Petrobras: o preço da corrupção
Depois de negar veementemente as acusações de corrupção em suas
transações a Petrobras, forçada pelas circunstâncias, capitula e
confessa.
A corrupção instalada no seu meio vai custar aos acionistas o equivalente a dez bilhões de reais.
Este é o número publicado pelo O Globo que reflete a auditoria feita na estatal.
Auditoria, aliás, forçada pela recusa da PriceWaterhouseCoopers em
assinar os balanços, o que causou inúmeros prejuízos e embaraços à nossa
estatal, que ainda tem que responder aos acionistas estrangeiros que
agora já poderão quantificar os seus prejuízos.
São considerados, nestes dez bilhões os casos Abreu e Lima, Comperj,
Repar, Replan, Henrique Lage e do gasoduto Urucu-Manaus e Cabiúnas.
Ou seja, ainda existem vários casos já denunciados que não foram
considerados e que, com certeza irão subtrair, mais ainda, o dinheiro
público.
Estas perdas financeiras podem aparecer no balanço do terceiro trimestre
que ainda não foi publicado. É um prejuízo considerável em uma empresa
que está mergulhada na maior dívida do mundo e que tem um valor de
mercado em queda, atingindo hoje US$123,4 bilhões.
Apesar da péssima notícia as ações da Petrobras sobem mais do que 5%.
O motivo é que o mercado já havia precificado o prejuízo e, agora, espera uma menor ingerência do Governo Dilma na Petrobras.
Será?
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