GRANADA
Quando se fala de granada, em Gemologia, não se está designando uma espécie mineral, mas sim um grupo de minerais que possuem várias características semelhantes...
Usualmente, associa-se as granadas à cor vermelha, mas elas podem ter várias outras cores, incluindo o incolor, exceto na cor azul. Não apresentam clivagem o que, aliado ao fato de serem do sistema cúbico, facilita bastante sua lapidação, pois não há necessidade de se orientar o cristal para lapidá-lo.
Esses minerais são silicatos que cristalizam no sistema cúbico, exibindo muito frequentemente cristais granulares (daí seu nome), bem formados, com todas as faces (cristais euédricos). Podem ser, por exemplo, dodecaedros, que têm doze faces. Eles não costumam ser grandes, mas achou-se na Noruega um cristal de granada de 2,30 m de diâmetro e 37,5 t, o maior de que se tem notícia.
As granadas são transparentes a semitransparentes ou opacas, de brilho vítreo e resinoso, graxo ou adamantino. A dureza varia de 6,5 a 7,5 e a densidade, de 3,50 a 4,20. Traço branco, fratura concóide, quebradiça, irregular. A granada pode ocorrer também em massas granulares compactas.
As espécies mais comuns são almandina (a mais usada como gema), grossulária, spessartita, andradita, piropo e uvarovita. Elas possuem diversas variedades, como rodolita, hessonita, tsavorita e topazolita, por exemplo.
As três fotos abaixo são do Portal das Joias e mostram a Spessartita.
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