domingo, 13 de julho de 2014

MINA DE DIAMANTE DE CATOCA- ANGOLA

MINA DE DIAMANTE DE CATOCA- ANGOLA

MISSÃO, VISÃO E VALORESSurgida da iniciativa do governo angolano de desenvolver o primeiro kimberlito nacional, Catoca tem como: Missão:• Recuperar de forma sustentável reservas diamantíferas, assegurando que os nossos produtos se distingam internacionalmente pelo seu valor e elevada qualidade, promovendo o desenvolvimento, a responsabilidade socioambiental e um clima organizacional positivo, assente em práticas seguras, valores e princípios éticos.Visão:• Estar entre as 3 maiores Empresas diamantíferas do Mundo em facturação• Aprofundar a cadeia de valor e diversificar a actividade (subproduto)• Inovar as tecnologias e técnicas produtivas, de forma a aumentar a produção e produtividade• Expandir a área de actuação para além do território angolano Valores:• Crença• Ética• Respeito• Confiança• Segurança• Disciplina• Solidariedade• Comprometimento• Excelência• Inovação• Competitividade
Uma Complexa EstruturaA estrutura geológica da mina de Catoca é complexa e o corpo mineralizado subdivide-se em três partes bem diferentes. A parte central, até os 200m de profundidade, é composta por rochas vulcanogêneo-sedimentares (kimberlito tufístico). A parte que circunda as paredes da chaminé tem forma de anel e é composta por kimberlitos e rochas derivadas dos mesmos – representa o principal minério industrial (kimberlito porfírico). A parte central do corpo mineralizado, abaixo de 260m, é composta por brechas kimberlíticas autolíticas. Até uma profundidade de 100m, o teor médio dos diamantes (soma de kimberlitos porfírico e tufístico) está distribuído desigualmente. Sendo a parte ocidental mais rica que a oriental. As propriedades físicas das rochas encaixantes são constituídas por gneisses – friáveis na parte superior. Já na profundidade de 65 a 75m, estas rochas são representadas por várias espécies de material monolítico sólido. As propriedades físicas e mecânicas dos kimberlitos nos níveis superiores revelam sua baixa resistência, fácil trituração e elevada autodesintegração.
As reservas estão resumidas abaixo:

Os dados geológicos e a capacidade de produção e tratamento mostram uma capacidade de exploração da mina de mais de 40 anos.

Endereço:
HISTORIAL DA MINA DE CATOCAA exploração do kimberlito de Catoca teve inicio aos 11 de Fevereiro de 1997 com um tempo de vida inicialmente previsto para 40 anos até a profundidade de 400 m. A Chaminé Kimberlítica ocupa uma área de 64 hectares (990x915m). , devendo a Mina atingir no seu limite final um diâmetro aproximado de 1650x1650 m. Em 2011 foi elaborado novo projecto para optimização das condições técnicas-económicas de aproveitamento do jazigo, tendo como resultado os seguintes principais parâmetros: ESTRUTURA ORGÂNICA DO DEMO Departamento de Exploração Mineira agrega 6 sectores, nomeadamente: Trabalhos Preparatórios, Explosivos,Toografia e Geodesia, Planeamento Mineiro, Terraplanagem e Operações Mineiras que agrega quatro (4) Equipas que laboram em turnos rotativos. O Chefe de Departamento é coadjuvado por dois adjuntos, sendo um para as Operações Mineiras e outro para o Planeamento Mineiro.OBJECTIVOS DO DEPARTAMENTO DE MINERAÇÃO “DMIN”O DMIN é a estrutura na empresa focada no desenvolvimento das actividades de mineração, com base em regras e princípios específicos, para garantir remoção do estéril e a extracção racional e optimizada do minério da chaminé kimberlítica e seu respectivo fornecimento as Centrais de Tratamento. SISTEMA DE MINERAÇÃOA chaminé kimberlitica de Catoca é explorada a Céu Aberto, utilizando o sistema de mineração com escavação por avanço e transporte rodoviário. O “Flowsheet” tecnológico inclui o desmonte directo do maciço de estéril, com a particularidade das rochas duras serem submetidas ao desmonte com explosivos e posterior carregamento com escavadeiras para as pilhas de estéril. A extracção do minério é feito com recurso a escavação directa precedida de escarificação com tratores de esteiras. PLANEAMENTO E OPERAÇÕESO design e o planeamento da sequência das operações mineiras, a monotorização em tempo real, assim como o estudo e análise dos principais indicadores da Mina é assegurado pelo Sector de Planeamento Mineiro, que mantém uma forte interação com os demais Sectores do DMIN.O disign e o planeamento é feito com recurso ao software Datamine e o monitoramento das operações pelo software SmartMine “Sistema que permite uma gestão integral e em tempo real dos activos na Mina”, bem como o processamento automático da produção.Até 2012 foram removidos 97,2 milhões de m3 de estéril e extraídos 48,1 milhões de m3 de minério, totalizando 145,3 milhões de m3 de massa mineira.EQUIPAMENTOS UTILIZADOS - Camiões rigidos de 100 toneladas de capacidade, 29 unidades;- Escavadeiras de 4,5 - 5 m3 de capacidade, 6 unidades;- Escavadeiras de 7 – 18 m3 de capacidade, 19 unidades;- Pás-Carregadeiras de 4 a 7 m3 de capacidade, 9 unidades;- Equipamentos Auxiliares, 20 unidades.- Mais de 5 km de correia transportadora e 1 sistema de formação de escombreira de última geração.COMPLEXIDADESA existência de rochas de grande dureza, bem como de águas subterrâneas e pluviais em vários pontos da Mina, constituem entre outras, as grandes complexidades para o processamento normal das operações. O desmonte com explosivos em detrimentro do arranque mecânico (com escavadeira) e métodos combinados de drenagem e bombeamento das águas, são aplicados para mitigar o problema no geral e preservar a estabilidade dos taludes, cuja complexidade aumenta com o aumento da profundidade da Mina, e que, constitue o grande desafio para os técnicos do Departamento de Mineração.DESAFIOS DO DMIN• Melhorar a eficiência operacional da Mina em todos os níveis; • Diagnosticar os principais factores com impacto na produção e produtividade, implementar medidas correctivas e acções tendentes a melhorar a eficiência operacional;• Mapear os principais indicadores técnico-económicos da Mina, com enfoque na estrutura de custos;• Promover acções tendentes a elevar o desenvolvimento humano no Departamento;

A exploração do Kimberlito da Sociedade Mineira de Catoca é feita a céu aberto utilizando o sistema de mineração com escavação por avanços e transporte rodoviário. A "flowsheet" tecnológica prevê o desmonte directo do maciço do estéril e a extração do minério usando escavadeiras e camiões basculantes. O minério, então, é levado à Central de Tratamento e ao depósito de minério. E o maciço do estéril é levado para as escombreiras externas.Já a recuperação de diamantes é feita com tecnologia russa. O minério bruto é transportado por camiões até a rampa da Central de Tratamento e descarregados em três tremonhas - munidas de grelhas estacionárias com orifícios quadrados por dentro. O minério é britado nas grelhas pelo carregador até passar pelas aberturas. Os alimentadores de placa, situados debaixo das tremonhas, carregam regularmente o minério extraído nos moinhos de autodesintegração húmida. O produto dessa operação entra nos classificadores espirais que fazem a classificação hidráulica conforme a granulometria. Dos classificadores, o minério é canalizado por escoamento livre para os crivos e as lamas de granulometria inferiores à prevista vão para a bacia de rejeitados.

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