Elk Creek, o mais novo depósito de
nióbio está na reta final
O jazimento de nióbio de Elk Creek, no Nebraska,
será a nova ameaça à supremacia brasileira.
A jazida de Elk Creek (veja o mapa geofísico
acima, gravimetria a esquerda e mag a direita), está associada a uma
intrusiva carbonatítica de 8km de diâmetro coberta por 200 metros de sedimentos. A
única forma de descobrir esse jazimento é por meios indiretos como a
gravimetria e a magnetometria.
É esta jazida, que está entrando,em breve em
produção, que será a mais nova competidora das gigantes brasileiras de
Araxá e Catalão.
As jazidas da CBMM em Araxá são as maiores e
melhores jazidas de nióbio do mundo. Somente a CBMM fornece 85% de toda
a demanda mundial de nióbio.
O nióbio é um elemento importante e estratégico,
que, mesmo em pequenas quantidades, aumenta as propriedades mecânicas do
aço e que pode produzir as chamadas “super-ligas” usadas na indústria
aeroespacial e nas usinas nucleares.
As principais jazidas brasileiras são:
-
Catalão (Anglo American Bozzano Simonsen): com 3,95Mt a 0.8% Nb2O5 na jazida VII e com 2,4Mt a 1,5% de Nb2O5 na mina BV.
-
Araxá (CBMM – Moreira Sales e Molycorp) com 168,2Mt a 1,87% de Nb2O5
Ao todo o Brasil tem 175Mt a 1,84% de
Nb2O5 o que é muito superior aos demais projetos mundiais como
os do Canadá e o dos Estados Unidos (ELK ).
O depósito de nióbio e titânio de Seis Lagos não tem investimento
sufic
Elk Creek, o mais novo depósito de
nióbio está na reta final
Elk Creek, quando comparado com os jazimentos
brasileiros , é razoavelmente modesto.
Em janeiro
a Niocorp publicou um relatório NI 43-101 com uma reserva
indicada de
28.2 Mt @ 0.63% Nb2O5 e uma reserva inferida de 132,8Mt @ 0,55% Nb2O5.
Isto faz de Elk Creek um competidor sério para o mercado americano e
europeu.
A alemã ThyssenKrupp já assinou um offtake com a Niocorp para a
compra antecipada de 3.750t de ferro-nióbio por ano, o que corresponde a
50% de toda a produção projetada da Niocorp.
Esta compra equivale a 4% do consumo mundial. O
que significa que as brasileiras já estão perdendo mercado com a entrada
de Elk Creek.
A competição de Elk Creek só ocorre por razões
obviamente geopolíticas.
Uma mina com teores baixos (0,55% Nb2O5), custos
operacionais muito elevados, de uma lavra subterrânea, que tem que lidar
com 200m de cobertura, nunca poderá produzir um nióbio a preço mais
competitivo que o nióbio brasileiro onde essas condições adversas não
existem.
iente para que suas reservas possam ser certificadas e, portanto,
não estão sendo incluídos neste cálculo.
Pois é contra essa potência que a americana
Niocorp, a dona de Elk Creek, quer competir.
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