agricultura brasileira herdada dos primeiros habitantes do Brasil.
Quatro séculos após o descobrimento do Brasil, no ano de 1910, Cândido Mariano da Silva Rondon fundou o Serviço de Proteção ao índio (hoje FUNAI), depois de chefiar uma missão para construir a linha telegráfica entre Cuiabá e Vale do Araguiaia. Até então os índios eram abatidos a tiros. A partir da Comissão Rondon, a sobrevivência das tribos do Brasil Central e da Amazônia passou a ser questionada no Brasil. Merecidamente, o marechal Rondon é considerado o defensor dos índios.
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