sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Aonde andamos: Dilma aceita negociar com terroristas, mas nunca com as empresas de pesquisa mineral...

Aonde andamos: Dilma aceita negociar com terroristas, mas nunca com as empresas de pesquisa mineral...


Por vários anos o “novo” Marco Regulatório da Mineração foi elaborado, homeopaticamente, transitando entre os corredores e obscuras salas de Brasília.

Apesar de ser o Marco da Mineração nunca o governo Dilma ouviu ou chamou para a mesa de negociação os representantes das centenas de empresas de mineração e de pesquisa mineral de pequeno a médio porte que investem no Brasil.

Um erro fantástico, já que são essas as empresas que descobrem a maioria das jazidas do Brasil e as que mais investem, a fundo perdido, em prospecção e pesquisa.

Talvez não nos convidaram para a mesa de negociação por sermos um bando de “aventureiros e especuladores” como o Ministro Lobão chamou a todos, indiscriminadamente, em julho de 2013. 

Ou por sermos um grupo de “especuladores” que investe em pesquisa mineral sete vezes mais em um ano do que a CPRM investiu em dez anos, o que desnuda a ineficiência do governo neste setor...

Ou porque o Marco Regulatório, na versão deste governo, visava entre outras coisas, extinguir as empresas que fazem a pesquisa mineral neste país, acabando com o direito de prioridade...


A indignação que nos acometeu em 2013 é reativada, de tempos em tempos, quando vemos o retrocesso que a pesquisa mineral sofreu nesses últimos anos.

As notícias que temos no dia a dia são sobre corrupção nas estatais, economia em queda, fuga de investidores, quebra de empresas e desemprego no setor.

Onde estão as boas notícias?

Aquelas que falam sobre novas descobertas minerais e novas minas entrando em produção?

Essas são as notícias que gostaríamos de ver sistematicamente na mídia, mas, infelizmente, elas são cada vez mais raras neste Brasil sem esperanças...

Para piorar tudo a nossa Presidente Dilma, em uma clássica estratégia eleitoreira, usou a tribuna da ONU para fazer um dos mais grosseiros erros da história da política externa brasileira.

Dilma, do alto do púlpito, como uma Deusa da negociação e da diplomacia, estende, magnanimamente a mão (o que não ocorre aqui no Brasil) ao famigerado grupo terrorista Estado Islâmico, que mata crianças, escraviza e decapita jornalistas e turistas dizendo: “  o uso da força, em vez da diplomacia, gera o acirramento dos conflitos “.

Belas palavras, mas vazias, pois, como bem sabemos, essa disposição negocial, não existe aqui no nosso próprio território.

Com essa fala Dilma promoveu um grupo terrorista ao status de um Estado ao mesmo nível dos Estados Unidos.

Para nós da mineração este discurso de Dilma é um tapa na cara: ela está preparada para negociar com os piores assassinos do mundo, mas nunca fez um convite para negociação às empresas de pesquisa mineral que enriquecem o Brasil, descobrindo jazidas, empregando milhares e investindo bilhões a fundo perdido.

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