Opalescência
Este
termo é utilizado para definir o aspecto leitoso de alguns materiais
gemológicos, especialmente o da opala comum e de algumas
pedras-da-lua.
A
opalescência deve-se ao denominado Efeito Tyndall, que consiste na
dispersão da luz através de pequenas partículas de matéria dispostas em
sua trajetória, no interior da gema, formando um feixe ou nuvem
visível. O fenômeno é exatamente o mesmo que se observa quando um raio
de luz ilumina as partículas de pó dispersas na atmosfera de uma
habitação.
Iridiscência
Jogo de cores exibido pelas opalas ditas preciosas ou nobres, mas não pelas opalas comuns.
À
diferença da maior parte das gemas, cujas cores resultam da absorção
seletiva da luz, as cores iridiscentes da opala preciosa são causadas
por fenômenos de difração e interferência da luz devidos, por sua vez, à
reflexão e à refração em fissuras ou fraturas no interior da gema.
Por este motivo, as cores iridiscentes possuem elevada pureza
espectral.
Iridiscência ou jogo de cores em Opala
Diferentemente
de outras gemas, a opala não é um material cristalino, mas um gel de
sílica endurecido e hidratado, de composição SiO2.nH2O. Embora tenha
assumido o estado sólido, ainda retém quantidades consideráveis de
água, que variam, geralmente, entre 3 e 10%. As variedades desta gema
são translúcidas - raramente transparentes - e, com exceção da opala de
fogo, não devem ser submersas em líquidos densos, devido a sua alta
porosidade.
A
opala ocorre em depósitos primários, preenchendo fraturas em arenitos,
ou em depósitos secundários, e procedem, em sua maior parte, de três
países:
1) Austrália: opalas branca e negra (maior produtor mundial, em volume e qualidade);
2) México: opalas de fogo, branca e de água;
3) Brasil: opala branca e de fogo; pequeníssima produção de opala negra, em Pedro II (Piauí); opala de fogo em Capão Grande e Campos Borges (Rio Grande do Sul) e opala verde amarelada a marrom amarelada, às vezes com efeito olho-de-gato (Bahia)
1) Austrália: opalas branca e negra (maior produtor mundial, em volume e qualidade);
2) México: opalas de fogo, branca e de água;
3) Brasil: opala branca e de fogo; pequeníssima produção de opala negra, em Pedro II (Piauí); opala de fogo em Capão Grande e Campos Borges (Rio Grande do Sul) e opala verde amarelada a marrom amarelada, às vezes com efeito olho-de-gato (Bahia)
Esfera de Opala - Foto: Super Marina
O
principal tratamento a que se submetem as opalas é o tingimento. O
processo consiste em submergí-las em solução de açúcar ou mel (para
saturar o material) e, em seguida, tratá-las com ácido sulfúrico, para
carbonizar o açúcar e torná-las negras. A impregnação com resinas é uma
prática corrente, utilizada com a finalidade de melhorar a qualidade e
aumentar sua durabilidade.
Embora
a opala sintética seja comercializada desde 1974, os substitutos
encontrados com maior frequência no mercado são as pedras compostas.
Entre os dobletes, o mais comum é formado por opala na parte superior,
geralmente em forma de domo, e ônix ou outro material escuro na
inferior.
Entre
os tripletes, o mais usual está composto de quartzo, vidro ou outro
material incolor na parte superior, em forma de domo, uma fina camada
de opala na porção intermediária e ônix ou outro material escuro na
parte inferior.
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