O ciclo do ouro no Brasil inicia-se com a descoberta do metal, por volta
de 1695, quando a bandeira comandada por Manoel Garcia Cunha (o
“Velho”), ao buscar água no Córrego Tripuí, deparou com um material
desconhecido que chamou de “granitos cor de aço”
e que mais tarde constatou ser “ouro de fino quilate” revestido por
camada de paládio. A exploração de ouro em Minas Gerais marcou
definitivamente a história do país
e do mundo, ao dominar a produção global durante todo o século XVIII.
Das pouco mais de 1400 toneladas produzidas neste período, a Capitania
de Minas Gerais contribuiu com nada menos que 700 toneladas que
representavam 50% da produção mundial no período. Essa situação perdurou
até o início do século XIX, quando o ouro passou a ocupar um plano
secundário na economia nacional.
Desde os tempos do Brasil Colônia a indústria extrativa mineral
atrai investidores para o território mineiro. Naquela época, os
portugueses possuíam o monopólio da atividade na Capitania e
concentravam recursos na prospecção e exploração de ouro e pedras
preciosas, principalmente diamante, encontrados com facilidade na
superfície do solo. Décadas mais tarde descobriu-se que o subsolo das
Minas Gerais também guardava outras “jóias”, igualmente valiosas e em quantidades jamais sonhadas pelos representantes da Coroa Portuguesa.
A mineração, sob controle do capital inglês, iniciou-se com vários
grupos, sendo um deles a Imperial Brazilian Mining Association, em Gongo
Soco, município de Caeté, em 1824. Há quase 300 anos o rico
Quadrilátero Ferrífero da região central de Minas Gerais vem sendo
intensamente explorado. O processo de fundição
do ferro, antes realizado de forma artesanal em pequenas forjas, foi
implantado de forma industrial na bacia do rio das Velhas, em Caeté, por
volta de 1860, e em 1917 instalou-se em Sabará a Companhia Siderúrgica
Belgo Mineira. No decorrer do século XX e neste início do século XXI, o
minério de ferro transformou-se num dos pilares da economia mineral,
além de item importante na pauta de exportações do país.
A
região foi responsável por toda a riqueza e prosperidade
experimentadas, durante séculos, por Minas Gerais. Estes méritos, no
entanto, vieram acompanhados por uma triste herança deixada pela
exploração dos recursos minerais e, também, pela atividade mineradora em
si: a degradação do meio físico com o aumento da dispersão de metais
pesados associados à exploração do ouro. Somente agora mecanismos de
controle dos impactos associados à mineração estão sendo implementados.
Simultaneamente ao início do ciclo do ouro, artesãos portugueses em
Vila Rica iniciaram a utilização da pedra sabão como matéria prima na
construção civil, manufatura de utensílios domésticos e produção de
obras de arte. Essa situação modificou-se, radicalmente, com o declínio
da exploração aurífera e mais tarde, por volta da segunda metade do
século XX a pedra sabão passou a ser utilizada como talco industrial e
produto para uso em acabamento na construção civil.
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