As recomendações de venda, por baixa performance, de várias agências e bancos não ajudaram a Vale. A mineradora enfrenta uma de suas piores crises históricas, com as ações batendo recordes negativos, sem crescimento e com uma acentuada falta de confiança do seu investidor causada, segundo muitos, por mau gerenciamento.
Enquanto o mundo mineral desaba e inúmeras mineradoras são obrigadas a fechar as suas minas de minério de ferro e a própria Vale tem o pior desempenho em décadas o seu Presidente, Murilo Ferreira, vem a público e faz uma das entrevistas mais estapafúrdias dizendo que “não há crise na mineração”.
Talvez Murilo deva explicar melhor aos seus acionistas, o que ocasionou as perdas de mais de 75% no valor de mercado da Vale em apenas 4 anos.
De qualquer forma, acossada pela “crise” que segundo Murilo não existe, por bancos que teimam em depreciá-la e por uma crise de confiança que afugenta o seu bem mais precioso, os seus acionistas, a Vale tenta reagir e troca a sua diretoria mais importante. Entra o geólogo Peter Poppinga na Diretoria de Ferrosos, no lugar de José Carlos Martins.
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