Geólogos acreditam na extração econômica de ouro e metais preciosos nos esgotos
Estudos feitos pela Universidade do Estado do Arizona estimaram que uma
cidade de 1 milhão de habitantes joga no esgoto o equivalente a 13
milhões de dólares por ano em metais preciosos.
Os metais preciosos, ouro, prata, platina, paládio junto com outros
metais como o cobre, vanádio, zinco, chumbo e estanho fazem parte do
lixo jogado todos os dias no esgoto.
Um grande número de novos produtos industriais como shampoos,
detergentes e até roupas (com prata para reduzir o odor) estão
enriquecendo o valor dos resíduos sólidos que não são processados em
plantas de filtragem e tratamento de água.
Nos oito anos que os estudos foram feitos, quando foram testados
mensalmente os esgotos, chegou-se a uma conclusão extraordinária: o
material sólido tem, em média 28g/t de prata, 0,6% de cobre, 49g/t de vanádio e 0,4g/t de ouro.
Os teores de ouro e de cobre são compatíveis com os teores médios de
algumas minas econômicas famosas como a de Paracatu ou dos pórfiros de
cobre ao redor do mundo.
Imagine ter verdadeiras minas de ouro a partir do sujo esgoto de uma cidade como S. Paulo, que polui os rios e o mar...
Não é ficção científica e pode ser feito economicamente!
O tratamento dos esgotos é feito nos Estados Unidos e em vários lugares
do mundo (veja acima), mas, por enquanto, só a água é recuperada podendo
ser imediatamente consumida pela população.
Já o resíduo sólido do tratamento dos esgotos onde estão os metais
preciosos e que, depois do processo pode ser transformado em
fertilizante e bioplásticos reduzindo ainda mais os custos do processo
de tratamento.
Mais importante que tudo, a mineração dos esgotos irá viabilizar duas das maiores riquezas da humanidade: a água e o meio ambiente.
A mineração a serviço do meio ambiente...
Nenhum comentário:
Postar um comentário