MINA DE DIAMANTE DE CATOCA- ANGOLA
MISSÃO, VISÃO E VALORESSurgida da iniciativa do governo angolano de desenvolver o primeiro kimberlito nacional, Catoca tem como: Missão:•
Recuperar de forma sustentável reservas diamantíferas, assegurando que
os nossos produtos se distingam internacionalmente pelo seu valor e
elevada qualidade, promovendo o desenvolvimento, a responsabilidade
socioambiental e um clima organizacional positivo, assente em práticas
seguras, valores e princípios éticos.Visão:• Estar entre as 3 maiores Empresas diamantíferas do Mundo em facturação• Aprofundar a cadeia de valor e diversificar a actividade (subproduto)• Inovar as tecnologias e técnicas produtivas, de forma a aumentar a produção e produtividade• Expandir a área de actuação para além do território angolano Valores:• Crença• Ética• Respeito• Confiança• Segurança• Disciplina• Solidariedade• Comprometimento• Excelência• Inovação• Competitividade
Uma
Complexa EstruturaA estrutura geológica da mina de Catoca é complexa e o
corpo mineralizado subdivide-se em três partes bem diferentes. A parte
central, até os 200m de profundidade, é composta por rochas
vulcanogêneo-sedimentares (kimberlito tufístico). A parte que circunda
as paredes da chaminé tem forma de anel e é composta por kimberlitos e
rochas derivadas dos mesmos – representa o principal minério industrial
(kimberlito porfírico). A parte central do corpo mineralizado, abaixo de
260m, é composta por brechas kimberlíticas autolíticas. Até uma
profundidade de 100m, o teor médio dos diamantes (soma de kimberlitos
porfírico e tufístico) está distribuído desigualmente. Sendo a parte
ocidental mais rica que a oriental. As propriedades físicas das rochas
encaixantes são constituídas por gneisses – friáveis na parte superior.
Já na profundidade de 65 a 75m, estas rochas são representadas por
várias espécies de material monolítico sólido. As propriedades físicas e
mecânicas dos kimberlitos nos níveis superiores revelam sua baixa
resistência, fácil trituração e elevada autodesintegração.
As reservas estão resumidas abaixo:
Os dados geológicos e a capacidade de produção e tratamento mostram uma capacidade de exploração da mina de mais de 40 anos.
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HISTORIAL
DA MINA DE CATOCAA exploração do kimberlito de Catoca teve inicio aos
11 de Fevereiro de 1997 com um tempo de vida inicialmente previsto para
40 anos até a profundidade de 400 m. A Chaminé Kimberlítica ocupa uma
área de 64 hectares (990x915m). , devendo a Mina atingir no seu limite
final um diâmetro aproximado de 1650x1650 m. Em 2011 foi elaborado novo
projecto para optimização das condições técnicas-económicas de
aproveitamento do jazigo, tendo como resultado os seguintes principais
parâmetros: ESTRUTURA
ORGÂNICA DO DEMO Departamento de Exploração Mineira agrega 6 sectores,
nomeadamente: Trabalhos Preparatórios, Explosivos,Toografia e Geodesia,
Planeamento Mineiro, Terraplanagem e Operações Mineiras que agrega
quatro (4) Equipas que laboram em turnos rotativos. O Chefe de
Departamento é coadjuvado por dois adjuntos, sendo um para as Operações
Mineiras e outro para o Planeamento Mineiro.OBJECTIVOS
DO DEPARTAMENTO DE MINERAÇÃO “DMIN”O DMIN é a estrutura na empresa
focada no desenvolvimento das actividades de mineração, com base em
regras e princípios específicos, para garantir remoção do estéril e a
extracção racional e optimizada do minério da chaminé kimberlítica e seu
respectivo fornecimento as Centrais de Tratamento. SISTEMA
DE MINERAÇÃOA chaminé kimberlitica de Catoca é explorada a Céu Aberto,
utilizando o sistema de mineração com escavação por avanço e transporte
rodoviário. O “Flowsheet” tecnológico inclui o desmonte directo do
maciço de estéril, com a particularidade das rochas duras serem
submetidas ao desmonte com explosivos e posterior carregamento com
escavadeiras para as pilhas de estéril. A extracção do minério é feito
com recurso a escavação directa precedida de escarificação com tratores
de esteiras. PLANEAMENTO E OPERAÇÕESO design e o planeamento da
sequência das operações mineiras, a monotorização em tempo real, assim
como o estudo e análise dos principais indicadores da Mina é assegurado
pelo Sector de Planeamento Mineiro, que mantém uma forte interação com
os demais Sectores do DMIN.O
disign e o planeamento é feito com recurso ao software Datamine e o
monitoramento das operações pelo software SmartMine “Sistema que permite
uma gestão integral e em tempo real dos activos na Mina”, bem como o
processamento automático da produção.Até
2012 foram removidos 97,2 milhões de m3 de estéril e extraídos 48,1
milhões de m3 de minério, totalizando 145,3 milhões de m3 de massa
mineira.EQUIPAMENTOS UTILIZADOS - Camiões rigidos de 100 toneladas de
capacidade, 29 unidades;- Escavadeiras de 4,5 - 5 m3 de capacidade, 6
unidades;- Escavadeiras de 7 – 18 m3 de capacidade, 19 unidades;-
Pás-Carregadeiras de 4 a 7 m3 de capacidade, 9 unidades;- Equipamentos
Auxiliares, 20 unidades.- Mais de 5 km de correia transportadora e 1
sistema de formação de escombreira de última geração.COMPLEXIDADESA
existência de rochas de grande dureza, bem como de águas subterrâneas e
pluviais em vários pontos da Mina, constituem entre outras, as grandes
complexidades para o processamento normal das operações. O desmonte com
explosivos em detrimentro do arranque mecânico (com escavadeira) e
métodos combinados de drenagem e bombeamento das águas, são aplicados
para mitigar o problema no geral e preservar a estabilidade dos taludes,
cuja complexidade aumenta com o aumento da profundidade da Mina, e que,
constitue o grande desafio para os técnicos do Departamento de
Mineração.DESAFIOS DO DMIN• Melhorar a eficiência operacional da Mina em
todos os níveis; • Diagnosticar os principais factores com impacto na
produção e produtividade, implementar medidas correctivas e acções
tendentes a melhorar a eficiência operacional;• Mapear os principais
indicadores técnico-económicos da Mina, com enfoque na estrutura de
custos;• Promover acções tendentes a elevar o desenvolvimento humano no
Departamento;
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A
exploração do Kimberlito da Sociedade Mineira de Catoca é feita a céu
aberto utilizando o sistema de mineração com escavação por avanços e
transporte rodoviário. A "flowsheet" tecnológica prevê o desmonte
directo do maciço do estéril e a extração do minério usando escavadeiras
e camiões basculantes. O minério, então, é levado à Central de
Tratamento e ao depósito de minério. E o maciço do estéril é levado para
as escombreiras externas.Já a recuperação de diamantes é feita com
tecnologia russa. O minério bruto é transportado por camiões até a rampa
da Central de Tratamento e descarregados em três tremonhas - munidas de
grelhas estacionárias com orifícios quadrados por dentro. O minério é
britado nas grelhas pelo carregador até passar pelas aberturas. Os
alimentadores de placa, situados debaixo das tremonhas, carregam
regularmente o minério extraído nos moinhos de autodesintegração húmida.
O produto dessa operação entra nos classificadores espirais que fazem a
classificação hidráulica conforme a granulometria. Dos classificadores,
o minério é canalizado por escoamento livre para os crivos e as lamas
de granulometria inferiores à prevista vão para a bacia de rejeitados.
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